Vejam só, eu até que voltei rápido dessa vez! Hahaha.
Trouxe algumas explicações nesse capítulo, e é isso. Aproveitem. Vou tentar continuar atualizando rapidinho assim, mas não posso prometer nada.
Xoxo, Leh Leal.
Patterson
Vinte e cinco horas dentro de um avião é algo totalmente estressante. Nessas horas eu adoraria que a humanidade fosse capaz de produzir um avião comercial com a mesma velocidade do super-jato dos Vingadores, eu poderia chegar em Wellington em questões de horas e não depois de um dia inteiro de viagem.
Mais ou menos doze horas atrás eu estava no apartamento de Natasha, totalmente disposta a abrir todo o jogo para ela, contar o que me levou a Suécia e, posteriormente, a trabalhar para o AISC. Quase revelei um dos segredos mais profundos da CIA se esse segredo não tivesse me ligado e informado que Madison estava iniciando a distribuição dos containers com quinacrina disfarçada de tratamento contra a infertilidade.
Vamos aos fatos:
Logo após a morte de Jane, eu decidi que precisava de um tempo longe de tudo e de todos para espairecer, precisava fazer algo por mim. Por isso, meu pai me cedeu sua casa localizada num vilarejo no interior da França. Estava tudo perfeito, estava sendo ótimo passar dias jogando videogames com uma comunidade online, tirar do papel velhos projetos e iniciar novos. Mas tudo tem um limite e, depois de duas semanas, eu já estava pronta para voltar para os Estados Unidos e me concentrar em Tasha e sua gravidez. Mas isso nunca aconteceu.
Numa tarde chuvosa, eu estava concentrada na leitura de um livro da biblioteca do meu pai quando alguém bateu na minha porta. Eu não recebia visitas, a casa era isolada e os vizinhos mais próximos pareciam não terem notado a minha presença. Também não tinha dado aquele endereço para ninguém, então eu pensei que só poderia se tratar do meu pai me fazendo uma surpresa. Realmente foi uma surpresa, mas não se tratava do meu pai. Parado na porta da frente da casa de férias do meu pai estava ninguém menos que Jake Keaton.
Eu fechei a porta na cara dele, porque eu realmente pensei que estava tendo uma alucinação. Tasha viu Keaton sendo morto. Nós tínhamos feito uma cerimônia fúnebre para ele. Era impossível que ele estivesse ali, parado na porta da frente de casa. Alguns minutos depois ele bateu novamente, eu respirei fundo e abri a porta.
Fui mais educada nessa segunda vez e o convidei para entrar. Keaton parecia diferente, mas ainda tinha o mesmo ar irritante de agente da CIA. Fiz um café para nós e ele me explicou o que havia acontecido. Como ele tinha conseguido forjar a própria morte para os capangas de Madeline e o porquê de ter ficado na "encolha" mesmo depois que conseguimos resolver tudo.
— Mas eu não vim aqui apenas para uma visita, Patterson e tão pouco para deixar você saber que eu estou vivo. — Ele disse depois de algum tempo de conversa. Óbvio que eu já imaginava que tinha algo por trás da visita dele, mas nunca cogitei que fosse o que ele diria a seguir. — Há algum tempo temos rastreado um grupo de extremistas da supremacia branca, alguns dos membros desse grupo foi preso pelo FBI há alguns anos, tentaram hackear o banco de dados da Agência e roubar uma pesquisa sobre eugenia. Uma pesquisa sua. — Assinto. Lembro-me do episódio. — Mas alguns, de alguma forma, conseguiram voltar para os seus países e receberam punição. Isso não nos diz respeito.
— Isso foi há anos, por que a CIA está desenterrando esse caso agora?
— Madison Brown, uma das extremistas, mudou de identidade e passou a integrar a Agência de Segurança da Austrália. Tem seu laboratório instalado em Canberra e está desenvolvendo um tratamento contra a infertilidade. Ela tem formação em bioquímica e inúmeras especializações que a tornam totalmente capaz de desenvolver algo nesse nível, mas não acho que a quinacrina seja um medicamento eficaz nesses casos.

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Hope [Zapatterson]
FanficPatterson passa um ano sem dar notícias para Tasha, ou para qualquer de seus amigos, e quando volta é com uma proposta um tanto quanto inusitada para a sua melhor amiga...