FASCINO palavra italiana para FASCÍNIO
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Dê uma olhada em você, você é a encarnação do céu
Take one look at you, you're heaven's incarnateQue feitiço é esse, baby?
What is this spell, baby?Por favor, tenha misericórdia
Please show some mercyDerretendo como um sorvete quando você sorri
Melting like an ice cream when you smile
Parma, Itália
A sua palma deslizava despretensiosamente, para cima e para baixo lentamente por sobre a pele aquecida do braço bem torneado, exposto por uma regata preta. Mantinha a lateral da cabeça repousando na parte em que a diferença de altura permitia. Ele não dizia nada, continuando a observar a grande tela à frente.
A parte interessante de acompanhar Namjoon em visitas a museus, era poder acompanhar os olhos focados como se na pintura não houvesse apenas rabiscos aleatórios.
Não era uma ignorante, chegava a compreender a fascinação das pessoas por arte moderna, só não compartilhava de tanto apreço. Contudo, junto a ele qualquer lugar, atividade, quadro rabiscado tornava-se interessante. Talvez porque sua maior fascinação fosse observá-lo sério, olhando e olhando. Sabia que de algum jeito, Namjoon absorvia para si algo sobre cada uma das peças.
Kim usava um boné preto que cobria parte dos olhos e os cabelos castanhos, a cor que você mais gostava nele. Tinha uma bolsa pequena, mas com a alça atravessada pelo corpo. As mãos no bolso da calça meio larga, chinelos nos pés. Diferente do seu shortinho, tênis e blusa curta sem mangas. Carregava consigo uma mochilinha nas costas.
A viagem tinha sido idéia dos dois após terem tido a sorte de tirarem férias ao mesmo tempo. Bom, nem tanto assim, já que teve de mexer os "pauzinhos" para seu chefe lhe conceder o pedido.
Enfim, no lugar onde ambos gostariam de estar, explorar estava nos planos e numa de pedra, papel e tesoura, Nam ganhou e seria o primeiro a escolher os destinos em Parma. “O museu” disse ele com um sorriso de covinhas quando a viu revirar os olhos pela obviedade da escolha.
Do quarto do hotel de luxo, caminharam usando um folheto para turistas. Não fora difícil encontrar um dos museus, porém a caminhada durou mais que o esperado e fazia calor na cidadela. Chegaram um pouco cansados, mas pareceu valer a pena já que o prédio de construção antiga guardava raras peças expostas.
Sentiu um par de olhos te mirando de cima, encontrou um olhar curioso.
— Hm?
— Gostou de algum? — perguntou perto com a voz rouca baixa.
— Sabe que não tenho tanta sensibilidade com arte como você, mas gostei das esculturas — respondeu no mesmo tom.
— São todas incríveis. Gostaria de saber o que se passava na cabeça do artista quando as construiu.
— Por que? — perguntou curiosa, envolvendo o braço dele com o seu.
Namjoon voltou a olhar a tela e deu de ombros suavemente.
— Não parece melancólico para você?
— Ah, amor. Eu não sei dizer…
— Não se subestime tanto, diga-me pelo menos o que sente quando observa — encorajou.
— Okay.
Encarou a obra.
— Apenas limpe sua mente, concentre-se e perceba — sussurrou, mas a voz bonita quase te tirou da linha. Teve de se esforçar mais.
— Uh, tem muito cinza… Cinza é uma cor vazia e meio fria? Acho que condiz com o que disse sobre ser melancólico — fez outra pausa — Na verdade, a maioria dos trabalhos desse artista carrega muito cinza. Existe muito espaço, me lembra… solidão, talvez.
— Solidão. É sobre isso. Talvez sobre o silêncio de quando se é solitário também.
— Então, provavelmente era no que ele estava pensando criando as artes.
— É uma boa maneira de expressar os próprios sentimentos, mesmo a melancolia estampada aqui. Em sua biografia ele fala sobre como pintar evitava que suas emoções mais incontroláveis o engolisse.
— Se identifica com isso? Quero dizer, quando faz música te ajuda a não ser engolido por emoções incontroláveis?
