Capítulo 7

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Boa noite candatinhas do meu coração, como vcs já sabem o desenvolvimento será longo... Só lamento se queriam algo rápido!!!
Chorem vadiazinhas!!

Boa leitura adoro vcs ;)
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Depois de quase uma hora, eu sai do banheiro, e vendo o quarto vazio me deitei na cama e me deixei dormir, indo para um sono sem sonhos. Era tudo que eu precisava agora. Um pouco de paz.
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P.O.V Soraya

Era a primeira vez em algumas semanas que o dia amanheceu chuvoso. Estava frio, e as gotículas finas caiam sem parar dos céus. Todo esse clima cooperou para que eu quisesse me dar um dia de folga e ficar em casa. Respirei fundo e virei para o outro lado, adormecendo novamente logo em seguida. Mas logo fui acordada por batidas na porta, e sem ao menos abrir os olhos ou virar o rosto para o outro lado eu respondi a pessoa que batia.

—Pode entrar, Simone. — falei com voz manhosa de sono.

— Como sabia que era eu? — ela perguntou assim que abriu a porta.

— O povo daqui é mal educado, escancaram a porta sem nem perguntar se estou vestida ou não! — exclamei, ainda de olhos fechados e ela gargalhou.

— Anotado. Da próxima vez eu entro sem bater. —nós duas rimos, e eu neguei com a cabeça.

— Seus pais ficaram preocupados porquê você não levantou para ir trabalhar. Me pediram para vir aqui ver o que aconteceu. — ela dizia, ainda na porta.

— Tirei um dia de folga para mim! — exclamei baixinho.

— E o que digo a eles? — perguntou com a voz mais rouca que o normal.

— Diga-os que morri! — tapei meu rosto com o edredom e ouvi a porta sendo fechada calmamente.

Após isso, fui levada ao mundo dos sonhos. Onde infelizmente quem mais se fazia presente era minha cunhada.
Acordei assustada e completamente suada. Um sonho erótico! Eu tive a porra de um sonho erótico com Simone! Onde caralhas eu estava com a cabeça!?.
No sonho estava entre as pernas de Simone. Corei com a lembrança fatídica do meu sonho dessa manhã. Respirei fundo, me troquei e desci para almoçar pois já era 13:46. Como que eu tinha dormido tanto assim e não senti vontade de comer ou ir ao banheiro?. Realmente essa rotina na agência estava me gastando demais. Eu mal tirava folga ou tinha férias. Na realidade eu sempre preferi trabalhar e ficar longe dos comentários desnecessários dos meus pais.

— Bom dia!— exclamei para Maria, a cozinheira que havia sido contratada somente para o preparo de minhas alimentações.

— Boa tarde, senhorita Soraya. — ela me corrigiu e eu ri.

— Verdade! Boa tarde. — me corrigi e sentei-me no balcão que ficava perto do fogão.

— Chispa daí menina! — ela deu batidinhas com a colher de pau em meu braço até eu descer do balcão.

— Absurdo! Vou te denunciar por maus tratos. — apontei o dedo para ela que revirou os olhos.

— Vai caçar o que fazer! —ela praticamente me expulsou da cozinha, me fazendo dar de cara com a pessoa que eu menos queria nesse momento.

— Simone.. — eu praticamente suspirei seu nome, e ela deu aquele sorriso largo para mim.

— Boa tarde, Soraya. — ela falou serena, ainda sorrindo para mim.

— Boa tarde.. — a voz quase não saia pela minha garganta, o calor subindo pelo meu corpo e fazendo meu rosto arder de tanta vergonha que eu sentia nesse momento.

— Descansou bem? — apenas assenti, e ela sorriu.

— Aliás, amanhã eu vou ir marcar uma audiência com o juiz! Tem como vocês duas ficarem aqui por mais um tempinho, para não acabarem indo embora e terem que voltar? — os olhos dela brilharam, e um sorriso radiante iluminou seu rosto, fazendo-me sorrir também.

— Claro! Claro que podemos. Depois eu converso melhor com Samira, mas claro que ficaremos. O tempo que for preciso. —ela falava animada, me fazendo rir.

— Se acalme. Esse seu coraçãozinho não pode pegar muitas emoções, viu. — ela me encarou, arqueando a sobrancelha direita.

— Está me chamando de velha? — fingiu estar ofendida.

— Eu? Jamais. Se não soubesse sua idade, lhe daria uns trinta ou trinta e três no máximo.— ela riu, negando com a cabeça.

— Uns dez anos a menos do que realmente tenho? Quem me dera! — após sua fala, nenhuma de nós falou mais nada, ficando assim um silêncio no local, acompanhado pelos nossos olhares que travavam uma guerra de poder para ver quem cederia primeiro aos olhos penetrantes uma da outra.

Maria se aproximou, avisando-me que meu almoço estava pronto. Convidei Simone para comer comigo, e por incrível que pareça, ela aceito. Nos sentamos à mesa, os pratos já montados. Simone me acompanhou durante todo o almoço, conversamos sobre algumas coisas banais como meu passado com minha gêmea, minha formação em direito, e outros assuntos. Estar na companhia de Simone era bom, reconfortante. Até cheguei a desabafar um pouquinho com ela sobre o peso que eu carregava em minhas costas, e ela ouvia tudo atentamente e completamente calada. Vendo isso, me sentindo bem em desabafar sobre alguns problemas que me ocorreram, decidi finalmente que iria a uma psicóloga. Talvez ter uma ajuda psicológica me ajudasse a melhor.
Não sei o momento exato em que me perdi nos meus próprios pensamentos, mas fui puxada para a realidade por Simone, que me chamava pelo nome um pouco preocupada.

— Oi? —falei lhe encarando.

— Fazia minutos que você olhava para a parede, completamente calada e sem nem conseguir piscar. Me preocupei. — assim que ela disse isso soltei um riso soprado, negando com a cabeça.

— Só me perdi nos meus pensamentos. Nada de mais. — ela assentiu, e eu terminei meu suco —Vou ir para a biblioteca, quer ir? — os olhos dela, pela segunda vez naquele dia, brilharam.

— Sim, gostaria muito. Adoro ler! — ela exclamou, e eu ri de seu entusiasmo.

Peguei em sua mão, puxando-a para a minha biblioteca privada. Assim que adentramos, ela encarou todos os livros de direito, desde os primeiros até os últimos. Dedilhando a quinta prateleira que batia pouco acima de sua cabeça, ela parou no segundo livro daquela sessão. Pegando o livro, ela o virou para ver a contracapa.

— Se quiser, pode ficar com ele. — falei, quando vi que ela se interessou demais naquele livro.

— O que? Não, não precisa! É seu. — ela falou olhando nos meus olhos, e eu sorri para ela.

— Agora é seu, minha cunhada. — passei o dedo pelo local, agora vazio, na prateleira — Faça bom proveito. — pisquei para ela, indo para a minha coleção de livros que lia para me distrair.

Cada uma sentou em uma poltrona, e ficamos naquele silêncio lendo os livros que escolhemos. Eu me sentia incrivelmente bem por não estar sozinha, mesmo que estivesse em silêncio, na presença da uma mulher que eu mal conhecia. Mas já me sentia muito afeiçoada por sua pessoa.

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Hi povo, sei que alguns de vcs estão com saudades da minha outra fic... Aconteceram alguns problemas e eu decidi que iria dar um tempo nela!

Estão gostando dessa fic aqui??

Minha Querida Cunhada! - Simoraya Onde histórias criam vida. Descubra agora