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kim namjoon
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único

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Nam estava deitado na espaçosa cama, acompanhado do livro que terminava de ler. Passava das dez da noite e já vestia seu pijama flanelado. Ouviu passos abafados no chão, mas eles não foram o suficiente para capturar sua atenção.
— Minha nossa... – ouve a voz baixa murmurar. — Nunca tinha reparado antes.
— O que foi, Jagi? – perguntou ainda com os olhos nas páginas.
— Fazia tempo que não me olhava...
Namjoon ergueu os olhos encontrando a seguinte cena; sua namorada de calcinha e sutiã parada de frente ao espelho grande na parede. Tinha os cabelos presos para cima de um jeito que ele achava adorável.
Mas de onde estava podia ver o reflexo de seu rosto e o biquinho nos lábios cheios. Insatisfação. Ela girava de um lado para o outro se observando cochichando consigo mesma. Suas sobrancelhas se franziam quando murmurava e Namjoon sabia que não havia nada de positivo mesmo não sendo capaz de ouvir nada.
— O que te incomoda, Jagi?
A mulher solta um suspiro antes de responder.
— Tudo.
— Como assim tudo? – sentou-se na cama colocando o livro aberto na mesinha da cabeceira.
— Tudo, Joonie... Reparou no tanto de estrias que eu tenho? Elas estão só aumentando.
— Desculpa, eu não reparei.
Ela rolou os olhos bufando.
— Não precisa mentir para que eu não me sinta pior. Olha, eu não sei como tudo isso apareceu aqui – apontou para a lateral do quadril — E aqui – apontou para o traseiro. — Mas odeio cada uma dessas linhas horríveis! E olha só a gordura entre minhas coxas? Qual a necessidade?
Ao ouvir o desabafo Nam se levanta indo até ela, parando atrás do corpo.
— Como o único amor da sua vida, vou respeitar sua opinião.
— Oi?
Foi a vez dele suspirar.
— Disse que odeia essas linhas, mas eu não. Para mim elas são como as pequenas rachaduras na tinta de um quadro antigo.
— Minha nossa...
— Não, mas não é de uma forma ruim. É arte, estou as comparando a arte. Desculpe se soou estranho. Sabe que sou louco por arte, não é? – levou os dedos para a lateral do quadril — Eu gosto delas, de sentir a suavidade com a ponta dos meus dedos. Bem assim...
A pele se arrepiou com o toque.
— Não pode ser verdade. Quem gosta de estrias, Namjoon? – o fitou no espelho.
— Eu. Eu gosto. Gosto também das gorduras das suas coxas. – mordeu o lábio se aproximando do pé do ouvido — Amo apertar, principalmente quando está no meu colo, é muito gostoso.
— Mentiroso!
— Hajima! Nunca me acuse assim quando estiver abrindo meu coração para você com sinceridade. – resmungou arrancando risos dela.
— Desculpa amor, só que é bem difícil para mim. Não tenho me sentindo bem comigo mesma. Não me acho suficiente para nada, nem para você. Tudo isso me mata por dentro e não posso evitar.
— Tudo certo em as vezes não se sentir bem, mas não posso permitir que pense não ser o suficiente. Você é mais que isso. E tem mais; cada detalhe nesse corpo que eu amo cada pedacinho, te faz única. Vira aqui para mim, quero ver seus olhos.
— Pronto. – o fitou de frente.
— Não faça esse biquinho. – lhe deu um selinho — Acredita em mim? No seu Namu?
— Acredito amor.
— Não suporto te ver se odiando de qualquer forma, insultando seu corpo. Para mim ele é perfeito e guarda a sua essência. — colocou a mão na lateral do pescoço, descendo enquanto falava — Sou completamente alucinado por você. – parou no sutiã abrindo o fecho frontal.
— 'Tá fazendo o que, huh?
Encarou os olhos dele.
— Vou te deixar nua, beijar cada parte sua até me dizer que está se sentindo melhor.
— Mas Namjoon...