Os olhos dele se fixaram nos seus por segundos.
— É. Talvez — ajeitou o boné na cabeça, desviando os olhos.
— Pensei demais, estou me sentindo zonza — você brincou colocando a mão sobre a testa.
Nam cobriu a boca tentando conter o riso, mas os olhos sorridentes entregavam que havia falhado.
— Shhh! — alguém atrás de vocês fez e fora sua vez de se conter.
— Vamos? — Namjoon lhe ofereceu a mão — Era o último quadro. Estamos na metade do dia e temos muito o que fazer.
— Oh, sei que sim — segurou a palma dele.
Ele parecia não saber que quando conectava os dedos entre os seus, te fazia carregar o próprio mundo todo na palma da mão. E no tempo em que desciam as escadarias já fora do prédio, o sol buscou lhes cobrir lançando raios dourados que beijavam a pele dele, deixando em mais evidência o tom caramelo.
Se fosse possível faria como o sol e lhe beijaria a pele por horas seguidas, até o anoitecer.
Se olharam trocando um sorriso, os furinhos nas laterais da boca carnuda com toda certeza eram beijos dados por anjos, de tão perfeitos. Sem contar aqueles dentes alinhados que faziam os lábios esticarem deliciosamente ao sorrir.
Ugh!
— Quando descemos a rua passamos por um trailer de sorvete — falou encerrando a distração, antes que começasse a enlouquecer com os detalhes dele.
— Não quer almoçar comigo antes? — indagou.
— Vai ser o que você escolher por hoje, mas de qualquer forma vou querer sorvete.
— Mais?
— Uhum.
— Bae, ontem seus lábios chegaram a mudar de cor depois de ter devorado um litro e meio de sorvete sozinha.
— O sorvete italiano é muito delicioso. Pode ser nossa sobremesa hoje, ontem não quis comer comigo porque seu livro pareceu mais interessante que qualquer outra coisa. Você escolhe o menu do almoço, eu estou opinando na sobremesa.
— Você faz essa cara de satisfeita, mas aposto que vai reclamar se eu escolher uma casa de massas para almoçar.
— Ah, não! Nós chegarmos faz três dias e você já me fez provar todos os tipos de macarrão que existe, amor.
— Claro que não, ainda tem aquele com muita carne assada por cima, sabe?
— Haha. Engraçado.
Ele riu.
— Sem macarrão por hoje, huh?
Passou um braço por cima de seu ombro.
— Agradeço.
Você pega o folheto no bolso traseiro do shorts procurando os restaurantes recomendados, e mostra a ele.
— Esse parece ser bom — apontou um.
— A especialidade não é macarrão, então parece bom para mim.
— Não queria te traumatizar.
Riu parando na calçada envolvendo a cintura dele. Ficou na ponta dos pés beijando o canto da boca.
— Não traumatizou, coisa linda. Eu só quero pegar no seu pé à toa. Podemos usar o trem dessa vez para chegar no restaurante, é longe de onde estamos.
Namjoon observou seu rosto, se demorando nos olhos e boca.
— Depois o passeio de barco pelo canal.
— Estou muito animada para isso!
— Foi possível perceber ontem quando quase não me deixou dormir com toda a excitação.
— Falei feito tagarela, mas foi você quem me atiçou dizendo: “Se sentirá revigorada, é uma sensação de tranquilidade única e ainda romântica" — disse numa péssima imitação da voz dele — Eu quero me sentir revigorada e romântica.
— Então vamos encontrar a estação — passou um braço por trás de seu corpo e você fez o mesmo em torno do corpo grande.
Juntinhos seguiram pelo caminho lendo os nomes das ruas e vielas de Parma, com ajuda do mini-mapa, para não se perderem. Em certo ponto, Namjoon parou uma senhora para lhe pedir informação sobre a estação de trem. Ele era sempre tão doce e gentil, agradecendo delicadamente a mulher.
— Ela disse que estamos um quarteirão acima.
— Por que não pegar um táxi?
— Sua vontade de explorar acabou? — ergueu uma sobrancelha. Sensual demais para um simples gesto, pensou.
