Capítulo 26

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Valentina: Vocês não são nada discretas. Mas fico feliz em te deixar assim... – ela fala de forma sedutora

Luiza: Você não tem noção de como você me deixa!
Valentina: Pode ter certeza que eu tenho, afinal, você me deixa igual – quando ela termina de falar eu já estou mordendo os meus lábios e a Valentina já está com o olhar sedento.

Ficamos alguns minutos em uma troca de olhares e carinho, desejo não faltava. Valentina me puxa para um beijo que logo se torna um beijo intenso, ela me puxa para o colo dela, corre as mãos pelas minhas costas parando na bunda onde ela suspendia lentamente o vestido que eu usava. Nesse momento eu nem lembrava mais o porquê da ideia do celibato, queria tanto quanto ela, se não queria mais.

Luiza: Tira a sua blusa – peço enquanto pausamos o beijo

Valentina: Mas e a história do tempo?

Luiza: Que história? Nem lembro mais!

Valentina: Lu, sério, se você pensou nisso temos que tentar

Luiza: Você não me quer?

Valentina: Pode ter certeza que eu te quero!
Luiza: Bom, não parece! – confesso que eu estava revoltada com uma situação que eu mesmo criei, então saio do colo da Valentina com uma postura bem marrenta e vou em direção ao banheiro para me ajeitar

Valentina: Sério, que você vai ficar brava comigo por respeitar sua ideia?

Luiza: Não estou coisa nenhuma

Valentina: Porque tão complicada, Deus?! – Valentina fala olhando para o teto e abrindo os braços em questionamento

Luiza: Vou descer

Valentina: Lu, não faz isso!

Luiza: Já acabamos o que tínhamos para conversar, não?

Valentina: Senta aqui estressadinha – eu acabo cedendo e me sentando ao lado dela

Luiza: Não estou estressada

Valentina: Bom, posso anotar no meu caderninho que aprendi mais uma coisa sobre você hoje

Luiza: O que?

Valentina: Nunca te deixar sem sexo, a não ser que eu queira ver essa Luiza estressadinha e emburrada – eu viro os olhos com esse comentário, mas isso era uma das coisas que eu amava na Valentina, ela conseguia deixar tudo mais leve

Luiza: Muito engraçado, vamos ver quem vai querer mais no final

Valentina: Está tornando isso numa competição, Lu?

Luiza: Não, só sei dos meus encantos – dou uma piscadinha para ela

Valentina: Nossa, Lu, se é tão difícil para você, vem cá

Luiza: Tá achando que eu sou o que?

Valentina: Ué, não sou eu que estou emburrada, só quero te ajudar

Luiza: Vai sonhando Valentina, isso daqui – falo sinalizando para o meu corpo – a senhorita não vai ter tão cedo!

Valentina: Não?! – ela se aproxima com aquele jeito sedutor, com aquele charme que ela sabia que tinha e me olha dos pés a cabeça, parando o olhar em meus lábios e me rouba um beijo.

Entro no jogo dela, inverto as posições e prenso o corpo dela na escrivaninha, desço beijando e chupando seu pescoço e pressiono seus seios, com uma mão trilho um caminho até a sua intimidade onde consigo constatar o quanto ela estava molhada, passo levemente minha mão em sua intimidade e em um ato de surpresa retiro a mão levanto o dedo com o resquícios de sua lubrificação a minha boca, consigo perceber o olhar profundo e quase em transe da Valentina.

Luiza: Ah, acho que estou bem! Vou descer, você vem?!

Valentina: Luiza – a voz dela quase falha e o meu nome sai rouco e baixo

Luiza: Oi?

Valentina: Você não vai fazer isso comigo!

Luiza: Observe!

Eu saio do quarto e vou até a sala onde encontro uma Duda lendo e Igor jogando videogame. Assim que me avista Duda joga o livro do lado e já faz uma cara indignada.

Duda: Já cedeu?

Luiza: Pior que não!

Duda: E saiu viva?

Luiza: Nem eu sei como consegui

Poucos segundos depois a Valentina se junta a gente na sala, nós trocávamos alguns olhares e conseguia perceber que até agora Valentina ainda pensava no que eu fizera.

Valentina: Vocês têm plano para o ano novo?

Igor: Bem lembrado, estava pensando de irmos para a casa de praia de novo

Duda: Eu estou onde esse gostoso estiver – Duda fala abraçando o Igor

Valentina: E você Luiza?

Luiza: Hum?

Valentina: Vai com a gente?

Luiza: Estou convidada?

Valentina: Você sabe que sim – Valentina me abraça nesse momento e é coo se tivéssemos dado uma trégua daquela batalha instaurada a poucos minutos no andar de cima

Como tudo começou (Valu)Onde histórias criam vida. Descubra agora