— Shhh... Vem para cama.
Ele te leva, senta na ponta do colchão para tirar sua calcinha. Os dedos presos nas laterais para abaixar caindo por seus pés.
— Perfeita.
— Não sei onde. – rebateu.
— Tem vergonha de mim?
— Não porque estou acostumada a ficar pelada pra você, mas não é disso que 'tô falando. Você merece uma modelo de capa de revista e não uma relés mortal feito eu.
— Sei o que eu mereço. E modelos não fazem meu tipo, mas você faz.
As mãos gigantes envolvem sua cintura a puxando para si. Namjoon sem muito esforço te coloca na cama ficando por cima de seu corpo, esgueirando entre tuas pernas. Ele sorriu exibindo aquele par de covinhas que não dava pra resistir e sua guarda se abaixa.
Passando os braços ao redor do pescoço alheio o beijou.
Namjoon tinha lábios tão macios, cheios e com um sabor único, só ele tinha. O melhor era todo o calor que emanava de todas as partes do corpo enorme, cobrindo o seu facilmente, parecia  ser capaz de te esmagar. No entanto, seus toques eram carinhosos, cuidadosos e diferentes do usual.
Não que fosse bruto, mas normalmente costumava ser mais intenso. Mas por agora, sua boca quentinha descia por seu pesco, o o nariz miúdo roçando em tua pele fazendo a respiração te causar arrepios.
— Existe tanto em você além de pele e carne. – dizia — Pode soar clichê, mas sua personalidade incrível, sua mente que sempre se esforça para expandir, a empatia que tem por qualquer pessoa, as pequenas paixões como andar de bicicleta no meio da noite ou assaltar a geladeira quando acha que eu não estou ouvindo, são tudo pra mim. – seus lábios agora na sua clavícula e base do pescoço. Essa áreas sensíveis que lhe faziam estremecer e ele sabia disso.
— Eu te odeio. – você diz.
— Por que te conheço tão bem ou por que tenho razão?
— Porque me faz esquecer tudo tão rápido...
Namjoon ergueu os olhos.
— Isso é ótimo para ocasiões como essa, onde você fica se maltratando. Meu amor não merece nada além de carinho e infelizmente não sou capaz de dar todo que precisa, mas você sim. Entende?
— Sim.
— Certo. Agora, nós vamos fazer amor e depois vou te fazer carinho gostoso até pegar no sono.
Falou te fazendo sorrir boba.
— Então me deixa tirar seu pijama?
— Fique a vontade, baby.
Fora fácil se livrar das peças que ele vestia até tê-lo totalmente nu. Gloriosamente nu em cima de você. Difícil era saber por onde começar, como não se afobar com tudo aquilo só para si. Ombros, peitoral, braços, barriga... Namjoon parecia irreal, perfeito.
— Vai ficar só me alisando assim?
— Ai, amor... Você é tão grande, tão gostoso! Olha só esses braços. – arranhou os músculos com as unhas — Porra, que delícia.
Nam solta uma risada curta.
— Você também é uma delícia, sabia?  Bem do jeitinho que é.
— Lá vem você com essa fala mansa.
— Fica quietinha, deixe-me mostrar a você, baby.
Namjoon sempre fora paciente nos momentos íntimos, tinha uma calma que você não sabia bem acompanhar, porém quando os lábios carnudos dele começaram a espalhar beijos úmidos por cada canto de tua pele, o tempo pareceu parar.  A sensação que sentiu não fora apenas por conta do contato, sentiu o carinho através do toque e isto lhe fez arrepiar cada canto. Seu corpo despido relaxou sobre a cama no tempo em que ele carinhosamente beijava a curva de seus seios.
— Eles são bem sensíveis. – ele diz.
— Mmm, Uhum...
— São lindos. – beijou os mamilos os tornando mais duros.
— Namjoon...
— Por que está gemendo? Eu não fiz nada. – riu nasalado.
— 'Tá demorando.
— Leva tempo para beijar todas a partes que eu amo em você.
