Capítulo 28

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Valentina: É sério!

Luiza: Livro favorito?

Valentina: O alquimista!

Luiza: Obrigada, Deus!

Valentina: O que foi?

Luiza: Pelo menos uma coisa em comum!

Valentina: Torce para qual time?

Luiza: Não ligo para essas coisas

Valentina: Como não?

Luiza: Ah, meio bobinho ficar torcendo enquanto eles tão ganhando milhares para jogar bola

Valentina: Lu, não, vamos colocar limites em você, militantezinha

Luiza: E você?

Valentina: É óbvio que eu sou flamenguista, tinha como torcer para outro?

Luiza: Ai, ai, ai

Ficamos conversando em um clima bem descontraído, embora trocássemos alguns fletes, acabamos dormindo abraçadas.

Valentina: Acorda dorminhoca

Luiza: Hum, estava tão bom

Valentina: Percebi, já que você babou no meu pijama todo – quando ela fala isso eu me levanto para verificar e se tratava apenas de uma brincadeira de Valentina, então dou alguns leves tapas nela e ameaço cosquinha, descobrindo que era um dos pontos fracos dela, após quase deixar ela sem ar eu apoio meu corpo no dela e fui deixando beijinhos em seu rosto que logo se tornou em um beijo mais intenso. Percebi que Valentina estava meio acanhada e resolvi tomar a inciativa e subi minhas mãos lentamente aos seus seios por baixo do pijama. Consigo sentir as mãos de Valentina na minha bunda e aquela pressão estava me deixando louca, tirei minha blusa e sutiã, e pude observar uma Valentina surpresa pela atitude, mas eu já estava morrendo de saudades daquele contato com ela, vou em direção ao seu pescoço onde deixo vários beijos e mordidas com cautela para não deixar marcas.

Valentina: No final você quem não aguentou – consegui escutar a Valentina sussurrar

Luiza: Sério?! – sento sobre ela me questionando se ela realmente estava pensando que era uma competição

Valentina: É brincadeira, pelo amor de Deus, não me deixa igual da última vez

Luiza: Como eu te deixei da última vez? – pergunta iniciando novamente o caminho que eu trilhava até os botões do pijama dela.

Valentina: Você sabe como!

Luiza: Eu sei, mas eu quero ouvir você dizer!

Valentina: Você me deixou pegando fogo, literalmente

Aproveito a deixa e retiro a blusa do pijama dela e levo meus lábios aos seus seios, logo em seguida fui descendo pelo seu abdômen, enquanto brincava com a barra do seu short. O que não esperávamos era as batidas na porta.

Duda: Luiza, Valentina

Valentina: Não para, só ignora – Valentina sussurra quase que implorando

Duda: Temos que ir no mercado fazer compras, a não ser que vocês queiram passar fome esses dias

Eu continuei descendo os beijos pelo corpo de Valentina e estava prestes a tirar o short dela quando percebi que a Duda não iria parar.

Luiza: Você sabe que ela não vai parar, né?!

Valentina: Infelizmente sei! – saio de cima da Valentina quase que rendida.

Vou até a mala e pego o meu short enquanto Valentina se veste, mas antes de sair Valentina me trava na porta.

Valentina: Hoje a noite, você não escapa!
Abrimos a porta e demos de cara com uma Duda e Igor impacientes.

Duda: Safadas, ainda temos que ficar esperando!
Luiza: Estávamos trocando de roupa!
Valentina: Acredite, se tivesse acontecido o que você está insinuando, eu estaria soltando fogos de artifícios

Duda: Celibato ainda, amiga? – dou uma cotovelada na Duda e seguimos para o mercado

No mercado selecionamos algumas bebidas e comes para os próximos dias e virada. Valentina estava muito carinhosa, e eu estava me surpreendendo já que ainda não tínhamos tido a oportunidade de fazer esse tipo de coisa juntas. O retorno para casa e a arrumação também foram bem tranquilos.

Igor: Vão querer sair hoje?

Valentina: Eu estou morta, só quero um banho e cama

Duda: Engana que a gente gosta, só vou perdoar porque vocês já estão quase subindo pela parede e como eu sei o porre que a Luiza fica, vou relevar.

Luiza: Duda!

Valentina: Obrigada por ser tão compreensiva cunhadinha! Vem comigo, Lu! – Valentina fala isso puxando minha mão quase que me arrastando para o quarto

Luiza: Está tão desesperada assim?!

Valentina: Você não faz ideia! – Valentina finaliza a frase fechando a porta e me colocando sentada na escrivaninha que tinha no quarto.

Após nos amarmos em cada canto daquele quarto, na banheira, estávamos deitadas na cama onde eu fazia pequenos círculos nas pintinhas de Valentina.

Luiza: Adoro suas pintas

Valentina: E eu adoro sua bunda – ela fala isso dando um leve tapa na minha bunda

Nós dormimos agarradas e bem tranquilas, meucoração estava em paz por saber que tínhamos alcançado uma sincronia perfeita.

Como tudo começou (Valu)Onde histórias criam vida. Descubra agora