— Claro que não. Humpf! Eu ainda tenho muito pique, você ficaria surpreso.
— Bom saber — sorriu de lado mordendo o lábio.
Seus olhos se expandiram notando o resquício de duplo sentido na resposta dele, no olhar sapeca.
— Você… — balançou a cabeça rindo.
Com os bilhetes comprados embarcaram no trem que parecia ter saído de um filme clássico, mas por dentro do vagão, um incrível conforto. Namjoon sentou-se na janela, permitindo que repousasse a cabeça sobre seu peito para que também contemplasse a vista.
Os dedos longos e maiores brincavam com o anel preso em seu dedo médio. Fora seu presente de natal no ano anterior. A jóia simples prateada, carregava o sol e lua crescente lado a lado.
— Você nunca tira — comentou baixo.
— Porque foi um presente seu. Quando estamos longe, olho esse anel e me lembro de como sua cara estava vermelha quando foi me dar.
— Aish! Eu não sabia o que dizer.
— Confesso que me senti única, deixando Kim Namjoon sem ter o que dizer… wow!
Nam esticou os lábios num sorriso tímido.
— O sol e a lua nunca foram vistos juntos, parece triste de certo ponto de vista. — começou — Mas há quem acredite neles como amantes secretos, já li uma vez que nos dias mais nublados eles se encontram para se amar outra vez. Não importa o tempo que ficam separados...
— Eles sempre se encontram — completou.
— Sim.
— Por que não me contou antes?
— Tive receio de soar muito dramático — continuou afagando seus dedos — Acredita que eu sempre tenho algo profundo a dizer, porém está enganada. Quando se trata do que sinto por você, não é possível encontrar palavras ou qualquer frase que faça sentindo o suficiente, que possa descrever.
— Quer fazer meu coração parar? — seus olhos arderam — Falando desse jeito só vai me fazer derreter. Por que tem que me pagar desprevenida?
— Gosto de ver como sua boca forma esse biquinho e seus olhos parecem os de um filhote de gato perdido.
— Argh — rolou os olhos.
Nam ergueu o indicador apenas para tocar o bico que projetava seus lábios para frente.
— Eu vou te morder — avisou brincalhona. Terminou por beijar o ombro e parte do braço por onde percorreu a ponta dos dedos admirada — Dá vontade mesmo de te morder, amor.
— No que está pensando me dizendo essas coisas em público?
— Nada! Oh, você tem uma visão muito ampla das coisas, eu hein?! Só quis dizer que seu braço 'tá uma delícia — sorriu cheia de malícia e falsa inocência.
— Por isso gostou de ficar pendurada nele?
— Sim. E tem mais outro lugar onde eu quero muito "pendurar".
O Kim cobriu o rosto quente de vergonha, no tempo em que você tentava não rir tão alto.
— Porra… — balbuciou.
Lentamente o trem foi parando.
— Chegamos — anunciou.
Desembarcados tiveram mais um caminho para percorrer. Contudo, a satisfação de chegar ao destino fora muito grande. O restaurante era perfeito. Tocava música ao vivo e a comida, Mmm! Joon foi bonzinho mesmo quando teve a chance de te provocar com um prato de macarronada, pediu a especialidade da casa e vinho branco.
Aproveitaram cada instante. A companhia do outro junto ao vinho deliciosamente doce. Com ele por perto tudo parecia um sonho, daqueles que são tão reais que parecem uma memória fresca depois.
O observou admirar o espaço por cima da borda da taça, pensamentos diversos correndo por sua mente. Os devaneios mais doces aos mais quentes, pois a forma como aqueles dedos seguravam a taça e os lábios se prendiam na borda, te fazia sentir ciúme desejando que qualquer parte de seu corpo estivesse ali.
— O que foi? — perguntou quando te pegou o fitando.
— Nada, estou só pensando na sobremesa.
— Quer algo daqui? Disse que seria sorvete.
— Não esquenta, posso chupar mais tarde — encarou os olhos dele fixamente, mas dessa vez Nam não reagiu com nada de timidez.