— Mas você 'tá beijando tudo.
Ele ergueu a sobrancelha.
— E não é óbvio? – indagou olhando em seus olhos — Só quero que sinta-se bem.
— E eu vou se me chupar de uma vez, sem enrolar. Olha amor, me desculpa. Sei que sua intenção é a melhor, mas sinceramente nada vai mudar.
— Não vai, eu sei. – afagou sua coxa com a ponta dos dedos. — Mas quero que comece e se tratar com mais afeto. Nada é perfeito, perfeição não existe e se sua insegurança tem relação comigo pode ter certeza de que estou bem. – Namjoon volta para perto pegando seu rosto entre as mãos largas. — Não há ninguém que eu possa querer mais. Entende?
— Você me ama mesmo com todas as minhas falhas?
— Suas estrias, celulites e gorduras não são falhas. São características. – sorriu levando uma mão ao seu quadril, exatamente no ponto onde havia notado mais delas surgindo. — Eu gosto.
Lhe acerta um tapa no local.
— Ai! – se assustou.
— Já que não quer enrolação, fica de bruços para mim.
Você apertou os olhos.
— Para quê?
— Vou te chupar. – sussurrou.
A feição dele mudava quando estava com tesão, tornava-se luxuriosa e maliciosa. Ansiosa você se virou ficando com a bunda para cima.
— Empina bem pra mim, assim. – pegou te ajudando a se posicionar de quatro na cama. — Aish... Que visão incrível. Só afasta mais as pernas... Isso, boa menina. Só vou te comer depois que te fizer gozar na minha boca, tudo bem?
— Sim, amor.
Namjoon tratou de fazer com carinho, depositando selares pela pele do seu traseiro exatamente onde a maioria de suas linhas se acumulavam; as tais estrias. A cada pequeno beijo cada vez mais perto da beira, tua pele se arrepiava e sua vagina pulsava forte. Mas o que é bom pode ficar melhor. E foi assim quando ele tocou lá com a boca. Deu uma lambida por toda extensão parando sobre seu clitóris.
— Ooh! – você arfou instintivamente se esfregando contra a boca. Quando os lábios dele se encontraram com os seus sensíveis, revirou os olhos em êxtase. — Ai, amor... – gemeu arrastado.
Os sons que enchiam o ambiente eram da sua respiração irregular e as chupadas deliciosas de Namjoon na sua boceta. Ele fazia com destreza, paixão e muita vontade. Enfiando a cara, lambendo e sugando tudo deixando-a ainda mais perto, mais molhada e pulsante.
O olhou sobre o ombro.
— É baby, esfrega essa bucetinha na minha cara. – agarrou sua bunda cravando os dedos na carne. Não parava, acabando por meter a língua te penetrando e tirando apenas para repetir o ato.
Mais rápido e com mais pressão. Seus gemidos tornaram-se mais altos e desesperados, suas unhas agarrando o lençol.
— Goza pra mim. Eu sei que quer porque tá apertando minha língua.
— Usa seus dedos, por favor! – suplicou.
— Quantos, baby?
— Três.
— Uh, você é gulosa. – soltou uma risadinha.
Nam não tinha nenhuma restrição quando se tratava de lhe dar prazer. Seu desejo fora atendido e teve os dedos indo fundo e rápido. Estava tão molhada que chegava a escorrer por entre as coxas.
— Que delícia... Bucetinha perfeita, bem molhadinha. Vamos baby, dê para mim. Vou beber de você. – mordeu sua bunda com vontade.
— Ai... Eu v-vou... NAMJOON-
— Isso, vem. – ele socava fundo os dedos enquanto você se derramava toda sentindo as pernas tremendo. Ele tirou os dedos e te virou na cama com violência entrando entre suas pernas.
— Gostoso, vai me comer, vai?
—  Vou sim, baby. Bem do jeitinho que você gosta. – ele se posicionou enterrando de uma só vez fazendo seu corpo se curvar na cama. Iniciando devagarinho com uma mão na sua cintura e a outra segurando uma coxa.
