ride

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jungkook
ambw
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Assim que a noite caiu, separei roupas e fui direto para o banho. Estava tão ansiosa que minhas mãos tremiam um pouco, meu coração batia acelerado e as borboletas reviravam meu estômago. Tudo isso porque ele estava a caminho.
Terminei a chuveirada e me vesti toda de preto. Frente ao espelho ajeitei o rabo de cavalo baixo que deixava o volume do cabelo todo perto da nuca. Seria útil. Escolhi o perfume que ele mais gostava; uma essência leve de frutas e jasmim.
No momento em que finalizei o protetor labial para a noite quente, ouvi a buzina soar. Corri para a janela vendo ele estacionar perto do Jardim. Peguei as chaves e corri para fora.
Ah, vê-lo sempre mexia com todas as partes do meu corpo de dentro para fora. Era como se Jeon Jungkook tivesse sido feito exatamente para causar sensações diversas e incessantes. Apenas vê-lo uma vez para que ele não saísse mais de sua mente.
Tudo naquele homem parecia um convite. E montado naquela moto preta reluzente vestindo uma calça preta e regata na mesma cor com os braços torneados e as tatuagens expostas, eu só consegui olhar para o céu estrelado perguntando silenciosamente a Deus se não era mais um dos meus sonhos desejosos.
Reparei em suas botas pesadas enquanto tirava o capacete exibindo o cabelo mais comprido. Ao me olhar, JK sorriu torto com o piercing preso no lábio inferior. Caminhei para mais perto com as mãos para trás, de repente meus joelhos bambeando.
— Boa noite, princesa — disse com a voz doce e propositalmente maliciosa.
— Boa noite — sorri boba respondendo, o devorando com os olhos, grata por receber o mesmo olhar intenso.
JK estendeu a mão e o toque me aqueceu, mas as chamas inflamaram no meu coração quando puxou-me para si envolvendo minha cintura para enfiar o rosto na curva do meu pescoço, aspirando profundamente meu cheiro.
— Senti sua falta — sussurrou contra a pele causando um pequeno tremor em mim. Seus lábios quentes traçaram um caminho para cima, percorrendo a linha da mandíbula até o canto dos meus lábios.
— Eu senti mais — sussurrei deslizando a palma pelos desenhos coloridos na pele dele.
— Impossível.
Com isso, JK finalmente me beijou. Um selinho para afastar meus lábios, depois a ponta da língua provocando e abrindo espaço. A mão na minha cintura desceu para a base da coluna, quase na curva da minha bunda. Beijei-o de volta com calma, porém nunca deixando de demonstrar o quando ele me deixava mole e apaixonada.
— Mhnm — afastou-se — Como é que pode ter uma boca tão… argh.
Eu ri, sentindo o hálito doce dele.
— Sei o quanto gosta, JK.
Ele mordeu o lábio olhando de cima com aquele par de olhos espertos e brilhantes.
— Certo. Uh, está vestindo saia? — observou minhas coxas com as sobrancelhas unidas.
— Sim, 'ta calor.
— Sabe que não é seguro quando for subir em uma moto.
Dei de ombros.
— Digamos que confio no piloto — afaguei-lhe o queixo — Aliás, hoje eu quero montar e dar uma voltinha.
Jungkook riu tombando a cabeça de lado. Virou para soltar o outro capacete da garupa, em seguida me entregando.
— Vamos ver se vai merecer, uh? Sobe.
Ele se ajeitou colocando seu capacete de volta e eu fiz o mesmo logo subindo na garupa. Passei meus braços em volta da cintura fina ficando o mais próximo possível de seu corpo quente e macio.
Girou a chave e o motor roncou enchendo nossos ouvidos.
— Para onde vamos?
— Hoje eu quero ir um pouco mais longe que da última vez. Tudo bem?
— Okay.
— Confia em mim? — olhou por cima do ombro pelo vão da viseira.
— Sempre.
O vento causado pela velocidade acariciou nossos corpos de forma confortável e respeitando os limites das vias, percebi que tomávamos um rumo diferente do que costumávamos nos passeios noturnos.
Haviam poucas pessoas e automóveis nas ruas por ser madrugada. Minutos depois estávamos passando dos limites do centro, passando pela ponte decorada com luzes roxas. Seguimos adiante pela estrada mais sinuosa, apenas um carro à nossa frente a certa distância.
Minhas mãos deslizaram sem muita pretensão pela barriga de Jungkook. Eu sentia o relevo dos músculos na ponta dos dedos por cima da regata que eu sabia ter sido uma camiseta antiga. Colei a lateral do meu rosto contra os músculos do ombro, espremendo o peito em suas costas.
