Um plano frustrado

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Matteo

Tinha sido um choque encontrar Laura ali naquele café. As vezes simplesmente não prestamos atenção em algumas pessoas até conhecermos elas. Não sabia como explicar aquilo. Mas já tinha ido ali tantas vezes, até mesmo durante aquele mês, e não tinha prestado atenção alguma nela.

De qualquer forma, também não a tinha visto hoje. Só percebi que era Laura quando ouvi sua voz falando diretamente comigo. Ela parecia bastante sem graça por eu tê-la encontrado ali. Pensou até mesmo que eu a estivesse seguindo, o que seria um pensamento completamente normal, e ao mesmo tempo ridículo. O que ela não sabia é que eu realmente estava seguindo alguém, só que não era ela.

Eu estava na cola daquele cara há bastante tempo, e já sabia a rotina dele. Ele acordava, saia de casa, ia até a livraria, tomava um café e saia, andando até seu carro blindado. Eu não poderia pegá-lo depois que ele entrasse no carro. Era pedir para que alguém percebesse alguma coisa. Tinha que encurralá-lo antes disso. Naquele dia eu estava pronto, iria atrás dele e o pegaria na saída da livraria, mas quando vi Laura, perdi minha distração. Se eu não pedisse nada, ela ficaria nervosa achando que eu estava mesmo ali para segui-la. Eu pedi um café pra viagem e quando saí, deixei uma boa gorjeta para ela.

Quando sai da livraria, o cara já tinha ido embora. Cazzo!

- Tony? - resolvi ligar logo para um dos meus soldados. Tony era também um dos meus melhores amigos, e junto com Nico, formavam meu círculo de confiança. Nós nos conhecíamos desde criança e éramos como irmãos.

- Sim, Matteo? - Ele estava ofegante. Que porra, ele parecia correr a maratona?

- Você está correndo? - perguntei curioso.

- Não, estou trepando. - ele disse simplesmente e eu fiz uma careta e bufei, irritado.

- E porque você atendeu o celular, seu idiota?

- Estou sempre disponível pra vocês. Até quando não estou. - ele disse rindo, zombando uma das regras da máfia. Nós fazíamos isso bastante entre nós. Infelizmente, eu não estava no clima de brincadeiras. Estava puto.

- Eu o perdi. Vamos pegá-lo amanhã, está bem? - falei simplesmente querendo acabar com aquela conversa.

- Como assim o perdeu?

- Encontrei uma conhecida no meio do caminho, tive que falar com ela e perdi o babaca do Adrien.

- Porra Matteo. Perdeu o cara porque tava batendo papo com rabo de saia. Você não aprende nunca né?

- Cazzo! Se você não calar essa sua boca, Vou fechar ela pra você!

- Calma irmão, não precisa ficar nervoso. - Só Tony podia falar comigo daquele jeito sem morrer. Ele tinha alguns privilégios por ser meu amigo há tantos anos. Também, só ele teria coragem de falar assim comigo sabendo o que eu era.

- Estou indo para o prédio. Onde você está?

- Estou aqui mesmo, na minha sala. Precisa de alguma coisa?

- Não. Está tudo certo. - Desliguei a chamada. Não achava necessário dizer ao meu pai que não tinha matado o cara da máfia francesa naquele dia. Eu iria acabar com ele amanhã mesmo. Eu só o deixaria viver mais um pouco.

Entrei no carro e Lorenzo dirigiu, saindo dali. Eu ainda tomava o meu café, completamente sem vontade. Pensei em Laura e em como ela ficou vermelha quando me viu na livraria e a cor convidativa de seu rosto me lembrou daquela noite que passamos juntos, e eu senti uma fisgada no meu pau.

Cheguei no prédio e fui para minha sala

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Cheguei no prédio e fui para minha sala. Estava nervoso e com raiva por ter deixado aquele filho da puta fugir entre meus dedos. Precisava descontar minha raiva em alguma coisa. Precisava fazer alguma coisa para me desestressar. Peguei o telefone na mesa e mandei uma mensagem, deixando o telefone na mesa de novo.

Não demorou para ela entrar sem bater na porta. Bianca era uma secretária do escritório. Não era a minha secretária pessoal, mas trabalhava no prédio. Ela era também minha amante de longa data, e sempre vinha quando eu a chamava. Como uma boa cadelinha treinada. Todas as mulheres da máfia eram assim. Normalmente aquilo não me afetava, mas eu até que gostaria de um desafio.

- Olá, Matteo. Tem um tempo que não te vejo, ursão. Eu fiquei com saudade. - ela disse fazendo beicinho enquanto se aproximava de mim. Por que ela usava aquela voz ridícula, eu não sabia. Ela andava como uma gata e chegou perto de mim, sentando no meu colo. Passou um braço pelo meu pescoço e uma mão sua tocava meu peito.

- Estive bastante ocupado. - eu estava tão entediado. Não queria nem mesmo manter uma conversa com ela. Só queria comê-la. Uma boa foda rápida era tudo que eu precisava para tirar todo aquele estresse do meu sistema. A mulher ainda ronronava no meu ouvido, dei um tapa em sua bunda gorda e ela deu um pulinho assustada. Aquele seu movimento bem em cima do meu pau tinha me deixado um pouquinho mais duro, e bem menos irritado.

- Eu imagino. Você costumava ter mais tempo pra sua ursinha. - ela reclamou em sua voz fina. Aquilo me irritou. Quem ela pensa que é para me cobrar qualquer coisa? Eu não devia satisfações a ninguém. Muito menos para aquela mulher.

- Eu não chamei você aqui para ouvir reclamações. Já estou irritado o suficiente, não preciso de você falando na minha cabeça. - disse segurando com força a mão da mulher no meu peito.

- Nossa, hoje você está bem grosseiro. Acho que eu vou embora. - ela disse se levantando, mas não tinha ido embora ainda. Ela ficou parada na minha frente e tirou o sutiã, jogando ele no meu colo. Não desviei os olhos nem por um segundo de seus peitos redondos. Ela era gostosa e siliconada, uma delícia. Queria foder aqueles peitos. Será que ela me deixaria gozar no seu rosto? Ah, aquilo com certeza aliviaria minha tensão.

- Me desculpa, minha ursinha. O ursão tá bem estressado hoje. - foda-se, eu precisava transar o quanto antes. Seria até um pouco otário dessa vez, eu a faria pagar por isso depois.

Ela também se desculpou e eu não dei atenção. A mulher se aproximou de mim mais uma vez. Ela mexia os quadris no meu colo e eu estava sem paciência, precisava relaxar. Eu empurrei seus ombros, com o máximo de delicadeza que conseguia naquelas circunstâncias, e ela já sabia o que eu queria. Quando ela estava de joelhos debaixo da mesa, deixei ela fazer o que sabia fazer de melhor e simplesmente fechei meus olhos, relaxando finalmente.

 Quando ela estava de joelhos debaixo da mesa, deixei ela fazer o que sabia fazer de melhor e simplesmente fechei meus olhos, relaxando finalmente

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Glossário de palavras em italiano

Cazzo - Porra

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