— Eu te amo tanto, não tem ideia do quanto é linda. – dizia sem parar os movimentos do quadril.
— Também amo você, oh!
De repente tudo mudou, ele meteu mais rápido fazendo seus seios balançarem violentamente.
— Geme pra mim, geme bem alto.
Pele com pele se chocando no tempo em que faziam a cama ranger sem parar. Não havia música melhor para seus ouvidos. O suor brotando de cada poro em ambos os corpos excitados, Namjoon capturou teus lábios num beijo possessivo de tirar o ar dos pulmões. Ele também sussurrava entre o beijo.
— Linda, eu amo cada pequena parte do seu corpo. Cada detalhe. – arranhou a pele da sua cintura te puxando para colar os corpos suados. — O jeito que mela todo meu pau dentro dessa bucetinha abençoada... Ah, baby... Como eu amo.
Os dentes prenderam seu lábio inferior sugando de forma dolorida, mas gostosa. Os olhos dele não deixavam os seus, os gemidos roucos vinham do fundo da garganta, a qual conseguiu alcançar com a boca mordendo o local sensível.
— Ah, pode morder. Sou todo seu. – puxa o ar entre os dentes.
Com todo o delírio que Namjoon causava, fazendo teu corpo entrar em festa, não era possível pensar em nada negativo. Só conseguia se sentir amada, desejada e apaixonada. Aliás, como dúvidar do que ele dizia se o mesmo fora capaz de demonstrar com cada toque, cada beijo e investida em seu interior? Seus peitos pressionados, na verdade cada parte perfeitamente encaixada apesar da diferença de altura, parecíam igual naquele momento crucial.
O escuro dos olhos alheios parecia sugar sua atenção assim como um buraco negro no espaço. Um ímã no metal, inevitável. A última gota que lhe fez transbordar.
(...)
Havia algo malicioso e  ao mesmo tempo adorável na forma como Nam massageava suas costas. As mãos podiam cobrir boa parte de pele massageado causando relaxamento quase que instantâneo. Você permanecia nua, de bruços na cama já de lençóis trocados, aproveitando o momento. Após um banho juntos, ele lhe ofereceu o que não pode negar.
— Até que leva jeito para massagem. – você disse abrindo os olhos para vê-lo. Os fios penteados para trás expondo os detalhes do rosto marcante.
— Uh, você é a única pessoa que elogia minha massagem.
— Oras, pensei que fosse a única que recebia.
Ele riu.
— Quando minha mãe pede, coisa rara, ela só reclama dizendo que tenho mão pesada.
— Eu gosto...
— Percebi. E como se sente agora?
Você sorri satisfeita.
— Acho que faz milagres. Nem me lembro do sentimento ruim de antes. Obrigada.
— Pela foda ou pelas palavras motivadoras?
— As duas coisas. – disse começando a se levantar. Ele também se sentou com sua cueca preta, encostando na cabeceira. — Espero que minhas paranóias não te afetem e que posso passar por elas comigo por muito mais tempo amor. Porque eu sinceramente não sei o que seria de mim sem você por perto.
Namjoon abre aquele sorriso que faz seu coração aquecer, os furinhos nas bochechas a mostra.
— Não vou a lugar algum sem a mulher da minha vida. Pode contar comigo  assim como conto contigo. Estamos juntos, afinal. – afagou a lateral do teu rosto.
— Obrigada meu anjo.
— Por nada. Agora vem, me deixa fazer carinho na sua bunda pra você dormir. Quando faço isso chega a ronronar feito uma gatinha. – gargalhou te embalando nos braços para deitar.
— É verdade.
Os longos dedos caíram até seu quadril, traçando linhas invisíveis sobre as suas. Com um beijo no topo da cabeça e um “boa noite” sussurrado tudo pareceu certo, em seu devido lugar. Um pensamento bobo lhe vejo a mente; super heróis existiam. Namjoon com certeza era o seu.





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