5-a lie well told

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Chego em frente a casa de Erling Haaland, e ouço o telefone tocar;

Call on;

—Policial Tompson.—afirmo ao atender.

—Ana, porra garota. Você sabem com quem está se metendo? É a Xerife! Ela vai ver que você está armando, e não vai ser só uma suspensão! Pensa um pouco garota!— era Patrick, ele não parecia nada confortável com a ideia.

—Fica tranquilo, já fui suspensa outra vez, lembra? E outra coisa, eu já me meti em casos que não eram meus, e você sabe o resultado. Deu tudo certo!—digo tentando tranquilizando.

—A outra vez você foi suspensa pó ter socado um cara que te irritou! E com o caso de Jacob Holling, você não fez metade das loucuras que está fazendo agora.

—Patrick, preciso que confie em mim. Você sempre foi como um pai para mim. Aprecio todo o seu cuidado e amor, mas eu já sou grandinha. Sei o que estou fazendo.

—Porra Ana, eu só sou 8 anos mais velho que você! Não tenho idade para ser seu pai!— ele diz e eu gargalho.

—Eu vou entrar na casa. Só faça com que a Xerife saiba que eu estou aqui.—digo me preparando para sair do carro.

—Ana, você recebeu uma ordem bastante clara para não ir aí. Acha mesmo que a Xerife é burra a esse ponto?

—Relaxa, eu tenho tudo em mente.

...

Ao tocar a campainha, sou surpreendida por Erling Haaland abrindo a porta, dessa vez.

—Ana, te vi pelas câmeras... Tá tudo bem ?— ele pergunta parecendo nervoso.

—Não, quer dizer... Precisamos conversar, senhor Haaland.

Ele me convidou para estrar e sentamos na ilha da sua cozinha, ele pegou biscoitos caseiros e chá como petiscos para comermos em quanto conversamos.

—Haaland. Eu sei que já está sendo abusivo essas visitas, hoje é a segunda vez. Mas temos um problema. Eu acredito em 6° sentido, e o meu diz que você é inocente. Só que eu fui ousada de mais nessa onde de "justiceira" e eu não sou mais dona do caso Erling Haaland.— digo e ele se assusta.

—Como assim? E agora?

—Você tem um grande problema, tudo aponta a você. Mas pequenas pistas não se encaixam. O que me faz crer. Crer que você é inocente... Seus olhos vazios naquela noite não saíram da minha cabeça. Eu não poderia deixar um inocente ser preso— digo olhando para seus olhos, os mesmos se encontram e o tempo parece parar. Até voltar-mos a realidade.

—Enfim ãhm... O meu medo é que próxima equipe a assumir seu caso, não pense do mesmo jeito que eu. E que você acabe sendo punido por algo que não fez...— digo e ele abaixa a cabeça.

—Uau, polícial. Eu nem sei como te agradecer... Mas por quê? Você poderia estar em outro caso, poderia ter simplesmente me culpado por tudo, muitas provas apontam isso... Infelizmente.— o garoto dizia totalmente vazio.

—É o meu trabalho, Erling Haaland. Uma pessoa tem que pagar pelo o que fez. E essa pessoa não é você. Já fiz isso outras vezes, apesar de isso arriscar meu emprego, não posso deixar pessoas serem presas a toa. Já paguei milhares de multas por isso. Mas prender o responsável, não tem preço. — digo abrindo um sorriso que o mesmo retribui.— mas como já disse, precisarei da sua ajuda.—afirmo.

—E vai ter, você é uma mulher de se admirar, polícial Tompson. Muito obrigado por estar do meu lado.— ele diz e sinto minhas bochechas corar.

—disponha.

A conversa continuou. Expliquei tudo a ele. E falamos sobre sua memória perdida.

Ele conseguiu me contar exatamente tudo sobre a noite anterior. E não havia nada de errado, não com ele.




𝕋𝕙𝕖 ℙ𝕖𝕣𝕗𝕖𝕔𝕥 ℂ𝕙𝕒𝕠𝕤- 𝔼𝕣𝕝𝕚𝕟𝕘 ℍ𝕒𝕒𝕝𝕒𝕟𝕕  Onde histórias criam vida. Descubra agora