— Pode ser quando você quiser, babe — falou. A resposta lhe causou um calor no ventre. Mordeu o lábio e ergueu a mão pedindo a conta.
— Temos o passeio pelo canal ainda — você diz.
— Pode ficar para amanhã — respondeu rapidamente.
— Kim Namjoon… Eu gosto de como você entra no clima fácil — por baixo da mesa apertou a coxa firme dele, subindo a mão perigosamente, assistindo as reações. Ele não tirou os olhos dos seus, sustentando o olhar felino faminto.
Quando o apertou por cima da calça viu as pálpebras estremecerem e um suspiro áspero deixou seus lábios.
— A conta senhorita — a chegada do garçom te fez recuar.
— Er… Obrigada — sorriu brevemente.
Se o caminho da ida pareceu durar tempo demais, a volta para o quarto de hotel fora em tempo recorde. Passando pela porta apressados, Namjoon logo te envolveu junto ao próprio corpo tomando sua boca num rompante de desejo.
Suas mãos percorreram o corpo do outro, enquanto tropeçaram às cegas pelo amplo espaço. As cortinas claras e finas permitiam que alguns raios solares entrassem. Peças de roupas, o boné, as bolsas e sapatos foram desaparecendo à medida que chegavam perto da cama king size.
Mordeu o lábio inferior desejosa, escutando o gemido rouco saindo da garganta dele. As palmas largas desceram para baixo da base das costas agarrando um punhado de carne do seu quadril e bunda.
— Agh! Namjoon… — gemeu sentindo a umidade entre as pernas aumentar mais.
— Não foi o calor de Parma que te deixou quente assim — deslizou as mãos pelas laterais de seu corpo.
— Não, não foi. É só a vontade de foder com você, amor.
— É isso o que quer? — massageou os seios te fazendo jogar a cabeça para o lado. Teve a chance de morder a base do pescoço que ele bem sabia ser um ponto sensível no teu corpo.
— Mmm. Sim, agora. Eu 'tô pronta para você.
— Sei que está, babe. Você sempre está pronta para mim. Em que esteve pensando durante nosso passeio, huh?
Não restava nada mais que as vestes íntimas.
— Em você Namjoon. Eu só penso em você. — arquejou sentindo os dentes se afundando em seu pescoço.
Nam alcançou o elástico da calcinha, adentrando os dedos sem hesitar tocando o calor molhado entre suas pernas. Um tremor percorreu sua nuca abaixo por toda a espinha. Ele circulou os dedos enquanto olhava em seus olhos.
Ah, naquele olhar não havia serenidade e sim desejo. Os olhos tinham um tamanho menor, quase semicerrados e fazia seu corpo queimar.
— Tremendo, babe? Não faz tanto tempo que te toquei aqui. Mesmo assim está sensível.
Você só fez gemer.
Com a mão livre ele se desfez do sutiã, fazendo ir ao chão. Sem parar com os toques lentos, abocanhou um seio chupando com vontade o biquinho enrijecido, beijou também a pele ao redor usando a ponta da língua de toque macio feito veludo.
— Joon, eu quero você agora. 'Tô tão molhada, não quero esperar mais.
— Como quer fazer isso? — tirou a mão de dentro da sua calcinha, chupando os dedos.
— Porra… — murmurou assistindo a cena — 'Tá me deixando louca para sentar em você.
Namjoon lambeu os lábios.
— Amo seu gosto. Vem cá, vou realizar seu desejo.
Te levou para a cama, mas ele sentou na beirada tirando a cueca preta, libertando o pênis rijo. Fechou a mão ao redor iniciando uma masturbação vagarosa.
— Me disse que queria chupar, essa é sua hora.
Com um sorriso sacava ajoelhou-se entre as pernas abertas dele. Nam lhe ofereceu, passou a cabecinha por seus lábios quando chegou mais perto.
— É minha sobremesa agora? — lambeu a ponta molhada, o fazendo respirar fundo.
— É sim, pode se deliciar.
Abriu a boca permitindo que colocasse dentro.
