Como sou uma ótima ouvinte, prestei total atenção no que Maeve falou sobre esperar esfriar a cabeça e fiz o exato oposto.
Eu me encontrava na frente da mansão de Erling Haaland.
Quando olho para o portão e os paredões e um pouco da ponta do terceiro andar da mansão eu sinto uma enorme nuvem de desilusão.
Como podias uma garota moradora de aluguel se apaixonar por um milionário jogador de futebol, e ter esperanças de que isso daria certo?
Parecia muito uma história bobinha de fanfic. Eu deveria estar de brincadeira comigo mesma.
Em quando dou meia volta desistindo da merda toda, escuto uma voz de dentro de uma Porsche. Era Haaland. Óbvio.—O que faz aqui? — faço a pergunta e depois percebo a idiotice que foi fazê-la, pois estávamos literalmente na frente da casa dele.
—Entra aí, eu estava prestes a ir ver você.
—Erling, precisamos conversar.— digo já dentro do carro.
—Digo o mesmo.— ele fala me olhando com o carro desligado.
—Por favor, pode começar— digo dando liberdade a sua fala.
—Ana, eu... Eu sei isso parece loucura e... — ele continuava falando mas eu não conseguia prestar atenção. Eu só focava em seus olhos que intercalavam entre os meus olhos e minha boca.
—Erling!— digo o interrompendo fazendo o mesmo se calar.— só cala a porra da boca— digo o puxando para um beijo que o mesmo cede.
Ele retirou o sinto de segurando sem descolar nossos lábios me puxando para o seu colo e deitando o banco do motorista.
—A gente não vai fazer isso aqui.— digo em quanto seguro seus ombros e ele segura minha cintura.
—Seria inesquecível para uma primeira vez.
—Essa não é nossa primeira vez.
—Mas é a primeira que iremos lembrar.— ele diz isso o que me faz ter uma série de borboletas no estômago.—Mas antes que eu me esqueça, o que veio falar comigo? — ele me pergunta antes de qualquer coisa.
—Nada não, isso pode esperar.
Nosso beijos de tornavam cada vez mais quentes, mãos bobas eram frequentes e os vidros embaçados com o nosso calor se espalharam por todo o carro.
Conforme os beijos iam se intensificando o atrito de nosso corpos já semi-nus aumentava.
Meu corpo ia se esgueirando sobre o seu, fazendo com que o volume de sua cueca box fosse crescendo e ficasse completamente duro.
Retiro sua cueca que é arremessada para o banco de trás do carro.
O masturbo fazendo com que o seu membro tendo a certeza de que ele estava completamente ereto.Seus dedos não se acanham e redam minha última peça de roupa para o lado, fazendo movimentos circulares na altura do clitóris.
—Você tem certeza? — ele pergunta antes de escorar suas costas no banco totalmente deitado.
—Absoluta. —Acho minhas palavras nunca foram tão certeiras como daquela vez.
Encaixo seu membro dentro de mim fazendo leves movimentos de galopar que o mesmo ia me auxiliando a aumentar a velocidade conforme meu corpo ia cedendo por si só.
O bagulho de nossos corpos em perfeito atrito eram músicas aos nosso ouvidos.
Gemidos eram soltados por ambos conforme os movimentos foram se intensificando. Os beijos eram desesperados e desejosos.—Erling— digo em meio de gemidos.
—Sim?
—Por favor, me ajuda a ir mais rápido.
O mesmo assente e segura minha cintura fazendo com que fosse cada vez mais rápido. Eu me apoiava em seu tórax que já estava úmido devido ao suor.
As estocadas me cada vez mais fundas me faziam gemer de dor, até meu orgasmo.
Desço até a altura do seu membro e masturbo até gozar na minha boca.
...
Naquele momento, eu estava deitada em seu peito da maneira mais aperta possível, por ter sido tudo na porra de um carro.
Seus cabelos molhados pelo o suor estavam grudados em sua testa, o que já virara meu passa-tempo tira-los da região.
—Erling?
—Sim, princesa? — ele dizia com suas mãos envolvidas na minha cintura, com uma delas mais a baixo.
—Eu era virgem.
—O quê? — o garoto leva um susto o que me faz rir.
—Bom, acho que é bastante irônico eu não lembrar da minha primeira vez, mas como compensação, a segunda ter sido dentro de uma fucking Porsche.
—Ana, eu ...— ele iria se lamentar mas eu o interrompo com um beijo em seus lábios.— era isso que veio me falar?
—Não... Na verdade...— antes de falar, lembro do sentimento que tive em frente ao portão de sua casa, mas o que ele me fez sentir naquele momento, dentro daquele carro, foi muito maior do que qualquer sentimentozinho privatizador. — Erling... Eu... Eu te amo — digo com um sorriso bobo sem dentes em quanto que acaricio seu rosto e o mesmo retribui.
—Não era o que esperava ouvir... Ana... e isso não vai acontecer do jeito que eu gostaria que acontecesse mas... — ele coloca a mão no bolso da bermuda que estava no banco de trás e retira um anel.— Senhora Tompson, aceitas me deixar ser o homem da sua vida?
—Ta me pedindo em casamento?— digo tirando com a cara dele.
—Não, mas se quiser agilizar o processo...— ele diz de maneira ousada.
Eu o beijo mais uma vez, mas desta vez ele fica sentado em quando estou em seu colo.
—Eu aceito, Erling Haaland.
Nosso olhares me lembravam da primeira vez em que se encontraram. A química era a mesma, talvez até maior.
Nós vimos o embaçado das janelas querer começar a sair, e passamos a nós preocupar.
—E que tal nós vestirmos e entrar-mos? Afinal de contas, a partir de Hoje; mi casa, su casa.
—Claro. — digo selando seus lábios por uma última vez.
—Aliás, Ana, eu também te amo.
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𝕋𝕙𝕖 ℙ𝕖𝕣𝕗𝕖𝕔𝕥 ℂ𝕙𝕒𝕠𝕤- 𝔼𝕣𝕝𝕚𝕟𝕘 ℍ𝕒𝕒𝕝𝕒𝕟𝕕
FanfictionÉ irônico, pensar que para alguns, é só mais uma noite de trabalho e para outros é uma mudança na vida. Mas com certeza; noite fria de 23 de fevereiro será inesquecível.