𝐏𝐈𝐑𝐀𝐓𝐄𝐒

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- Vamos lutar, Kaia

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- Vamos lutar, Kaia. - Falo. Minha voz soa firme.

- O que?! - Kaia pergunta. A voz dele está aguda, como um grito de criança.

Antes que eu pudesse repetir minha fala, o capitão dos Valetes pula para cima de mim, me fazendo assim, bloquear o ataque da espada dele. O tintilhar das lâminas afiadas soa como algo estridente e irritante. Assim que perco a força do bloqueio, eu me desvio da visão dele, Correndo na direção do pilar onde a bandeira dos jogadores habita. Assim que estou próxima do mesmo, empurro um marujo de espadas, o fazendo bater as costas contra a madeira do convés. Assim enquanto ele continua atordoado com a queda, eu aponto a ponta da espada no pescoço do mesmo.
Ele me olha assustado, claro.
Ele é o que nos chamou de "Grupo de perdedores".

- Parece que agora quem é o perdedor é você. - Falo. Minha voz está ofegante.

A respiração desregulada de meu rival faz um sorriso se formar em minha face.
Assim que firmo a espada em minha mão, um grito me faz virar a cabeça, e assim, ver o valete correr em minha direção com a espada na mão. Assim que sua estatura está perto da minha, alguém se coloca na minha frente, fazendo assim, minha visão do Capitão rival ser tampada. Kaia.

- Você está doido?! - Grito. Ele não responde.

Quando menos espero, o meu refém está de pé, firme e forte.
Eu encosto minhas costas na de Kaia. Fazendo assim, um círculo de luta se forma. O peso da minha espada se diminui a cada minuto que se passa. Junto da minha mão esquerda, coloco a minha direita no cabo da katana. A firmeza em que segura a arma faz com que minha confiança aumente, e assim, meu sorriso volta, só que agora, maior.
As espadas se chocando contra as outras fazem com que a concentração que temos se espalhe pelo local, sem conseguir que a atenção fique em seu alvo. Mas ss conseguirmos nos concentrar, tudo o que conseguiremos focar, será no rival em que queremos lutar. Não sou boa em armas, mas se minha vida depende disso, eu aprendo em três minutos, no mínimo.

- Ei, Kaia! - O chamo. Sem tirar meus olhos do marujo de espadas.

- Diga! - Ele diz. A voz dele não tem mais medo.

- O que você era no Mundo normal? - Pergunto. Afirmo a espada na minha mão novamente quando o meu alvo começa a correr em minha direção.

- Eu era Babá de duas pestes! - Ele grita, mas o final de sua frase é cortada pelas armas que se chocaram.

Ele e o Valete lutam frente a frente agora. Dá para ver de longe a inexperiência de Kaia, mas ele é bom. Muito bom.
Não demora para que o marujo ficar próximo de mim. Eu desvio de seu atraque superior, me fazendo assim, bater com o cabo de minha Katana em sua bochecha esquerda. Assim que ele cambalea para trás com o impacto, eu ataco novamente, fazendo um corte lateral na costela do mesmo. O sangue escurre de sua blusa branca. Ele me olha assustado. Eu levanto as sombrancelhas, indicando deboche.
Ele novamente corre para meu lado novamente, tentando me atingir lateralmente, como eu fiz. Eu desvio dos golpes possível por pouco. Alguns atingem minha pele, fazendo pequenos cortes que quase não saem sangue.
Assim que o vejo cansado demais para outro golpe, bato com o cabo da espada em seu rosto, novamente. Mas dessa vez, no queixo. Ele novamente cambalea para trás, mas dessa vez, mais lúcido. Ao invés dele fazer isso, eu pulo para cima. Eu chuto sua barriga, e após do chute, eu enfio a lâmina de minha espada em sua barriga. E junto da lâmina, o sangue vem, me fazendo encarar de olhos arregalado o que eu acabei de fazer. Eu matei alguém.
Enquanto encaro o meu alvo morto, uma mão me puxa pelo braço, me fazendo assim, acordar para a vida.

𝐂𝐇𝐄𝐒𝐇𝐈𝐑𝐄 - 𝐂𝐡𝐢𝐬𝐡𝐢𝐲𝐚 𝐒𝐡𝐮𝐧𝐭𝐚𝐫𝐨ᵃˡⁱᶜᵉ ⁱⁿ ᵇᵒʳᵈᵉʳˡᵃⁿᵈOnde histórias criam vida. Descubra agora