𝕋𝕙𝕖 ℙ𝕖𝕣𝕗𝕖𝕔𝕥 ℂ𝕙𝕒𝕠𝕤- 𝔼𝕣𝕝𝕚𝕟𝕘 ℍ𝕒𝕒𝕝𝕒𝕟𝕕

57- marriage. part 2

—Ok, agora eu realmente tenho motivos para me sentir nervosa— digo com o braço entrelaçado com o de Patrick, estávamos prontos para entrar, apenas esperando a deixa.

—Querida, não tem o que se preocupar... Mateo está se comportando como um anjo, ele poderia ser sua maior preocupação, mas não há motivos. O garoto parece muito mais velho do que realmente é. Maduro daquele jeito com 2 meses? Isso me lembra alguém... — ele diz se referindo a mim.

Escutamos um som que ecoava da caixa de som que anunciava nossa entrada.

Com os braços entrelaçados, Patrick fez o papel de meu pai na cerimônia.

Quando entro finalmente vejo Erling. O homem estava de cabelos amarrados bastante brilhantes devido ao gel, seu terno era azul escuro, quase preto. Seus sapatos sociais que eram o sinônimo de elegância, o fazia mais bonito do que já era normalmente.

Não contive o sorriso ao olhar ao mesmo, e vi que o loiro nem tentou esconder os dentes. Seus olhos eram fixos nos meus, nossos lábios se imitavam em um pequenos sorriso sem dentes quando cheguei até o altar.

O mesmo pega minha mão e a beija antes de eu tomar meu lugar, do outro lado do padre.

—Então, meus amigos e amigas, hoje, estamos aqui na união de duas almas, de Ana Tompson e Erling Braut Haaland.
Mas antes de uma união, se tem uma história, que por agora, será contada. — o padre diz, dando passagem a Bellingham, que estava com Mateo em seu colo, que saiu de trás do altar.

—Como o padre disse, toda União, tem uma história, e essa história, foi construída por frações, detalhes e medidas;

O dia era frio.
Um dia em que era para ser mais um dia de comemoração, de farra, para nosso amigo Erling Haaland.

Na época, o garoto não fazia ideia que se apaixonaria pela a policial que estava prestes a prende-lo por um acontecimento trágico em sua vida.

Mas mal sabia o mesmo, que a mulher, não era mais uma qualquer, era a mulher que hipnotizaria seus sonhos.

Um corpo, um assassinato e um culpado.
Um suspeito, uma prova e um argumento.

Era o que Ana tinha em mãos, quando confiou sua carreira a Erling Haaland.

Quando confiou no mesmo, que supostamente a traiu.
A ironia do destino não foi o suficiente para acalmar os instintos da Ana.

E no final das contas, ela estava certa.
Erling Haaland, não era um assassino.
Mas era um ladrão, do seu coração.

As palavras de Jude mais uma vez encheram meus olhos de lágrimas em quanto eu me esforçava para que elas não rolassem pelo o meu rosto.

Nossos olhos se encontram, e vi que seus olhos azuis como o céu, estavam brilhantes pelas lágrimas também.

As falas infinitas do padre começaram e na minha cabeça só se passava uma coisa; o desejo de beijar seus lábios. Eu tinha vontade de sair do lugar onde estava e me jogar em seus braços em um beijo frenético, repleto de amor e desejo.

...

—Bom... Eu acho que já falei de mais, então, que as alianças sejam tragas! — o padre anuncia e vejo jude entrando no estádio com uma criança em cada braço, e Elizabeth com sua calmaria segurava as alianças em quanto que Mateo observava a todos.

Ao chegar no altar Bellingham soltou as crianças, segurando em suas mãos e nos entregando as alianças que finalmente foram postas em nossos dedos.

...

—Mais uma vez, minhas falas longas chegaram ao fim. Mas temos uma questão necessária, na verdade, a única que realmente importa... Ana Tompson, aceita Erling Braut Haaland como seu legítimo esposo? Promete amar, cuidar e respeitar na doença e na pobreza? Até que a morte os separe?  — o padre me pergunta.

—Eu prometo. —Digo enquanto Erling segura minhas mãos.

—E você, Erling Braut Haaland, aceita Ana Tompson como sua legítima esposa? Promete amar, cuidar, e respeitar na doença e na pobreza? Até que a morte os separe?

—Prometo, prometo com todas as maneiras existentes de se fazer uma promessa. Eu prometo.

—E então... Pode beijar a noiva!

Nossos lábios se encontram e as palmas começam e sorrisos são arrancados de nossas bocas durante o beijo.

Finalmente... Casados.