𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒, 𝖗𝖎𝖈𝖍𝖆𝖗𝖑𝖎𝖘𝖔𝖓

Mɪɴʜᴀ ᴍᴜʟʜᴇʀ

POV' LEITORA

O perfume aveludado e enjoativo que fluía daquele ambiente refinado era sensitivo.

Eu estava em um dos muitos compromissos que Richarlison participava, era o quinto só esta semana!

Que chatice.

Particularmente lugares como este não fazem o meu feitio, acontece que a participação de Richarlisom nesses eventos eram essenciais para a sua carreira, e eu como uma ótima namorada estou aqui, ao seu lado.

Faço questão de dar total apoio a ele, é o mínimo que posso fazer, já que mesmo com a agenda lotada de seus treinos e afazeres ele mostra estar totalmente disposto a mim, tão fofo.

— Você 'tá tão gostosa nesse vestido.- fala em meu ouvido pondo suas mãos em meus quadris.- é, retiro o que disse.

— Controla esse seu amiguinho aí embaixo pombo.- digo já sentindo seu membro pressionar meu traseiro.

— Não sei se aguento.- confessa apertando minha cintura e deixando um beijo molhado em meu pescoço.

— Ri-Richarlison.- um gemido involuntário escapa de meus lábios ao sentir sua boca entrar em contato com minha pele— Estamos em público.

— Então vamos sair daqui.- segurando minha mão ele nos tira do local com um certo desespero, por um lado estava feliz por finalmente sair dali, mas por outro, eu temia, o que esse homem 'tá fazendo...— Vamos 'pro carro.

Não digo nada, apenas me deixo ser levada pelo maior, eu confio nele, então não tinha do que reclamar, eu acho.

POV' RICHARLISON

Eu estava completamente louco, fora de si.

Excitado...

Aquela mulher me quebrava de uma forma inexplicável, seu jeitinho doce e inocente  era o que mais me engabelava, sua voz conseguia soar sensual mesmo quando era verbalizada normalmente, seu corpo, era com certeza minha perdição.

Suas curvas eram um labirinto repleto de obstáculos para minhas mãos, minhas melhores noites sempre foram as que passei ao lado, noites quentes e saborosas.

Com tantos eventos a meu cumprimento não venho a vendo com frequência ultimamente, fazem duas semanas desde a nossa última transa, eu estava necessitado, eu precisava dela, precisava sentir seu corpo se colidindo contra o meu, mas não hoje, hoje eu quero prová-la.

Abro a porta do carro que compartilhávamos de forma ríspida, a mulher parecia não entender do que se tratava minha atitude, acontece que eu precisava dela o mais rápido possível, agora.

— Entra.- pontuo decidido do que queria, sem protestar ela senta no banco do passageiro, a afastando para o lado passo pela porta do automóvel adentrando-o, em seguida, a fecho percorrendo meus olhos para seu corpo ao lado do meu, tão perto— Eu preciso de você meu amor, agora.

— Eu também te quero amor, muito, mas não acha que estamos num local meio inusitado?

— Querida, quantos lugares inusitados já transamos hein?- a questiono com um sorriso ladino— Esse é só mais um.

De supetão a deito sobre o banco passando meus braços por cada lado de suas coxas, selando seu busto vislumbro sua feição angelical me fitar carinhosamente, linda.

— Mas se não quiser eu vou entender meu bem.- mesmo com todo tesão acumulado não iria obrigá-la a fazer minhas vontades, eu a amo demais para isso, não iria pressioná-la, embora precisasse sentir seu corpo, seu gosto.

— Eu quero.- assegurou tocando meu rosto calmamente— Me satisfaça, amor.

Não me seguro com suas palavras correspondendo as minhas, rapidamente me ponho entre suas pernas próximo a sua intimidade, passo a ponta de meus dedos pelo tecido frágil e delicado de sua lingerie, e respectivamente, a tiro.

Consigo notar sua expressão de nervosismo pairar naquele momento, costumávamos ter relações com frequência, mas pelo fato de termos estado muito atarefados quase não tínhamos tempo para nos tocarmos desta forma, acredite, eu também estou.

— Hoje só irei usar a boca e os dedos.- falo pressionando meu polegar contra seu clítoris inchado, ela suspira— Preciso te provar, amor.- sem me aprofundar no assunto, abocanho sua intimidade.

Adentro minha língua em seu canal úmido aumentando sua fonte de prazer, faço movimentos aleatórios dentro de si, notando que o contato carnal de minha boca e sua intimidade a agradava aprofundei minhas lambidas em volta da mesma, ela gemia feito louca, isso.

Suas mãos alcançaram minhas madeixas ferozmente, fazendo com que eu achanhasse mais ainda de seu corpo, insatisfeito voltei minha língua para onde meu polegar trabalhava, sabia que era sensível ali, e como eu gostava de ajudar em seu ponto fraco, me aproveitava.

Me deliciando daquela região penetro dois de meus dedos em sua vagina, suas pernas ameaçam se fechar contra meu rosto, mas as seguro com o braço livre, as abrindo mais ainda para mim, muito mais.

Saindo do início da circulação aumento o nível das estocadas, assim como acelero meu processo com a língua, tão delicioso.

Ela já não lutava mais para cessar seus gemidos, eram automáticos, seu corpo parecia não querer se desprender de nosso ato, era comunal, nosso.

— Continue, por favor.

Sibilou impetuosa, eu já sentia seu limite se aproximar a cada estocada que dava, nunca pensei que a foder com meus dedos fosse tão prazeroso, já minha boca, eu tinha certeza.

Alcançado seu clímax observo seu líquido escorrer por entre meus dígitos, seus sucos os preencheram tão severamente que em minha cabeça não passava outra coisa, o quanto essa mulher é gostosa, muito gostosa.

— Você é minha, só minha.- deixo um selar em sua barriga e me deito sobre a mesma apoiando meus braços em torno de suas costas— Minha mulher.

Sexo e prazer eram com certeza as palavras que mais os definiam como casal, não precisavam de declarações ou palavras simples para demonstrarem o quanto se amam, já que conseguiam simplesmente se entregarem um ao outro nesses momentos, a sós, esse era mais um motivo para ele te amar tanto, você era que nem ele, talvez melhor.

Muito melhor.

Mas pensavam iguais, e era isso que mais compactuava vocês como um casal moderno, ele achava incrível como você sempre o acompanhava em suas ideias malucas, ele te adimirava por isso.

Ele certamente sempre estaria ali para você, e você, bom, você com certeza sempre esteve ali, por ele...