...
—Você tá ficando louca— Patrick diz ao ouvir tudo sobre o ocorrido.
—Por favor, me ajuda a ficar por dentro desse caso! Algo me diz que Erling Haaland não é um assassino.
—E essa mesma coisa tá fazendo você enlouquecer! Se não se aquetar, vai ser suspendida.— ele diz.
—Patrick! Tem uma assassino a solta!
—E ele vai ser pego a qualquer momento pela a equipe que ficar com o caso, Ana!
—Você não entende!— digo já exaltada.
—Ana, eu sem bem como isso vai acabar. Foi a mesma coisa com o caso de Jacob Holling. Você pira com esse tipo de coisa!
—Exatamente! E adivinha? Se eu não tivesse me interferido no caso de Jacob, ele estaria preso injustamente agora!
Não vê? Eu consigo sentir que Erling Haaland é inocente.—Sabe o que eu acho? Você tá afim dele.
—Patrick! Cala a boca, você disse a mesma coisa no caso do Jacob, e pasmem, ele era um velho de 44 anos.
—É mas agora o cara é um alto, loiro, bonitão que por coincidência ou não, é bem o seu tipo.
—Vai se foder Patrick. — digo e faço uma breve pausa — só por favor, preciso ficar por dentro desse caso, um inocente não pode ser preso.
—Você não tem certeza se ele realmente é inocente.
—Mas eu sinto!
—Ana, ele é sinistro, em primeiro lugar; O cara parece um robô vai que ele não tenha sentimentos? e Segundo; 50% das provas apontam a ele.
—Cala a boca! Eu vi seus olhos vazios na noite do incidente. Eram marejados de dor, e outra, 50% das provas só apontam a ele porque a outra parte do 50% ainda não foi revelado. E quando foi, terei o prazer de esfregar na sua cara que eu estou certa! Então, por-fa-vor— peço a ele pausadamente, e totalmente irritada.
—Ok, Ana, ok. Mas se estiver errada, terei o prazer de pendurar sua cabeça de decoração na minha parede. —ele diz e eu rio.
—Não vou te desapontar.
...
Em quanto deixo Patrick fazer suas magias do sistema para tentar descobrir que ficará, ou já está com o caso de Erling, vou fuçar na minha papelada para ver se descubro alguma coisa, até que o celular toca;
Call on;
—Alô? policial Tompson falando.
—Olá Ana, sou eu, Haaland. Eu lembrei, lembrei de algo.
—Oi... Ahhh acho que ligou para o número errado, senhor. — digo desligando o telefone.
Call off.
—Merda! Como pode ser tão burra, Ana?— digo santo socos na minha testa.
—O que foi Ana?— Patrick pergunta se levantando da sua mesa.
—Na noite do insistente, eu passei um número para Erling Haaland, mas passei o do escritório!— dico dando um tapa na minha testa, de tanto ódio.
—Qual é o problema?
—As ligações daqui são gravadas.
—Melhor ainda, tudo o que ele disser será gravado!
—Tem razão, mas ao mesmo tempo, não posso contatar-lo. Estou fora do caso.
—Ok, e o que tem em mente?
—Preciso encontrá-lo pessoalmente, e aí sim, conversamos e posso passar meu número particular para ele...
E é realmente muito boa essa ideia de gravar as ligações, caso algo aconteça, que ele precise falar que prove sua inocência, ele pode contatar a mim.— digo me animando.Finalmente as coisas estavam voltando aos trilhos.
—Mas temos um problema... Eu preciso ser suspensa.
—O que?! Latina! Você realmente tá ficando doida de vez!
—Eu não posso ter nenhum caso! Só esse. Se não vou acabar deixando o outro caso de lado.
—Merda, Ana... E como pretende isso?
—Acho que vou fazer uma visitinha a Erling com a viatura. — digo dando uma piscadela para Patrick, pego as chaves e vou voando para dentro do carro.
Não tentei escutar se Patrick tinha algo a dizer, ou uma proposta melhor, eu só fui. Minhas ações impulsivas nunca foram tão a flor da pele.
Que merda eu tô fazendo da minha vida?
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𝕋𝕙𝕖 ℙ𝕖𝕣𝕗𝕖𝕔𝕥 ℂ𝕙𝕒𝕠𝕤- 𝔼𝕣𝕝𝕚𝕟𝕘 ℍ𝕒𝕒𝕝𝕒𝕟𝕕
FanfictionÉ irônico, pensar que para alguns, é só mais uma noite de trabalho e para outros é uma mudança na vida. Mas com certeza; noite fria de 23 de fevereiro será inesquecível.