𝐉𝐀𝐂𝐊 𝐎𝐅 𝐒𝐏𝐀𝐃𝐄𝐒

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Ja está de manhã

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Ja está de manhã. Chishiya já tinha saído do apartamento onde estávamos antes mesmo de eu acordar.
Eu e Kaia andamos lado a lado com a intenção de chegarmos a arena do Valete de Espadas.
Enquanto eu ando, penso em tudo o que aconteceu por esse tempo que fiquei aqui, em Borderland. Tudo começou com um simples jogo três de paus, e assim, por pura coincidencia, conheci Kuina. Após um tempo, a Praia soou em uma conversa em meio a um grupo no qual eu estava ao lado. Com isso, o meu interesse por essa tal Praia cresceu, e assim, segui o caminho do tal grupo para a Praia, o local onde eles tanto falavam. A recepção que recebi da Praia não foi amigável, claro. Eles não iriam confiar em mim tão rapidamente, mas depois de um tempo, a confiança deles foi conquistada.
Em meio a aquelas enormes festas chatas e cheias de transa, eu conheci Chishiya. Ele me propôs um tal jogo de baralho - O qual ele queria testar a minha inteligência. -. E claro, eu ganhei. Sou boa em jogos de baralhos. Assim que eu ganhei o jogo, a minha aventura com Chishiya começou. Não sou de admitir, mas ele me faz sentir uma montanha-russa de emoções. Não sei se gosto ou não dele, mas algo me diz que não é só um sentimento de colega o que sinto.
Não demora para que eu veja a área do jogo. A arena é no shopping Tokyo Solamachi. Quando chegamos, o balão sobrevoa pelo ar carregando a típica bandeira de espadas.

- Caso eu morra, espero que no céu tenha pão. - Diz Kaia, quebrando o silêncio.

- Mas que piada sem graça. - Falo, e assim, entro na arena.

Quando meus pés pisam no piso de mármore branco, vejo a mesa circular em frente a área do Playground. Na mesa, havia espadas. Espadas de verdade. A lâmina brilhante e afiada chamava a atenção.

" Um por pessoa."

- São de verdade? - Pergunta Kaia com um tom amendontrado.

- Sim... - Falo com o mesmo tom que o moreno tem. Com medo, pego uma das espadas. Minha mão treme ao ver o peso do objeto. - Pegue uma.

Ele me olha confuso, mas mesmo assim, pega. Seu medo é evidente. O meu também é.
Assim que as armas estão em nossas mãos, as luzes do Playground começam a piscar coloridas, fazendo uma música chata começar tocar.

- Ótimo. Se o jogo for para destruir o som onde sai essa musiquinha irritante, vai ser moleza. - Diz Kaia. Mesmo com medo, o humor questionável dele continua.

Eu e Kaia somos parecidos. Meu humor também continua mesmo com medo de levar um lâmina da costela.

- Verdade. - Digo. Eu foco o olhar no moreno. - Vamos entrar?

- Temos opção? - Ele pergunta de forma retórica.

- Não. - Digo e solto uma risada com humor.

Ele balança a cabeça, e assim, aponta para a entrada do Playground com o queixo.
Eu começo a andar na direção da entrada. Fecho os olhos com a iluminação exagerada. Quando já consigo abrir os olhos, minha visão pega outros jogadores. Assim que eu e Kaia entramos na arena, a voz chata começa a falar.

𝐂𝐇𝐄𝐒𝐇𝐈𝐑𝐄 - 𝐂𝐡𝐢𝐬𝐡𝐢𝐲𝐚 𝐒𝐡𝐮𝐧𝐭𝐚𝐫𝐨ᵃˡⁱᶜᵉ ⁱⁿ ᵇᵒʳᵈᵉʳˡᵃⁿᵈOnde histórias criam vida. Descubra agora