capítulo 11

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- Já voltou do Brasil? Trouxe seu namoradinho brasileiro? - cruza os braços também e sinto vontade de rir, mas só de lembrar daquele vídeo já me irritei de novo.

"Gavi começou a seguir a menina do papel, o que isso significa no relacionamento dele com a brasileira?"

"Descobriram que o garoto na foto na verdade é o primo de S/n"

- Já voltei não tá me vendo aqui não? Se eu tivesse um talvez trouxesse mas a questão é que eu tirei uma foto com o meu primo e alguém fica irritado fazendo graça - aponto o dedo no seu peito só de lembrar da loira bonitona.

- Primo? - ele parece ficar meio sem graça com essa informação - aquele cara feio é seu primo? Tá mentindo pra mim? Vai me fazer de palhaço?

- Claro que não Gavi, ele é a porcaria do meu primo e você fica com essas graças, poxa, custava ter me perguntado ou conversado antes?

- Claro que custava! Eu vi aquela foto e aí pensei que- somos interrompidos com barulhos de passos.

- Aqui não é lugar pra gente brigar Pablo, que horas você sai?

- Ah, vamos ver aqui na minha agenda que horas que eu vou marcar nossa briga - fala irônico e eu reviro os olhos, dou o dedo do meio e me afasto indo pra arquibancada. Juro, meu corpo fervia em raiva. Assisto seu treino e no final vamos de carona com Pedri. O clima no carro é tenso e eu já planejava a minha vingança.

Coloco a senha e entro primeiro, dou uma olhada geral e não tinha ninguém.

- Vamos pro seu quarto.

Ao chegar tranco a porta e me viro pra ele, bem próxima, não estava para brincadeiras.

- Você vai parar de graça e vai me pedir desculpas, e principalmente vai me explicar quem era aquela loira e porque começou a seguir ela.

Ele revira os olhos e cruza os braços.

- Não sei quem é ela, só pediu o autógrafo e me entregou o papel, só comecei a seguir pra tentar te deixar com ciúmes.

- Mas não conseguiu, e sabe porquê? Me deixou irritada, mas não com ciúmes.

- Por que?

- Porque eu sei, Pablo, que eu sou a única que você consegue pensar, a única na sua mente e não é uma loira qualquer que vai mudar isso.

- Vai usar meus sentimentos contra mim?

- Vou, você tá precisando aprender a não se comportar como uma criança mimada. Poha Gavi eu fiquei muito puta.

Hora de colocar o plano em ação, aproveitar que ainda estava com raiva. O empurro pelo peito até que estivesse deitado na cama, sento em seu colo começando um beijo necessitado. Suas mãos vão em minha cintura e então bunda, apertando com vontade. Não tenho dó em arranhar sua nuca e abdômen, tiro sua blusa e deixo dois chupões em seu pescoço, vendo a marquinha já ali.Vou descendo os beijos e então tiro sua bermuda moletom, ele me encarava ansioso e eu retribuo com um sorriso malicioso. Gavi ia pagar caro.

Levo uma de minhas mãos para dentro de sua box, está duro e melado, ponho para fora e começo a movimentar a mão, de cima para baixo, bem lento.

- Amor, mais rápido - geme um pedido e meu sorriso só aumenta, ele tenta colocar a mão sobre a minha mão não deixo.

- Cala a boca, eu que decido - sua expressão muda para uma mais séria e confesso que isso só me motiva mais. Aumento a pressão em torno de seu pau e seus olhos se fecham, está encostado nos travesseiros, o peito sobe e desce, os lábios entre abertos deixando suspiros escaparem.

untied shoelace - Pablo GaviraOnde histórias criam vida. Descubra agora