Capítulo 12

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A semana passou rápido e chegou quarta-feira, eu já estava na faculdade e contava nervosamente os minutos para que a hora passasse. Hoje eu e Valentina só tínhamos o primeiro turno, então chegaríamos cedo. A hora parecia estar demorando ainda mais para passar, então resolvi prestar atenção na matéria, quando a aula acabou eu arrumei minhas coisas correndo e sai quase que voando, indo encontrar Valentina no local combinado.

Valentina: Oi, linda!

Luiza: Oi! – era a primeira vez que ela me chamava por esse apelido, mas na hora que ela falou a primeira coisa que lembrei era que ela chamava Bruna assim, então meu estomago embrulhou levemente.

Valentina: Pronta?

Luiza: Sim, cadê sua moto?

Valentina: Vim de carro hoje

O caminho foi silenciosamente confortável, a mão dela brincava em minha coxa e eu observava o caminho, sempre fazia isso no ônibus. Quando chegamos senti um leve nervoso, mas desci e abri a garagem para que Valentina estacionasse.

Luiza: Fica à vontade, tá?

Valentina: Pode deixar! - ela respondeu enquanto eu apresentava rapidamente os cômodos.

Luiza: Vem, vamos deixar essas coisas no meu quarto.

Valentina: O que vamos fazer?

Luiza: Podemos ver um filme

Valentina: Podemos pedir pizza

Luiza: Podemos jogar algum jogo

Valentina: Temos muitas possibilidades

Luiza: Sim – nós duas estávamos um pouco nervosas então resolvi tomar a atitude, mas no mesmo momento que eu fui ao encontro dela, ela estava vindo ao meu encontro, o que acabou sendo meio desajeitado.

Valentina: Opa

Não deixei que isso estragasse o momento, então puxei ela pela nunca e começamos a nos beijar, eu percebi que ela estava esperando por aquilo quando senti o hálito fresco de halls de uva em sua boca, então deixei escapar uma risadinha, não era como se eu não soubesse o que ia acontecer, não foi atoa que coloquei meu melhor conjunto de lingerie. Começamos em um beijo lento que logo se tornou intenso, eu a empurrei em minha cama e me sentei em seu colo, devorando seus lábios, distribuindo beijo em seu pescoço, o olhar dela estava pesado, repleto de tesão e desejo. Vejo que ela esta esperando o sinal verde para tirar minha blusa, então eu coloco a mão por cima da dela e puxo, expondo meu sutiã, a respiração de Valentina fica ainda mais pesada e a minha também, por estar causando isso nela. Aproveito a deixa para tirar sua blusa, ela também estava preparada, assim como eu, mas enquanto minha lingerie era rose, a dela era preta, o contraste com a pele dela me deixou louca.

Valentina levas as mãos até o fecho do meu sutiã, expondo meus seios, e aquela respiração pesada dela faz com que eu jogue a cabeça para trás, deixando o espaço livre e convidativo para ser explorado por ela. Ela passa a mão levemente pelo meu seio enquanto leva os lábios ao outro, explorando cada canto. nossos olhares se encontram aproveito para elevar o nível, tirando o sutiã dela, explorando cada canto e em um ato empurro ela, que agora se encontra deitada na cama enquanto eu exploro cada pedaço do corpo dela, pescoço, seios, peito, abdômen e paro no quadril dela onde eu tiro a calça dela, e após explorar com meus lábios, decido que é a hora de remover a última peça. Dou uma leve encarada na Valentina antes de levar meus lábios a sua intimidade e vejo aqueles olhos, ela estava quente, muito quente. Após explorar a intimidade de Valentina, vejo que ela já está sem controle do próprio corpo, prestes a explodir em um orgasmo, e eu queria aquilo, minha intimidade brilhava nesse momento de tanto que eu queria aquilo. Após levar ela ao ápice, vou até o rosto dela fazendo um leve carinho e deixando um beijo, percebo a forma como ela suga os meus lábios e mesmo sem ela me tocar, eu já estava quase lá. Valentina inverte as posições tirando o resto da minha roupa e explorando minha intimidade com beijos e chupadas, eu já me contorcia na cama, mas quando ela leva e penetra os seus dedos em minha intimidade, aquilo fez com que eu me curvasse na cama e me entregasse em um orgasmo intenso. Valentina sobe pelo meu corpo deixando alguns beijinhos e meu corpo reage tremendo a esse toque, esse carinho, quando nossos lábios se encontram eu estava pronta para começar tudo outra vez. Mas o que eu não esperava era que o telefone da Valentina tocasse, nos despertando daquele momento que estávamos.

