Capítulo10 - O conquistador

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Perceus

Eu já deveria ter previsto que algo assim pudesse acontecer, afinal ambas são nobres conhecidas por serem de famílias orgulhosas, uma é conhecida por seu temperamento explosivo e a outra por seu jeito arrogante de puro intelecto avançado então era lógico que algo deste nível iria acontecer, mas a questão é como eu devo me posicionar?

─ Jackson diga para esta mulher que isso é um completo absurdo! - Reyna bate na mesa com tudo.

Reyna Avila Ramírez-Arellano princesa de nova Roma a garota que desde quatros anos praticamente governa aquele reino, mas que mesmo tento total expertise em governa ainda sim não pode ascender como rainha. Uma mulher com muitos atributos e talentos majestosos, vinda de um reino igualmente grandioso e que vem crescendo gradativamente ao ponto que Olympus o considera uma ameaça, tê-la ao meu lado será minha maior e mais grandiosa cartada.

─ Absurdo é vocês sugerirem que eu largue tudo apenas porque me casei com um príncipe, que ainda não é nem rei. - argumenta minha esposa. ─ Sem contar que não serei negligente com meus assuntos reais, conheço bem meu lugar, ao contrario de alguns. - desta vez ela não foi nem um pouco sutil.

Annabeth Jackson, minha esposa vinda da casa Chase, filha daquela mulher a única que já foi capaz de derrotar meu pai. Annabeth parece puxar a mesma mente genial da mãe e se tornou uma mulher tão valiosa em seu reino quanto o príncipe herdeiro ela é um coringa especial, seu trunfo pode alterar tantas coisas em jogo que nem mesmo eu posso medir qual será o tamanho de sua importância. Com tudo tenho certeza que será mais seguro pra mim tê-la ao meu lado.

─ Sabe mesmo?! - pergunta Reyna com um tom de provocação. ─ Pois não parece.

Droga, eu realmente não quero ter que intervir nisso, suspiro pesadamente de deito minha cabeça sobre a mesa, ficar sem tomar uma atitude também seria patético da minha parte. Querendo ou não eu sou o "Alfa" daqui e se eu ficar sem fazer nada estarei demonstrando fraqueza e essas duas feras perceberão isso e eu posso acabar perdendo o respeito delas e isso as deixaria ainda mais desobediente e complicadas.

Bom está na hora de ver se algum de meus ensinamentos em livros de psicologia e conhecimentos aleatórios que acumulei ao longo desses anos vão servir para lidar com esse tipo de mulher.

Primeiro preciso da atenção delas.

Levanto-me arrastando a cadeira para trás fazendo um barulho alto e atraindo suas atenções.

─ Primeiramente eu quero que as duas se calem e sentem-se como princesas civilizadas que ambas são. - segundo passo mostrar a elas que eu estou no controle da situação, por que neste caso eu não tenha muito o quê fazer, mas creio que usando este tom mais sério e rígido elas entendam que eu estou acima. E talvez eu devesse parar de assistir documentários sobre o reino animal, bem determino isso dependendo de como for o resultado desta batalha.

─ Perdão vossa alteza. - se desculpa Reyna.

─ Desculpe meu marido. - Annabeth também se desculpa.

Ótimo elas acham que eu estou no comando, talvez ambas estejam irritadas de mais para pensarem em debater ou brigar comigo, e isso é uma ótima vantagem.

─ Tudo bem, mas quero que vocês se acalmem não dá para pensar com as duas trocando farpas o tempo inteiro. - me inclino de volta em minha poltrona. ─ Então Thalia qual o problema?

─ Pelo o que eu peguei vossa alteza quer logo ter um escritório pra poder voltar a trabalhar, e a Rey-Rey...

─ Não me chame desse jeito. - Reyna interrompe.

─ Reyna, por favor, não interrompa minha general. - peço educadamente.

─ Desculpa senhor. - ela se cala novamente e Thalia volta com seu relato.

─ Como eu estava dizendo a Rey-Rey disse que tá ok ela vai ter seu escritório só que ele só vai ser usado para que ela trate de assuntos do reino o que deixou a princesa irritada porque ela quer voltar a trabalhar nos lances da empresa dela e a Rey ficou irritada porque ela está com medo que a princesa seja negligente com os assuntos reais.

Maravilha de um jeito ou de outro serei obrigada a debater com uma dessas cabeças duras a menos que eu contorne essa situação.

─ Obrigada Thalia. Creio que está discussão é inútil, pois amanha mesmo seu escritório já estará devidamente pronto minha esposa e assim você poderá voltar a trabalhar. Enquanto aos assuntos reais eu estabeleci um plano de operação.

─ Que tipo de plano? - Annabeth pergunta.

─ Quero que as duas tratem dos assuntos reais direcionados a princesa, claro que a última palavra será minha e de Annabeth, mas gostaria que vocês debatessem juntas e tomassem uma decisão em conjunto. - em resumo "quero que ambas atuem neste cargo de extrema importância, pois confio em vocês duas". Espero que elas captem a mensagem. ─ E com isso ambas terão mais tempo livre e eu sei que os assuntos estarão sendo tratados duplamente com mais competência.

Ambas pareciam pensar cuidadosamente nesta proposta.

─ E eu poderei tratar de meus assuntos pessoais? - Annabeth pergunta.

─ É claro meu bem, afinal seria uma decisão muito insensível de minha parte se eu lhe proibisse de trabalhar com algo que você goste tanto e se dedica tanto. - sem contar que seria horrível perder seu favoritismo.

─ Então eu aceito.

─ Se minha alteza crê que será melhor assim, então assim farei. - Reyna também concorda.

─ Fico muito feliz em ouvir isso, então agora que resolvemos o conflito, ambas estão dispensadas, descansem um pouco e acalmem seus ânimos.

Elas saíram e eu soltei um suspiro aliviado.

─ Se minha alteza permite estas damas que o senhor conquistou são... Um tanto problemáticas. - comenta Hazel após a saída delas.

─ Eu sei disso, mas ambas são extremamente valiosas ambas são como meu bispo e meu cavalo.

─ E sua rainha meu senhor? - questiona Hazel.

─ Me considero a rainha, nosso reino é o rei. Me deu uma vontade de jogar xadrez agora, Hazel pegue o tabuleiro e convoque Nico adoro jogar ele, ele expressa reações tão engraçadas quando perde.

─ Sim, senhor. E se o senhor aprecia tanto este jogo não seria bom jogar contra alguma de suas damas em algum momento ainda mais que elas sim consideradas gênios iguais ao senhor.

─ Hoje eu dei folga a elas, mas sim irei jogar com as duas em um futuro próximo e eu acabo de concluir que realmente não é um desperdício de tempo os documentários sobre o reino animal que costumo assistir.

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