Capítulo 42

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Quando Valentina fala isso eu começo a rir.

Duda: Então vem – Duda fala posicionando a mão no rosto da Valentina que arregala os olhos

Eu começo a rir e a Duda também.

Valentina: Que pegada...

Duda: Seu irmão sabe...

Luiza: Duda, hahahah!

Duda: Vou lá tirar foto – Duda para no meio do caminho e faz sinal que estava de olho em mim

E novamente estávamos ali, nossos olhares se encontraram, Valentina me puxa pela cintura iniciando mais um beijo, ainda era um beijo de saudade, relativamente calmo, até porque estávamos em público. Quando nos soltamos do beijo vejo a Valentina dar um sorriso para alguém, e quando vou a procura de quem ela estava olhando após nosso beijo, lá estava Gabriel.

Luiza: O que foi isso?

Valentina: Um beijo?

Luiza: Esse sorrisinho aí, você me beijou só para o Gabriel ver?

Valentina: E se for? – Valentina fala em tom provocativo

Luiza: Que até onde eu sei, não tenho dono para ficar marcando território

Valentina: humm, foi só para colocar ele no lugar dele, relaxa

Luiza: E qual o lugar dele?

Valentina: Longe de você!

Luiza: Entendi – falo rindo

Após uns bons drinks já estava mais animada e com o álcool, minha mente já estava me pregando peças, só pensava em como eu queria sentir aquele corpo, tirar aquele vestido dela, eu e Valentina estávamos em lados opostos da rodinha e confesso que eu já estava até mordendo os lábios quando ela me encarava.

Duda: Amiga, para que você vai babar – Duda fala me tirando do meu transe

Luiza: Você não pode me culpar, tem 6 meses que não transo – falo cochichando no ouvido da Duda

Duda: Você não transa tem 6 meses? – Duda fala no exato momento em que a música para, fazendo com que todos na rodinha escutassem

Só consegui levar minha mão ao rosto, após dar uma cotovelada na Duda, todos desconversaram, mas a Valentina agora estava com um sorriso cínico nos lábios. Resolvo ir ao banheiro, basicamente a vontade era descer pelo vaso, mas vou apenas jogar uma agua no rosto, entro no banheiro e cerca de 2 minutos depois, vejo a porta abrir, quando ergo o rosto, lá estava ela.

Luiza: Valentina!

Valentina: Luiza!

Luiza: Consegue tirar esse sorrisinho convencido do rosto?

Valentina: Que sorriso? Ah, esse daqui? – ela fala debochada

Luiza: Isso mesmo

Valentina: Mas Luiza, me explica, o que entrou nessa sua cabecinha para você estar falando com a Duda que não transa a 6 meses?

Luiza: Nada, só estava com vontade de compartilhar isso mesmo

Valentina: Então não tem ninguém nessa festa que te deixou louca a ponto de você achar que não vai conseguir resistir?

Luiza: Hummm – coloco a mão no queixo fingindo estar pensativa – não!

Valentina: Certeza, Luiza? – ela fala isso pressionando o corpo dela no meu e me prensando na pia

Luiza: Te..nho – falo pausadamente

Valentina: Sabe o que eu estou pensando?

Luiza: O quee?

Valentina: Da última vez que estivemos em um banheiro de festa.. – sim, ela teve que lembrar daquele bendito dia, ainda bem que ela estava basicamente me apoiando na pia, pois minhas pernas já estavam bambas.

Só a lembrança daquele dia, fez com que eu perdesse o resto da sanidade que me restava e puxasse ela para um beijo, um beijo daqueles que só dá entre 4 paredes, eu chupava os lábios com tanta firmeza que eles já estavam inchados, e como ela ficava sexy daquele jeito. Ela me vira de costas para ela, soltando o laço do meu vestido que descera em um único movimento, me deixando somente de calcinha. Ela beija minhas costas, chegando próximo a minha bunda, onde ela continua deixando beijinhos enquanto desce a minha calcinha, sentir a língua dela na minha intimidade faz com que eu solte um gemido rouco, e consigo sentir ela sorrindo, que cínica. Ela deixa alguns beijinhos estalados na minha intimidade o que faz com meu corpo arrepie, levanta enquanto passa a língua em todo o meu corpo, e então ela me fode. Confesso que na hora, só conseguia segurar no mármore da pia, enquanto perdia o resto de forças que ainda me restava nas pernas. Em pouco tempo eu chego lá e consigo sentir Valentina se aproximando do meu ouvido.

Valentina: Eu amo te foder! – ela fala enquanto chupa os dedos

Valentina sempre conseguia despertar esse lado meu, era como um vício essa mulher. Eu me viro beijando-a, consigo sentir meu gosto em sua boca, inverto as posições, dando um impulso em sua cintura para que ela se sente na pia, suspendo o vestido deixando a calcinha dela exposta e após devorar o pescoço dela, vou ao encontro da sua intimidade, onde puxo a calcinha para o lado de forma a facilitar o acesso, após me deliciar com o gosto dela volto minha atenção a boca dela enquanto a penetro com meus dedos, eu nunca tinha comido a Valentina de maneira fria assim, sem me dar o trabalho de despir ela. Após fazer com que ela atingisse o ápice, apoio meu corpo no dela, deixo um selinho no canto de sua boca e pego o meu vestido, me ajeito no espelho e me preparo para sair do banheiro.

Valentina: Vai me deixar aqui assim?

Luiza: Até onde eu sei, te dei o que você me deu.

Valentina: Espera eu recuperar o ar, vem cá!

Luiza: Até a próxima, Valentina – falo dando um sorrisinho e destrancando a porta

Confesso que estava me sentindo poderosa, e sabia que a Valentina ficaria com aquilo na cabeça. Vou ao encontro da Duda.

Duda: Luiza... – Duda me analisa com o olhar

Luiza: Oi, Duda!

Duda: Onde você estava? – ela fala correndo o olho pelo local como se procurasse a Valentina, e no momento avista ela saindo do banheiro

Luiza: No banheiro

Duda: Não acredito que você transou com a Valentina no banheiro

Luiza: O que? Claro que não!
Duda: Me engana que eu gosto, sua cachorra!

Nesse momento Valentina chega na nossa rodinha.

Duda: Foi bom? – Valentina engasga com a água dela nesse momento

Valentina: Humm, fooi? – Valentina sempre se entregava nesses momentos

Duda: Eu sabia, sua safada – Duda fala me dando uma tapinha

Luiza: Ai, ai, ai – balanço a cabeça em negação para a Valentina

Igor: O que foi bom?

Duda: A transa da sua irmã e da Luiza no banheiro... – Duda pega o Igor de surpresa com isso e ele fica processando a informação

Igor: Então vocês voltaram?

Valentina: Sim!
Luiza: Não!

Como tudo começou (Valu)Onde histórias criam vida. Descubra agora