Capítulo 13 - Um lindo sorriso

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Annabeth

Então ele está apenas reagindo a um perigo? Ou isso é apenas uma encenação? Perceus Jackson porque dificulta tanto as coisas? Se fosse qualquer outro homem eu já teria o dissecado completamente desde quando começou a ter consciência até agora, nenhuma de suas ações passaria de um vidro bem polido, mas não ele tinha que ser diferente, estranho, inteligente, estratégico e tão fascinante.

Ele tem que ter um ponto fraco, uma brecha que seja a data para meu primeiro relatório se aproxima e a única coisa que posso dizer é que ele me confunde, ora parece que está disposto a começar uma guerra e ora não. Cansativo, e tenho certeza que nada do que relatarei será o suficiente para Gran duquesa então terei que apelar pra algo mais carnal e torcer para que ele deslize nesse momento de vulnerabilidade sem contar que preciso cumprir com meus deveres como princesa.

─ Estou cada vez mais parecendo com uma vigarista. - sussurrei para mim mesma e deito na cama esperando que ele volte, mas acabo cochilando e quando sinto uma presença na cama me viro para olhá-lo ele se deitou de costas para mim, provável que ele tenha achado que estou dormindo. Toquei de leve suas costas nuas e deslizei meus dedos sobre ela, ele tinha costas largas, fortes e sua pele era um pouco gélida tive que me concentrar muito para não ficar hipnotizada com seu belo corpo.

─ O que está fazendo? - ele pergunta em um tom mais baixo que deixa sua voz ainda mais sexy.

─ Somos casados, e temos que cumprir com nossos deveres.

─ Gerar um herdeiro. - ele diz um pouco desapontado. ─ Anne eu sei que está fazendo isso para honrar nossos deveres e ser uma boa esposa, mas eu realmente não quero ter um filho agora.

─ Mas se providenciarmos de termos um herdeiro logo às pessoas falaram.

Ele deita com peito para cima olhando fixamente para o teto e diz: ─ Deixe as falar, ainda será melhor do que deixar uma criança abandonada nesta mansão.

─ Abandonada? - questiono.

─ Você e eu estamos focados em objetivos pessoais, se por um acaso tivermos um filho iríamos ser negligentes com ele por conta desses objetivos.

─ Minha mãe me teve nas mesmas circunstancias que eu estou agora, e conseguiu me criar para uma boa mulher. - digo me deitando sobre seu peito, não sei por que fiz isso, mas acho que era o certo a se fazer.

─ E como foi sua infância? Ela foi presente nela?

─ Até meus cinco anos eu nem sabia como ela era direito vivia com as babás, mas ela montava toda a rotina do meu dia e eu tinha seguir a risca tudo. Meu pai não gostava muito de mim ele evitava me ver ele dizia que eu era igual a ela. Acho que eu sempre fui madura de mais e isso o irritava ou o chateava não sei, mas um dia apareceu no jornal ele se agarrando a outra mulher minha pediu o divorcio na hora e ele simplesmente se foi. Quando comecei a ter contato com minha mãe, ela tratava todos nossos encontros como uma prova, me testando se eu aprendi corretamente as coisas, se eu estava me esforçando... - me forcei muito para lembrar, deste passado que nunca me significou nada. ─ Ela também me levava para o trabalho para me ensinar como agir, quando completei quinze ela disse para desenvolver algum projeto de empresa e quando fiz dezesseis ela financiou esse projeto que hoje é a minha empresa.

─ E você acha que foi feliz vivendo assim?

─ Não consigo me imaginar vivendo de outra forma.

─ Você que se tivesse um filho não o trataria assim?

─ Mas é para o bem dele. - argumento.

─ E você acha que toda criança poderia se adaptar a esse estilo de vida?

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