Minha Querida Cunhada! - Simoraya

Capítulo 24

Vamos ver oq o João tem a nos dizer nesse capítulo viu🤔🤔🤔
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P.O.V João

Eu estava dirigindo rumo ao apartamento onde Simone estava vivendo, por conta do processo ela não poderia ficar sozinha com sua advogada e a criança, já que, pela lei qualquer coisa que ela falasse insinuando que ali era o melhor para a mesma poderia influenciar na escolha do menino, eu estava cansado mal consegui dormir na noite anterior e além disso na pequena reunião que tive com Taram onde o mesmo exigiu-me uma solução rápida para que o “fedelho”, como ele costuma chamar, voltasse a viver consigo e sua namorada além de também a sua soltura imediata. Desliguei o carro e encarei o prédio em minha frente, eu estava exausto, cansado e pessimista com como tudo estava sendo desenrolado nesse enredo, eu realmente não achei que seria tão complicado como estava sendo esse caso jurídico. Suspirei e desci do carro e logo adentrei o condomínio enquanto colocava minha máscara de indiferença casual. Subi de elevador até o décimo terceiro andar e apertei a campainha, logo sendo atendido por uma senhora baixinha que eu lembrava ser empregada e babá do menino quando ele ainda vivia com o pai.
Eu estava avoado hoje, principalmente por ser meu aniversário e eu querer comemorar com minha família, e todos perceberam isso, até mesmo a criança.

— Você está bem menino? — a senhora perguntou para mim e eu apenas assenti —Não me parece. Quer conversar? — dito isso sentou-se na cadeira vaga ao meu lado, e mais uma vez suspirei.

— Só estou cansado. Não é nada demais senhora. — lhe respondi, porém ela não acreditou em minha palavra.

— Todos nós temos os nossos dias difíceis, mas eles se tornam mais leves quando compartilhado o problema. — ela sorriu de forma gentil para mim e por um breve momento minha boca se abriu para dizer algo, porém desisti — Quando se sentir a vontade para desabafar, estarei na cozinha. — dito isso saiu da sala e foi em direção a cozinha.

Escorei minha cabeça para trás no sofá e suspirei frustado, estava cansado disso tudo, e tenho que admitir que o garoto estava mais seguro e com uma melhor vida estando com a mãe do que com o pai. Mas eu não poderia desistir do caso dessa forma, de um jeito fútil e qualquer, mas para ter a minha paz eu estava disposto a ajudar Simone a conseguir a guarda de seu filho de alguma forma. Taram poderia até me demitir por não ganhar a causa, mas eu tenho certeza que se eu desistisse com todas as letras coisas piores aconteceriam, e não comigo, e sim com minha família. Meu filho e esposa eram minha prioridade quando me candidatei para o emprego de advogado de Taram, e continuam sendo a minha prioridade em tudo. Por eles eu tolero ser feito de cachorro sem dono por Taram, no fim, apesar das coisas, eu também tinha meus motivos para estar persistindo no que sabia ser errado. Mas dessa vez faria o certo. Foi errado ter tirado o filho de Simone dela, e o ter colocado nas mãos do pai foi pior ainda. Natiel, apesar de sua mísera idade, já tinha plena noção de que estar com sua mãe seria melhor do que estar com seu pai, e a palavra do garoto seria levada bastante em consideração. Comigo estando aqui por conta de que não podem induzir o menino a querer ficar cria uma brecha para que eu testemunhe em nome de Simone dizendo o óbvio, que ela não o induziu, e assim a guarda seria totalmente dela.
Apesar de que eu estou avoado hoje por conta do meu aniversário que estou perdendo, pretendo elaborar um plano melhor para poder ajudar Simone a livrar Natiel das garras de seu pai. Uma vez na vida irei botar uma vida a frente do dinheiro. Farei o certo dessa vez.

— Está em que vôo? — a voz de Soraya me tirou de meus pensamentos.

— Como assim? Está perguntando isso por quê estou meio quieto? — perguntei sem entender.

— "Meio quieto" seria elogio. Você está fora de órbita mesmo. — respondeu afiada.

— Lapada seca em.. — dei uma risada nasal.

— Me diga, o que aconteceu? — Soraya disse sentando-se ao meu lado.

— Só estou cansado. Hoje está sendo um daqueles dias em que parece que nada está dando certo sabe?— falei meio sem ânimo.

— Sei bem como é. Nesses dias tudo parece que torce ao nosso desfavor. — ela disse recostando-se no sofá.

— Hoje é meu aniversário, sabe? E eu estou aqui invés de estar comemorando com minha esposa e filho.. — soltei, precisava desabafar minha angústia para alguém.

— Seu aniversário? E seu chefe não te deu folga? — perguntou incrédula.

— Não posso deixar o menino sozinho com Simone, e nem com você. Esqueceu? — disse cansado.

— Não seja por isso. Nós iremos junto a você. Você comemora com sua esposa e filho, enquanto eu, Simone e Natiel ficamos em uma mesa próxima. — ela deu a solução.

— Mesa próxima? — perguntei.

— A essa hora é mais fácil reservar um restaurante do que fazer uma preparação. — ela respondeu.

—Isso é verdade. — disse simples.

— Vou avisar a Simone que iremos sair. Reserve as mesas separadas, chame sua família, e curta um pouco do seu dia. — disse se levantando.

— Obrigado, de verdade. — agradeci, ela não tinha obrigação de fazer isso afinal.

— Não por isso. — dito isso saiu.

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Já era de noite. Eu e minha família estávamos conversando enquanto jantavamos em um restaurante. Escolhi um restaurante vegano para que Soraya ficasse mais a vontade. Minha esposa estava feliz em finalmente poder passar um tempo comigo. Meu filho não desgrudava de mim por nenhum minuto querendo garantir que eu não fosse embora em algum momento e o deixasse. Eu estava feliz, em meu próprio aniversário, podendo comemora-lo com quem amo.

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Oiiii meu povo, eu demorei mais voltei com uma att para vcs kkkkkk. Sentiram minha falta???
O capítulo não foi um dos mais longos, porém foi importante para o decorrer da fic... Aliás, estamos chegando na reta final heinnn, fiquem atentos!! Até a próxima att... Fuis❤️❤️