Minha Querida Cunhada! - Simoraya

Capítulo 19

Como sei que vcs são gays emocionadas irei dar uma colher de chá à vcs e trazer um cap mais calminho antes da desgraça total...
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— Por favor, leve-me junto para ver minha menina novamente... — a senhora de cabelos grisalhos e olhos chorosos pediu, tendo a permissão da policial para entrar em seu carro.
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P.O.V Simone

Era praticamente de madrugada quando acordei com a campainha tocando, me levantei um pouco zonza e fui atender a porta. Após abrir a mesma dei de cara com meu filho adormecido no colo de... Marlene... Meu Deus, era ela de verdade?. Meu coração batia forte em meu peito. Dois policiais estavam atrás deles e logo veio meu estranhamento. Os oficiais explicaram o ocorrido e o porquê de meu filho estar voltando para minha casa. De acordo com eles meu ex estava metido com drogas novamente e dessa vez foi pego em flagrante pela PM, e por isso meu filho foi levado de sua casa enquanto ele era preso. Assim que os oficiais saíram liguei imediatamente para Soraya vir até a casa que havia me emprestado, e quando ela chegou expliquei tudo a ela que não sentiu-se nem um pouco animada com a notícia. Marlene ficou em um quarto de hóspedes enquanto meu filho iria dormir comigo. Soraya sentou-se na beira da cama enquanto encarava-me, ela não estava confiante disso tudo que havia acontecido mas eu não estava ligando para isso nesse momento, eu estava mais empolgada com o fato de meu filho estar comigo. Porém eu sabia que teria de conversar com Soraya sobre isso e ouvir o que ela teria a dizer. Mas nesse momento ela apenas deixou-me acolher meu filhote e dormir com o mesmo. A última visão meio embaçada pelo sono que tive foi de Soraya passando pela porta e fechando-a, partindo de meu quarto.

[...]

Já no amanhecer acordei com beijos estralados e molhados de meu filho pelo meu rosto. Sorri tendo a imagem dele todo risonho mostrando seus cinco dentinhos para mim. Agarrei-o contra meu peito beijando sua bochechinha gordinha ouvindo suas risadas baixinhas contagiando totalmente o quarto. Levantei-me, o pegando no colo e saindo do quarto em seguida. Chegando na cozinha vi Soraya e Marlene fazendo o café da manhã enquanto conversavam sobre o que tinha acontecido noite passava. Na realidade a loira fazia um “interrogatório” não convencional com a minha antiga babá. Eu sei que ela precisa saber dessas coisas para usar no tribunal por conta de que apesar da prisão do meu ex, o caso ainda estava aberto e Taram ainda assim tinha chances de ter meu filho para si novamente. Eu estava tentando lutar contra meu interior por saber que isso era necessário e sobre o fato de querer que Marlene se sentisse melhor após os acontecimentos da noite passada. A senhora respondia normalmente as perguntas de Soraya, não deixando nenhum detalhe de fora. Eu me sentia enojada com tudo que fizeram com o meu bebê, com tudo que Marlene se propôs a sofrer para estar perto dele e cuida-lo. Ela contou nos mínimos detalhes todas as torturas que a madrasta de Natiel fazia com ele e que o próprio pai a permitia fazer. Me doía ouvir tudo que fizeram com ele, o quanto ele havia apanhado e o quanto gritaram e o menosprezaram. Mordi meu lábio inferior enquanto via Natiel ir para o colo de Soraya que o recebia de bom grado em seus braços.
Quando as coisas se acalmaram e Marlene ficou com Natiel na sala assistindo desenhos, Soraya achou uma boa ideia termos uma conversa.

— Podemos falar agora sisa? — ela chamou-me pelo apelido e eu sorri boba para ela.

— Não temos como fugir né.. — sumi com o sorriso, ainda sentindo um quentinho no meu coração por ela ter-me chamado pelo meu apelido.

— Não, não temos. — ela sentou-se na bancada e suspirou pesado para mim — Você não acha estranho um homem como Taram, que está a anos nesse tipo de vida, que trafica, de acordo com as suas palavras e também de acordo com a própria ficha, desde novo fosse pego em flagrante negociando? — agora que ela disse eu percebi que de fato isso era bem estranho.

— O que quer dizer com isso? — perguntei a ela enquanto me aproximava e sentava-me em uma cadeira à sua frente.

— Que não faz sentido ele querer facilitar as coisas com provas o incriminando enquanto ainda assim deixa o caso rolar pela custódia do filho de vocês dois. Isso está estranho, e muito. — ela falou parecendo querer pensar o que estaria por vir mais à frente — Quero reaver todas as possibilidades e probabilidades disso ser um truquezinho de merda dele. Nos aproximamos demais sisa, e eu não posso requerer um caso em que esteja envolvida romanticamente com minha cliente! — ela não estava pensando em fazer o que imaginei né?.

— O que quer dizer com isso sory? — perguntei já temendo sua resposta.

— O que quero dizer é que por hora seja melhor nos afastarmos e mantermos uma relação apenas profissional. Se for o que eu estou pensando, mantermos esse tipo de relação só irá complicar as coisas. —eu não estava querendo compreender o que ela estava falando, nem mesmo estava querendo responder essa conversa.

— Não.. mas.. sory... — eu não conseguia sequer formular uma frase completa já sentindo um aperto em meu peito com essa conversa que estávamos tendo.

— Só por hora sisa, por favor entenda ser melhor assim.— ela mordeu o lábio inferior — É para que você tenha seu filho para si novamente, após isso a gente pode tentar novamente se assim você quiser obviamente... — nada saia de meus lábios, então eu apenas assenti com minha cabeça para o que ela dizia para mim.

Soraya beijou o topo de minha cabeça e juntou nossas testas em uma forma singela de carinho. Um carinho considerado profundo para mim. Dando-me um sorriso fraco juntou nossos lábios em um selinho e lhe vi rumar a portar para ir embora do apartamento onde estamos. Meu filho se despediu de sua “titia yaya” achando que ela voltaria depois. Segurei as lágrimas ao vê-la acenar de volta para meu filho o tchauzinho e fechar a porta em seguida.

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Míseras dores nesse final de att vai kkkkkkkkk. Até daqui a pouco...

Maratona de 6 caps - 3/6