— Mmm! — gemeu alto assim que te sentiu passar a língua pelas veias na carne sensível — Isso. Coloca as mãos para trás.
O fez.
Existia muito prazer em vê-lo sentindo prazer, recebendo tudo que você poderia dar. O fazia também porque gostava, então dedicou-se movendo a cabeça para baixo e para cima na velocidade que mais o agradava. Sentiu seu próprio sexo pulsando intensamente, no tempo em que deslizava boca e língua no pau dele.
Joon te segurou pela nuca projetando o próprio quadril para frente enfiando mais, até acertar o fundo de sua garganta.
— Puta merda… Assim, aguenta um pouquinho, babe. S-sò um pouco.
Seus olhos lacrimejaram, mas se manteve no lugar com ele no ponto mais fundo de sua boca. Quando se afastou tirou tudo lhe dando a chance de respirar, um fio de saliva escorreu pelo queixo.
— Tudo bem? — perguntou.
— Sim — tossiu um pouco — Sabe que eu adoro te chupar.
— O jeito que engole não me deixa duvidar.
Teve o canto dos olhos enxugado pelo polegar alheio. Ele te ajudou a ficar de pé, depositou beijos castos sobre tua barriga. Desse jeito abaixou a calcinha, as palmas largas voltando para o seu quadril.
Você se posicionou por cima, uma perna de cada lado. Porém, não era o que Namjoon tinha em mente.
— Vou te segurar pela cintura, quero que apoie os pés na beira da cama. Se segure nos meus ombros.
— Oh, meu Deus… Assim? — se colocou como fora pedido.
— Boa garota — ganhou um tapa na coxa. Ele tinha força o suficiente para te segurar daquele jeito. Para causar mais vontade, passou a cabeça do pau por toda sua extensão, se demorando no clitóris onde brincou se esfregando — Ouve só o quanto 'tá molhada. Dessa vez tem que ser sem camisinha, mas vou tirar antes.
Se encaixou perfeitamente a fazendo descer devagar, mesmo apertada não houve dificuldade para ser preenchida até ter a bunda encostada nas coxas fortes.
— Eu amo essa sensação de estar dentro de você. Nessa posição chego lá no fundo… Rebola com tudo dentro, babe. Só você sabe como fazer.
Arranhou os ombros largos, remexendo o quadril de um jeito solto. Na beira da cama seus dedos dos pés já se curvando.
— Que delícia, Namjoon — gemelhicou manhosa tentando não fechar os olhos pelo prazer.
— Porra. — trincou os dentes, afundando os dedos na tua cintura — O jeito que rebola no meu pau só me faz querer te foder duro, jagiya.
— Então fode vai, — colou o peito no dele, a boca rente ao ouvido — Fode minha buceta, amor.
Os olhos do Kim brilharam de tesão após seu pedido despudorado. Então, exatamente como havia pedido, passou a se mexer te movendo junto pela cintura, puxando seu corpo de encontro ao dele, uma velocidade moderadamente rápida.
— Olhos nos meus quando a gente fode, babe. Não se esqueça — te beijou rapidamente, sugando seus lábios.
— Assim vai muito fundo, Nam.
Beijos descerem por seu colo, o vale entre seus seios endurecidos pelo tesão.
— É gostoso assim?
— Mmm. É sim. Porra, eu amo seu pau — agarrou-lhe os fios da nuca sentindo os seios balançando diante o rosto dele.
— Ama? — as mãos viajaram para baixo, pagando grande parte da carne do seu traseiro — Repete — acerta um tapa firme, o estalo alto ecoando pelo quarto de hotel.
— Eu amo seu pau — repetiu com certa dificuldade por conta da respiração alterada e esforço dos movimentos.
— Que bom, porque ele é todo seu, uh? 'Tá todo dentro dessa bucetinha molhada — sussurrou.
Seu centro se contraiu o apertando todo entre as paredes internas. Por pura necessidade de libertação moveu-se mais urgente, tendo as pontas dos dedos alheios fincados na sua bunda.