Da minha posição ainda fora possível espiar o par de coxas que pareciam estar precisando de um carinho. Por isso eu permiti uma palma alcançar uma delas, massageando delicadamente.
— O que está fazendo? — escutei a pergunta por cima do vento e motor.
— Carinho — eu não estava tentando ser inocente. De qualquer forma, minha mão perto demais da virilha o fez reduzir a velocidade — Não quer?
Ele riu.
— Está sendo falsa agora. Isso está longe de ser um carinho.
— Existem vários tipos de carinho e é esse que eu quero te dar agora.
— Ya, você só vai conseguir me fazer bater se continuar com essa mão boba.
— Então não quer.
— Esse tipo de coisa não se faz com um recém habilitado, princesa.
Foi minha vez de rir.
— Tudo bem — voltei para a barriga dele, mas dessa vez colocando a mão por baixo da roupa. A quentura que senti junto ao arrepio que fez os pelos ralos eriçarem também causou-me sensações.
O tempo sem vê-lo e tocá-lo fazia de mim uma refém de qualquer possibilidade de contato. Às vezes tão urgente que surgia o medo de que ele pudesse sentir-se usado. Contudo, JK parecia entender ao relaxar o corpo permitindo que meus dedos subissem do umbigo para o meio do peitoral.  
Macio, quente e forte. Argh! Pensei.
A estrada chegava ao fim e o cheiro na brisa mudou ficando mais úmido. Ao nosso redor as montanhas mais próximas. Jungkook diminuiu entrando em outra estrada, mais estreita cercada por árvores.
— Aonde estamos indo? — perguntei sem reconhecer o lugar.
— Acampar.
Inevitavelmente abri um sorriso largo. Jungkook estava cumprindo uma promessa que havia me feito há meses atrás e não tinha conseguido realizar por falta de tempo.
No fim da estrada que ficou ainda mais estreita havia uma clareira de frente para um pequeno lago. A lua e as estrelas refletem nele e na beira tinha uma barraca grande montada.
JK parou a moto, mas não desceu. Tirou o capacete e fiz o mesmo. Ele pegou os dois colocando no chão de cascalhos, terra e areia.
— O que achou?
— O lugar é incrível. Como conseguiu tudo isso? Tem até fogueira pronta.
— O Tae tem muitos bons contatos para esse tipo de coisa. Trocamos favores, foi fácil.
— Nossa — olhei a nossa volta — Vamos passar a noite aqui?
— Só se você quiser. Não trouxe muita coisa, mas podemos ficar.
— Eu quero ficar. Quero aproveitar com você.
Sem descer ele mudou de posição ficando de frente para mim ainda montado. O pedal firme no chão nos segurando.
— Gostei de ouvir isso. Estou com saudade e sinto muito pelas últimas semanas. Pensei que teria um pouquinho mais de tempo para você, só que me enganei.
— Também senti saudades — estendi a mão tocando os lábios dele — Me mantive ocupada, tive muita coisa para fazer, então o tempo passou rápido. Não se preocupe.
— Quero passar mais tempo perto.
— Estamos perto agora.
— Nunca é o suficiente.
Reparei em nossas pernas se tocando e ergui as minhas colocando-as por cima das dele. JK as segurou com firmeza.
— Ta bom assim?
— Desse jeito vai dificultar para mim, princesa. Queria esperar até mais tarde para… — a mão apalpou as laterais das minhas coxas — Queria que esta noite fosse especial.
— O que foi? Tá com medo de comer a sobremesa primeiro?
Nos olhos dele havia faísca.
— Veio o caminho todo com algo em mente, não foi? As suas mãos em mim…
— É que eu tô sempre querendo você, JK. Não consigo nem disfarçar, amor — falei chegando mais perto dele, minhas palmas buscando qualquer parte de seu corpo.
Quando o beijei, ele me segurou perto fazendo-me subir por cima e nosso contato nos causou gemer em uníssono. Agarrei-lhe os fios da nuca aprofundando o beijo, deslizando a língua na língua alheia, sem me importar com a saia subindo expondo minha calcinha ao relento.
No calor do momento só consegui rebolar no colo dele sentindo o resultado das minhas carícias anteriores.
— Então minha mão boba fez efeito?
— Era tudo o que você queria. Logo percebi que hoje não seria paciente.