Valentina: Um minutinho – ela diz pegando o dispositivo, naquele momento eu não estava nem ai para quem era, ainda estava me recuperando.

Luiza: Tá – falo quase em um sussurro, mas vejo que ela olha o visor e por um instante reluta para atender, como ela está de costas para mim, fico admirando a nudez dela.

Valentina: Oi.... estava dormindo.... hoje não estou em casa......a gente combina.... tá bem, beijos! – confesso que me bateu uma curiosidade gigante para saber quem era, mas eu não daria bandeira, sou orgulhosa demais para isso. Valentina larga o telefone e volta para a cama, mas confesso que o clima deu uma quebrada.

Luiza: Quer tomar banho? – pergunto na tentativa de quebrar o silêncio

Valentina: Uhum – ela concorda quase que em um sussurro.

Levanto da cama e pego uma camisola, minha toalha e uma para Valentina, a gente teve mais um momento intenso no chuveiro, que continuou na cama, mas em um momento tivemos que nos dar por vencidas pela fome e sair daquele momento, mas eu ainda queria mais e ela também.

Luiza: Vamos lá na cozinha, vou fazer um macarrão para a gente – falo enquanto coloco meu pijama e Valentina repete o movimento.

Valentina: Ou podemos pedir pizza..

Luiza: Vai demorar para chegar, não confia nos meus dotes culinários?

Valentina: Confio, só não precisa...

Luiza: Eu quero - afirmo enquanto começo a preparar, Valentina se sentara na mesa e a gente trocava algumas palavras sobre assuntos aleatórios.

Valentina: Como você e a Duda se conheceram?

Luiza: Acho que no útero da nossa mãe, antes dos pais da Duda se separarem eles moravam naquela casa ali – falo apontando pela janela da cozinha – mas aí com a separação a Duda foi morar com a mãe. Mas a gente nunca perdeu contato, até porque estudamos na mesma escola desde sempre. Quando a Carol era mais nova ela morria de ciúmes da Duda.

Valentina: Acho que nunca tive uma amizade assim, sempre tive muitas pessoas próximas, mas são colegas e não amigos de verdade.

Luiza: Em compensação eu só tenho a Duda e a Carol, hoje em dia eu e Carol somos mais próximas, mas quando éramos mais novas, a gente só brigava. Tudo que eu contava para ela, ela contava para os meus pais quando estávamos brigadas, você e Igor sempre se deram bem?

Valentina: Por incrível que pareça, sim! A gente sempre foi muito próximo! Quantos anos tem sua outra irmã?

Luiza: A Sara, tem 3 anos.

Valentina: Nossa, ela é novinha!
Luiza: Muito, mas é uma fofa.

Valentina: Imagino, sendo sua irmão, não tem como não ser – ela fala isso em um tom bem galanteador e se levanta, se aproxima, e beija meu pescoço por trás.

Luiza: Está pronto – digo me desvencilhando dela e levando a panela para o centro da mesa.

Enquanto saboreamos a refeição que foi super elogiada por Valentina, meu telefone toca, era a Duda. Percebo que a Valentina viu quem era no visor, pois logo ela ficou me encarando. Resolvo atender.

~Na ligação ~

Luiza: Oi

Duda: Oi

Luiza: Aconteceu alguma coisa?

Duda: Sim!

Luiza: O que foi?

Duda: Você tirou as teias de aranha, conta tudo!

Luiza: humm, boa noite Duda!
Desligo a ligação e percebo que a Valentina estava com algo preso na garganta, então só olho para ela esperando que ela fale.

Valentina: Está tudo bem?

Luiza: Tudo ótimo

Nós ajeitamos a cozinha e voltamos para o quarto onde trocamos mais alguns amassos, mas como já estava tarde e eu tinha que ir para o estúdio cedo, resolvi não ceder. 

Como tudo começou (Valu)Onde histórias criam vida. Descubra agora