Minha Querida Cunhada! - Simoraya

Capítulo 21

Hello peoples, esse aqui promete um pouco de colher de chá pra vcs e juro ser um capítulo completamente e total fofo desses três... NO INÍCIO PODE CONTER GATILHOS....
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Eu não pensei duas vezes para simplesmente largar todas as minhas coisas pelo meu escritório, o que incluía um cliente importante, apenas permanecendo na linha com Natiel e indo de encontro aos dois.
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Cheguei no apartamento mais rápido possível subindo as escadas o mais rápido que meus saltos conseguiam permitir, ainda estava na linha com Natiel que estava chorando e fungando baixinho sem parar. Ao chegar no apartamento o abri com a chave reserva que tinha e me deparando com Natiel sentado atrás do sofá com o celular em mãos, ele tinha as lágrimas caindo no aparelho em que ainda falava comigo. Cheguei até ele pegando-o no colo e lhe acolhendo em meu colo, corri o apartamento com meus olhos procurando por Simone ou algum sinal de vida da mesma, eu não acreditava que ela deixaria o pequeno sozinho para ir ao médico e mesmo se ocorresse esse risco ao menos Marlene seria impedida de lhe acompanhar para cuidar do menino.
Segui para o quarto e lá encontrei Simone “dormindo”, ao menos eu pensei estar dormindo no início. O pequeno apontou para sua mãe e olhou para mim com os olhos cheios de lágrimas.

— mamã nã acoda titi yaya — ele fungou mais uma vez e como não tinha nenhum papel por perto tive de limpar seu nariz com a manga da minha camisa.

— Ela deve estar muito cansada pequeno. — tentei acalma-lo, em vão obviamente.

— nã nã nã titi yaya —ele negou com a cabeça veementemente como se a conhecesse tão bem a esse ponto.

— Tudo bem então, iremos cuidar da sua mamãe até ela melhorar!— afirmei vendo-o acalmar-se de imediato e assentir com a cabeça.

O sentei ao lado de Simone e lhe analisei sob o olhar atento do pequeno, ele prestava atenção em tudo como um mini protetor seus olhinhos seguiam para onde minhas mãos iam e seu corpinho estava elevado para poder ver tudo que acontecia.
Aproximei e recostei as costas de minha mão em sua testa que estava quente logo constatei que estava febril, em sua cômoda ao lado de sua cama uma pequena pilha de caixas de remédios e logo um aperto em meu coração se fez presente. Eu sabia que Simone tomava alguns remédios controlados por conta de sua depressão e ansiedade, mas o pressentimento de que ela havia se dopado invés de usá-los corretamente veio como um soco no estômago.
Senti sua respiração pesar e mostrar-se presente acalmando-me um pouco, logo seus olhos se abriram e um pequeno ser humaninho foi afoito para o colo de sua mãe já desperta.

— É melhor continuar deitada, você está doente. — aconselhei e a vi assentir deitando-se novamente na cama, olhei no relógio vendo ser ainda 08:57.a.m. eu teria o dia inteiro e pretendia preenchê-lo cuidando de Simone e Natiel.

A morena parecia estar bem apenas febril, isso poderia ser indício de um início de gripe ou algo pior, mas acho que seu caso seja mais sentimental... Isso é mais comum em crianças que são submetidas a um pequeno estresse de mudança de rotina, mas não impede de ocorrer com adultos também. Passei a parte da manhã cuidando de Simone com Natiel me “auxiliando” em tudo, preparei uma sopa para a morena que ainda estava deitada na cama com um moreninho lhe dando carinho e atenção em tempo integral. Natiel com certeza era um garotinho muito amoroso e especial. Ele ficou ao lado de sua mãe em todo tempo e até mesmo a incentivou a tomar toda a sopa que havia feito e lhe entregado a pouco, o mesmo ficou de olho para ver se sua mãe não iria “engana-lo” e até mesmo levantou-se na cama quando viu que a mulher me entregou a vasilha e olhou para o fundo dela vendo-a vazia e então voltando a deitar-se com ela. Deixei a vasilha na pia para lavar depois e voltei para o quarto, os dois morenos estavam deitados na cama agora cobertos pelo edredom até seus pescoços e eu me juntei a eles, tirando meus sapatos e os deixando no canto do quarto deitei-me na parte desocupada da cama virada para eles, e com os dois me encarando enquanto um silêncio confortável se fazia presente.

— titi yaya — o pequeno me chamou.

— Oi meu amorzinho. — disse voltando meu olhar para ele.

— pometi nã i imbola — ele pediu com aqueles olhinhos brilhantes fixados nos meus.

— Prometo meu amor, eu não vou embora. — assegurei-lhe disso já que não havia outra escapatória, não havia como negar a ele o que ele queria mesmo isso sendo errado.

Eu não iria mais embora, porém manteria-me totalmente profissional com Simone durante todo o processo que estava acontecendo contra seu ex. Mas não era hora de pensar nisso, principalmente ao ver o olhar de Simone brilhar e suas pupilas dilatarem com a minha resposta. Sorri para os dois e lhes dei a ideia de assistirmos alguma coisa na tv o que foi aceita de bom grado por ambas as partes.
Primeiro assistimos alguns desenhos com Natiel até que o mesmo acabou adormecendo e então eu e Simone decidimos assistir uma série na Netflix, apesar de ainda estarmos indecisas com o que iríamos assistir eu sentia seu olhar queimar-me de tanto que me encarava enquanto eu escolhia algo para vermos. Senti sua mão subir por minhas costas e parar em meu cabelo o segurando, meu coração começou a bater rápido quando senti sua boca beijar todo o comprimento de meu pescoço enquanto sua perna se ia cada uma para um lado de meu corpo. Agora estávamos cara a cara uma com a outra, ela sorria para mim e seu olhar carregava um sentimento novo.

— Eu senti sua falta, não faça mais isso comigo, Soraya... — disse em um sussurro para que só eu ouvisse e eu apenas tive coragem em assentir.

Sentir mais uma vez seus lábios nos meus era bom, era muito bom e prazeroso, minhas mãos involuntariamente foram parar em sua cintura apertando-a com força enquanto aproveitava a sensação de estar com a morena novamente comigo. Eu não queria que esse dia acabasse.

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Me desculpem pela demora em att eu andava meio desmotivada e tbm com um bloqueio criativo enorme e não sabia como continuar essa fic... Até daqui a pouco, ou o mais tardar amanhã...

Maratona de 6 caps - 5/6