O calor que fazia no ambiente contribuiu para o suor brotar descendo pela pele de ambos. Alguns raios de sol chegavam por trás do corpo volumoso dele, criando uma luz dourada que acertava a pele caramelo de Namjoon. Uma cena tão linda lhe empurrou para mais perto do ápice.
Ofegante, correu os dedos entre os cabelos, sorriu para ele mordendo os lábios escutando o som de pele colidindo tornar-se mais alto. Aquilo era tão bom.
— Gostosa.
— Só sua.
— Toda minha?
— Todinha sua, amor.
Mais tapas foram desferidos contra sua pele fazendo arder, porém a sensação te deixava mais quente e desejosa.
— Ah-ah, bate mais.
Outro golpe.
— Desse jeito?
— Mais Namjoon. 'Tô perto, muito perto.
— Então deixa eu te pegar por trás, quero gozar na sua bunda.
— Porra.
Cessou os movimentos. Joon te ajudou a sair com cuidado, virou-se ficando de joelhos no colchão, de quatro. Segurando seu quadril voltou a penetrar.
— Que coisa mais linda, babe. Porra, olha só como essa bunda mexe, gostosa.
As investidas te fizeram grudar as unhas no lençol branco, sentindo aquele impacto delicioso.
— Amor… Nam, e-eu vou… Ah!
— Isso, 'tô te sentindo gozar. Oh! Muito apertada — grunhiu dando mais uma sequência de tapas — N-não consigo me segurar, merda!
Duas estocadas fortes e ele se retirou. No entanto, os lábios carnudos tomaram o lugar te chupando toda.
— Oh, meu Deus do céu! — arfou choramingando. Namjoon chupou, puxou, lambeu sorvendo como se fosse sorvete derretendo no verão. Tão bom, tão gostoso que te fez derramar uma segunda vez.
— Agh! — deu uma mordida na sua bunda, levantando se masturbando rapidamente. Por sobre o ombro o viu se desfazer te sujando exatamente onde disse que faria.
Namjoon se jogou na cama ao seu lado e você saiu da posição deitando de bruços. Trocaram um olhar sereno e satisfeito.
— Não posso me mexer, estou acabada — falou.
— Precisamos de um banho.
— Me leva?
Ele sorriu.
— Só porque foi muito boa para mim.
— Sou sempre boa para você, Namu — faz bico. Ele afaga seu rosto carinhosamente.
— Tem razão. Boa demais, às vezes tenho dúvidas se estou sonhando que estamos juntos. Queria poder ter outra palavra para dizer ao invés de te amo. Eu amo, sem dúvidas, mas não parece suficiente.
— Acho que sei como é. Porém, não importa. Eu gosto de ouvir mesmo assim. Eu também amo você, amo pra valer. Obrigada por ficar na minha vida, por me fazer uma mulher melhor.
— Não precisa de mim para ser melhor, babe.
— Você não sabe nada sobre isso, Shhh! — colou o indicador na boca dele — Lindo. — as covinhas surgiram com o sorriso. — Agora me leva para tomar um banho gostoso de banheira, vamos dormir até a hora do jantar. Já pensou onde quer ir?
— Ainda não. — levantou-se preguiçosamente — Vamos escolher juntos.
— Mas é seu dia, amor.
Pegou uma peça de roupa para te limpar.
— Tudo bem, quero sua opinião.
— Certo — esticou os braços deixando que te pegasse no colo — Amor, você 'tá muito gostoso, porra. Esses seus braços… só consigo pensar em você me enforcando.
Namjoon soltou uma gargalhada divertida e alta a caminho do banheiro.(...)
No dia seguinte…
A brisa gostosa e fresca soprava sua face, braços rodeavam sua cintura. O barco parecia flutuar sobre a água do canal, o sol começando a deslizar horizonte abaixo. Uma vista de tirar o fôlego.
— Como se sente? — Nam sussurro.
— Exatamente como disse: revigorada e romântica. — ergueu o pescoço para olhá-lo.
— Que bom. Teremos boas memórias dessa viagem.
— Com certeza._________________
(N/A) me desculpe por qualquer erro 💜 obrigada se leu até aqui :) bjos da lolo :*