Capítulo 15

314 18 1
                                    

Pov's Regina Mills

Faço como Ingrid diz, quando acordei voltei para casa e liguei para Emma marcando um jantar no restaurante Scalini Fedeli, eu tinha que me arrumar e é isso que faço.

Fico na banheira por quase uma hora e depois que saio vasculho meu closet de canto a canto na tentativa de achar algo diferente para vestir, então até que acho o vestido que eu nunca tinha usado, ele era azul e tinha um fecho como fenda na perna, muito justo ao corpo dando bastante valor nas minhas curvas e coloco também uma jaqueta de couro preta não muito grande.

Deixo meus cabelos soltos passando apenas a escova neles e então visto um santo preto. Como não sou muito fã de maquiagem muito pesada, passei apenas um lápis de olho, rímel e como não posse esquecer também, meu batom vermelho.

Fico me olhando no espelho para ver se não estava falando mais nada até que me lembro de colocar um brinco e meu perfume de maçã, ok agora estou muito pronta.

Emma disse que iria vir me buscar, então fico esperando. Marcamos para 8:00 P.M.

Ouço batidas na porta e então pego minha bolsa e vou abri-la, Emma para e fica me encarando e eu olhando ela, estava vestindo uma blusa preta que tinha gola alta e junto de uma calça azul bebê xadrez com linhas em preto, junto também estava com um salto não muito alto, seus cabelos em uma trança lateral. Estava magnífica.

- Vamos?
Emma: Cla- claro... Está linda!
- Obrigado, você também está, Swan!

Saímos em direção ao seu carro indo no destino do restaurante, assim que chegamos nós indicaram a mesa reservada, Emma puxa a cadeira para mim e eu me sento.

Lilian: Boa noite, gostariam de pedir algo para beber antes do jantar?
- Eu gostaria de uma suco de maracujá.
Emma: Pode ser o mesmo para mim.
- Pode pedir o vinho se quiser, não tem problema.
Emma: Não, vou acompanhar você no suco.

A garçonete sai em busca do suco e deixando o cardápio para nós olhar o que queremos pedir.

- Pensei em conversar antes de pedir.
Emma: Pode falar...
- Então... Sabe eu na verdade nunca fui de fazer planos, Emma! E nunca pensei que iria ficar grávida um dia, apesar de ser um sonho ser mãe... Bom mãe não vim falar só sobre isso, mas sobre nós!
Emma: Sim, como imaginei! Pode prosseguir, Regina.
- Eu sei que tudo foi acontecendo naturalmente, e que é tudo muito recentes, mas conversei com minha mãe e Ingrid hj, elas me aconselharam bastante e cheguei a conclusão que tudo que disseram é verdade. - A garçonete interrompe trazendo os dois sucos e depositando na mesa, logo se retira.
Emma: E o que elas disseram?
- Que o tempo não importa, e sim a conexão que temos... E elas tem razão, podemos dar tempo ao tempo e irmos nos conhecendo devagar, não precisamos ser afobada e nos entregarmos totalmente uma para outra do dia pra noite. Sem rótulos e se pressão...
Emma: E o que sente por mim? Não quero que faça qualquer coisa por pena, não quis te e não quero te obrigar a isso... Se for pra ser assim podemos deixar como estava, sendo próximas e fazendo de tudo pelo bebê.
- Não, não é por pena! Eu gosto de você, como já disse e o que não formos tendo a oportunidade de ter agora vamos construindo... Vamos devagar e vamos sendo nós mesmas, o que acha?
Emma: Tudo bem! Eu sei que tudo surgiu de forma inesperada e de repente, mas juro que não menti em momento algum quando disse que sentia alguma coisa por você...
- Eu sei.
Emma: Como? Como você sabe?
- Porque acredito em ti, Swan! - Sorrio e seguro sua mão sobre a mesa. - Vamos fazer da certo... - Sorriso da Emma se alarga e eu aperto sua mão.
Emma: Vamos pedir? - Olha para o menu.
- Sim.

Penso no que pedir e opto por Beterraba assada e funcho sobre azeite e queijo de cabra (crema) com maçã marinada. Emma faz o nossos pedidos e ficamos jogando conversa fora até nossos pedidos virem.

Emma: Foi uma surpresa e tanto você conhecer Ruby ao mesmo tempo em que conheci Zelena...
- Foi mesmo, Zelena não queria me apresentar a tal namorada e olha como nós nos conhecemos, daquele jeito.
Emma: Verdade! - Da uma leve risada.

Quando nossos pratos chegam comemos em silêncio, mas em um silêncio confortável e aconchegante. Quando terminamos, não queríamos comer sobremesa e naquele momento começou uma pequena discussão sobre quem iria pagar a conta.

Emma: Regina Mills, já disse que não tem problema de eu pagar, não vou morrer por isso!
- Eu também não, então me deixa pagar, ué!
Emma: Não! - Diz se levantando e eu seguro seu braço fazendo ela parar e me olhar. - Regina, na próxima vez você paga.
- Hoje, Swan! Somente hoje.

Ela saí e vai pagar e eu espero. Quando ela se aproxima, nós vamos para o carro e então ela segue um caminho diferente e eu fico olhando tentando identificar onde iremos, mas não consigo.

- Posso saber onde vai me levar?
Emma: Pensei em passarmos em um parque e para pegar um ar puro, o que acha?
- Por mim, tudo bem!

Ela para o carro próximo ao parque e de lá nós vamos caminhando. Sentamos em um banco e eu sinto o braço de Emma ultrapassar meu pescoço me puxando para apoiar a cabeça em seu ombro, seguro sua mão sobre meu ombro e fico fazendo carinho.

Ficamos ali sem falar nada, acho que o silêncio é a forma em que podemos transmitir ainda mais paz entre nós, suspiro e olho para ela que tinha sei olhar fixo na nossa frente com o pensamento longe.

- O que tanto pensa?
Emma: Awn... Nada não, só que minhas férias estão acabando, mais dois dias e deu.
- As minhas estão prestes a começar...
Emma: Coisa boa, eu estou com saudade do meu trabalho e do meus pacientes...
- Entendo, se atuasse na mesma área que você também sentiria saudade dos meus pacientes.
Emma: Pois é, mas no teu caso, sente falta dos alunos.
- É sim, verdade! Mas dá uma tristeza em pensar que quando voltar sempre vai ter o bagunceiro que sempre repete.
Emma: Já fui essa bagunceira, mas nunca repeti, e os meus professores me adoravam...
- Uma em um milhão... - Solto uma risada e ali nós ficamos falando sobre diversos assuntos.

Quanto já estava ficando mais fresco Emma me leva para casa e segue para a sua.

all i need is you Onde histórias criam vida. Descubra agora