• Borderland, o mundo onde tudo é apostado, inclusive sua vida.
Tudo de Tokyo, de repente, desaparece. Nenhuma outra cidade, nenhuma tecnologia, nenhum humano. Até que uma tela, no ar, se acende, e faz Haia seguir caminho à arena de jogos.
Foi assi...
O cansaço evidente junto dos sentidos que habitavam em mim estavam indo embora. Eu estava indo embora. Com os olhos fechados, apenas o cheiro de sangue e fogo ocupavam meu olfato. O plano parece que deu certo, a explosão ocorreu, mas quando se está quase morta, você não liga para nada além de escolher em que pessoa você vai renascer. Estava pensando em uma nascer uma Kardashian. Enquanto vago entre meus pensamentos, barulhos de fogos fazem com que meus olhos se abram, e assim, a visão do céu entre luzes coloridas e artificiais me fazem sorrir minimamente. Ótimo, não posso nem morrer em paz.
" Parabéns, Jogadores. Todos os jogos existentes foram devidamente zerados por vocês. "
Isso, Arisu. Você ganhou desse mundo. Meu sorriso se alarga com a vitória de meus amigos.
" Agora, todos os jogadores sobreviventes devem fazer uma escolha com duas opções. "
Ótimo, se eu ainda estou "viva", eu posso responder.
" Por favor, respondam se aceitam a residência permanente ou se preferem declinar a oferta. "
Eu fico em silêncio. Se declinarmos, vamos voltar?
" Repito: respondam se aceitam a residência permanente para se tornar um cidadão deste pais ou se preferem declinar a oferta. "
Eu olho para Kaia morto, e assim, coloco minha mão sobre a mão do mesmo.
- Eu espero ver você e Chishiya Novamente - Falo.
Se não sabemos se vamos voltar para o Mundo original novamente, temos que testar.
- Eu declino a estadia de Jogadora permanente. - Falo, e assim, me sinto mais leve.
E assim, os fogos continuam a brilhar no céu negro e profundo. Enquanto olho o céu, meus olhos finalmente se fecham, fazendo eu nadar sobre as profundezas da escuridão.
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- Bom trabalho, Yato! - Falo sorrindo enquanto faço um toque de mão com o garoto. - Você está evoluindo muito na dança.
Ele me lança um sorriso.
-Muito obrigado, Professora! - Ele diz. Eu aceno com a cabeça.
Com o garoto se afastando, eu olho para o meu relógio de pulso vendo as horas.
- Bom, Alunos - Começo a falar. - Já é Onze e meia, então, a aula de hoje acaba por aqui. Recolham suas coisas.
- Está bem, professora! - Os alunos gritam em Uníssono.
Espero para que todos saem da sala com os responsáveis antes de pegar minha bolsa e fechar a sala de aula. Quando saio do prédio, olho meu relógio de pulso novamente, vendo que o horário de meu trem na estação de Shibuya está perto de passar. Apressada, começo a correr para o centro o mais rápido possível. Não demoro para ver a multidão aglomerada em Shibuya. Começo a passar sobre ombros, os empurrando e passando sobre os mesmo. Em meio a minha pressa, bato sobre alguém, me fazendo cambalear. Eu olho para o indivíduo, vendo um homem de cabelo loiros até o ombro. Sem nem pedir desculpas, eu vou a correr com pressas. Em meio ao caminho, posso ver três loucos. Um dos loucos tem o outro louco no ombro, o carregando. Reviro os olhos e continuo a andar, mas minha caminhada cessa quando vejo algo estranho no céu. Paro de andar como qualquer um que vou também. Fogo de artifícios. Eu encaro abismada enquanto os fogos se aproximam. Fico ainda mais assustada quando vejo que não são fogos. A coisa não identificada se aproxima mais ainda. Até que enfim, chega até nós. Quando coisa cai sobre Shibuya, vejo tudo se tornar vermelho e amarelo, e assim preto.