— A gente nem sempre precisa de paciência, JK — falei começando a espalhar beijos ao redor dos lábios e queixo. Jungkook me deu espaço erguendo o rosto para mim. Neste mesmo momento, senti os dedos procurando o centro entre minhas pernas.
Roçou a ponta dos dedos, friccionando o tecido contra a pele sensível e cada vez mais quente. Meu corpo nunca demorava a reagir. Me beijando e tocando, rapidamente nós dois sentimos minha calcinha molhando.
— Gosto tanto disso — soprou na minha boca — Quando você me quer e seu corpo todo me mostra o quanto.
— JK… — suspirei fundo porque a quentura aumentava e os círculos que fazia no ponto certo, fazia-me amolecer rebolando e querendo mais.
— O que foi, huh?
— Me toca de verdade.
— Estou fazendo isso, princesa. O que mais você quer? — o tecido úmido fora afastado lentamente — Precisa dos meus dedos mais perto?
Fiz que sim com a cabeça sem raciocinar direito. Meu tesão falando por mim.
Agarrei-lhe os braços assim que ele alcançou meu clitóris.
— Mmh.
— Aqui.
— Isso — gemi baixinho.
— Gostosa — o jeito que ele falou me fez achar graça, mas quase engasguei com a pressão que recebi. Abri e fechei a boca buscando fôlego e sem avisar, Jungkook arrastou os dedos por toda a carne espalhando o melado até encontrar minha abertura — O que tá te deixando tão molhada? — eu encostei a cabeça no ombro dele assistindo a mão tatuada trabalhando no meio das minhas coxas. JK deslizou o dedo indicador devagar e com facilidade no meu aperto. Ele gemeu sugando o próprio piercing na boca — Fala comigo.
— Você sabe que é tudo, JK — falei manhosa — Você, seu cheiro, as coisas que você me diz, esse lugar, nós dois em cima dessa moto.
— Eu te quero aqui.
— Porra, então me come aqui!
Ele riu nasalado.
— Não precisa se desesperar. Eu vou — o dedo entrando e saindo. Afundei as unhas nos braços dele  — Mas antes, goza pra mim.
— Vai sujar seu banco de couro — encontrei seus olhos ainda mais escuros pelo desejo.
— É exatamente o que eu preciso. Faz um tempinho que venho fantasiando sobre como seria — a outra mão foi para a minha bunda, apertando forte para me manter segura em seu colo.
Trocamos olhares intensos o tempo todo sem trocar palavras, apenas gemidos e os dedos dele iam tão fundo que meus olhos começaram a revirar quando meu orgasmo se aproximou.
As minhas pernas tremeram e espremi os dedos de JK.
— Isso. Assim… — me deu um beijo molhado — Depois eu quero te chupar todinha quando te fizer gozar de novo.
Difícil conseguir segurar ou melhor, quase impossível com tudo o que ele me causava além do delicioso orgasmo. Enquanto meu corpo se contraia, eu já pensava em mais.
Meu ar saiu pesado pelas narinas e um pouco de suor acumulou-se na testa e nuca. Jungkook brincou com minha sensibilidade fazendo movimentos que me fizeram gemer um choramingo.
— Não faz assim, eu tô muito sensível!
— Te machuquei? — retirou os dedos devagar.
— Não, não machucou.
Ele beijou minha testa.
— Se quiser eu paro.
— Você não é maluco de parar agora, Jeon Jungkook. Vem — puxei minha blusa pela cabeça revelando a falta de sutiã. Pendurei a peça no guidão vendo JK rir balançando a cabeça.
— Ay, o que eu faço com a minha garota, hm? — ainda observando minha expressão e meus peitos ele abriu o Cinto da calça. A cena fez minha boceta escorrer.
— Porra, como a gente vai fazer isso?
— De frente, vem sentar em mim. Vou te segurar.
Não hesitei.
Voltamos a nos beijar e acariciar, eu sem muita paciência para esperar logo ajudei a abrir a calça colocando-o para fora. Masturbei a ponta do pau fazendo JK gemelhicar.
— Prefere sem camisinha?
— Hoje eu quero sem. Quero te sentir por inteiro.
Uma perna de cada lado, ele segurou minhas coxas e nossos sexos roçaram.
— Coloca dentro de você — afastei bem a calcinha para o lado, tomando o pau pela base esfregando antes de enfiar.
Assisti JK puxar o ar entre os dentes os trincando juntos logo em seguida. Eu fiquei mole com tanto tesão e quando ele estava todo dentro senti alívio e necessidade de que se movesse para sanar um pequeno desespero interno causado pelo desejo.
