Acordo com a iluminação do sol no meu rosto. Abro meus olhos lentamente depois de os esfregar. Demoro para perceber que não lembro de nada sobre ontem a noite. Fico parada deitada na cama tentando fazer alguma lembrança surgir sobre minha cabeça, mas nada aparece. Quando paro de pensar na vida, me levanto da cama e ando lentamente ainda sonolenta para o banheiro do meu quarto. Coloco a mão na maçaneta e tento a abrir, mas nada aconteceu. Tento de novo, e como antes, nada aconteceu. Puxo com mais força, mas dessa vez alguém abre a porta, revelando Chishiya.
- O que você está fazendo aqui?! - Pergunto fazendo uma careta.
- Não se lembra de nada? - Ele coloca a mão no bolso do moletom. - Você bebeu para caralho.
Olho para a parede constrangida.
- E por que você também dormiu aqui? - Volto a o olhar. Ele olha para a parede também. Está constrangido também. - Não me diga que você também bebeu!
Começo a rir.
- Deve ter sido um máximo!
Ele fica sério.
- Você me ameaçou com uma faca de manteiga - Ele diz tentando se explicar. - Você falou que iria me cortar se eu não bebesse.
- E você aceitou?!
- Você fica impossível quando bebe. - Ele sai do banheiro e vai até a porta do quarto. - E sobre o banheiro, tem que empurrar a porta, não puxar.
Ele sai do quarto depois de me repreender. Quando ele sai, bato minha cabeça na parede só de pensar nas coisas que eu devo ter feito bêbada.
Depois da sofrência, finalmente entro no banheiro para mijar.{•••}
Finalmente estou fora do meu quarto e da parte de dentro da utopia. Estou com meu maiô e com minha saia de veludo preta. Ando pela parte de fora com calma, antes de ver Kuina e Chishiya parada olhando para a Arisu se aproximando da lata de lixo, onde ficam os cadáveres dos traidores.
Me aproximo deles com rapidez.- Vocês deveriam parar com essa obsessão - Falo ficando ao lado de Kuina. - Está ficando assustador.
- Ele e a amiga dele serão necessários no nosso plano, você sabe muito bem disso - Disse Chishiya começando a andar na direção de Arisu. Ele age como se não tivesse acontecido nada e que não tivesse acordado essa manhã em meu quarto. Kuina não deve saber disso.
Eu e Kuina os seguimos.
- E só por isso tem que observar o seu "alvo" vinte e quatro horas por dia? - Levanto a sombrancelha. Chishiya revira os olhos.
Quando chegamos perto de Arisu, podemos os ver com uma expressão assustada e a mão no rosto tentando abafar o cheiro de defunto vindo da lata.
- Essa é a verdadeira natureza dessa Utopia - Diz Chishiya fazendo Arisu nós olhar. - É uma das regras: "Morte inclemente aos traidores".
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𝐂𝐇𝐄𝐒𝐇𝐈𝐑𝐄 - 𝐂𝐡𝐢𝐬𝐡𝐢𝐲𝐚 𝐒𝐡𝐮𝐧𝐭𝐚𝐫𝐨ᵃˡⁱᶜᵉ ⁱⁿ ᵇᵒʳᵈᵉʳˡᵃⁿᵈ
Fanfic• Borderland, o mundo onde tudo é apostado, inclusive sua vida. Tudo de Tokyo, de repente, desaparece. Nenhuma outra cidade, nenhuma tecnologia, nenhum humano. Até que uma tela, no ar, se acende, e faz Haia seguir caminho à arena de jogos. Foi assi...