Jungkook pareceu ler minhas expressões porque passou a movimentar-se. Segurei nos ombros dele onde melhor me equilibrei.
— Jungkook — o nome escapou fácil entre meus lábios.
Ele começou com força, balançando meu corpo fazendo-me sentir a necessidade que também tinha. JK grunhiu apertando mais a parte posterior das minhas coxas quase me levantando da garupa da moto.
— Que gemido gostoso! Não para.
Em certo momento me perdi. Não consegui mais ter controle da altura dos meus gemidos e nem dos meus olhos que fiz esforço para mantê-los sempre abertos.
— JK… — gemi manhosa, agora puxando os cabelos dele.
— Me deixa louco quando faz isso. Você sabe — ele fala por cima da respiração — Se mexe comigo, hm? Deixa meu pau chegar mais fundo.
— Não fala assim!
— Por que? —  acertou um lado da minha bunda — Tão molhada que dá pra me ouvir entrando e saindo — riu safado.
Eu rebolei girando o quadril, consequentemente ele foi mais fundo. O som que Jungkook fez quase me fez gozar.
— Oh-oh-oh!
A gente se entregou ao momento. O desejo tomando conta e todas as nossas ações foram guiadas pelo puro tesão, tanto que nos fez suar em gotas a céu aberto. Escorreu, molhou o couro do banco da moto. Meus dedos escorregadios fincados nos braços de Jungkook.
— JK, amor, por-por favor, eu quero… eu preciso gozar.
— Como você precisa, hm, princesa?
— De costas — ele me beijou sugando meus lábios. Levou os beijos para o meu pescoço úmido e sensível, sorrindo sob a pele. Foi diminuindo até parar de se mover.
— Eu sei como fazer isso. Parece que esperei tempo demais para este momento — JK retirou-se e com certa facilidade ajudou-me a virar na moto. Coisa que me deixou um pouquinho constrangida por estar pelada, porém, quando senti uma mão dele apertando meu ombro e a outra ajeitando meu quadril, o acanhamento virou pó, desaparecendo.
Me empinei toda apoiando o peito no tanque para que ele tivesse total acesso.
— Muito melhor do que cheguei a fantasiar — sussurrou. Olhei por cima do ombro enquanto ele se encaixava de volta — Eu juro que ninguém nunca me fez sentir assim antes… Ah, eu te juro, princesa.
Dessa vez ele começou devagarinho, construindo o ritmo que nos levaria ao ápice.
— Goza olhando pra mim, JK.
— Do jeito que você quiser — disse de volta, alisando meu quadril que mexia para ele. Também deu apertos na minha carne que fizeram-me suspirar entre os gemidos cada vez mais arrasados.
Não tirou os olhos dos meus, tão lindo e suadinho com os cabelos emoldurando o rosto de anjo, que meu coração doía. Só não tive muita força para manter os olhos abertos quando ele meteu mais forte, mais rápido, arranhando minha pele, trincando os dentes.
Ele também estava próximo, notei pela tensão em sua face e corpo que enrijeceu junto ao meu.
— Continua me apertando, continua!
— JK!
— Oh! Cacete!
Ele saiu rápido, se desfazendo na minha bunda sem nem se tocar.
Tivemos a pausa onde apenas nossas respirações eram ouvidas no meio da floresta.
— Caramba — quebrei o silêncio.
— Caramba — nós rimos — Preciso te limpar e a gente toma um banho.
— E como é que toma banho em um camping?
— Tem uma cabine ali no meio — apontou — Água morna e limpa.
— Ah, tecnologia.
— Exatamente. Só um momento, já volto.
Ele saiu erguendo e arrumando a calça me fazendo gargalhar.

(...)

Após o banho de água morna e limpa, Jeon estendeu um saco de dormir para casal na beira do lago onde deitamos observando o céu estrelado. Tão calor que eu vesti uma camiseta dele.
Deitei sobre o peito dele escutando as batidas do coração, agora calmo. Não queria falar muito, aproveitar o máximo da presença dele era minha maior vontade naquela noite quente.
Os olhos curiosos e grandes varreram minha face e ele continuou nosso silêncio agradável. A ponta dos dedos encontraram minha pele exposta traçando linhas invisíveis.
JK se inclinou beijando minha testa.
— Te amo — li seus lábios.
— Te amo.
Memórias como aquela eu queria guardar para toda a vida e além. Não gostaria de ir aos céus sem lembrar de que vivi momentos incríveis com meu anjo na terra.


















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