Capítulo 4 - A chegada da tempestade

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Annabeth

Desde que levantei essa manha até agora estou em um intenso estudo sobre meu novo marido e minha casa, como uma Chase é meu dever sempre se manter sob o controle e para isso não posso permitir ignorância. Poseidéia é um reino pequeno em tamanho, mas rico em recursos uma área com clima tropical uma terra litorânea com uma cultura diferente de Olympus, mesmo que sejamos reinos vizinhos suas vestes são diferentes, possuem dois tipos de sotaque, são grandes nomes da pesca, esportes aquáticos e hipismo, uma das coisas que se destaca neste reino é a forma como eles conseguem mesclar coisas do interior como cavalos, fazendas e árvores frutíferas com sua parte urbana que mesmo que ficam "divididos" não é incomum ver pessoas de carroça ou cavalos pelas ruas, ou pessoas que plantem seu próprio alimento dentro de casa. Suas ruas são mais coloridas, mesmo que o branco e azul sejam cores predominantes, já que Poseidéia um dia já foi parte de Olympus, e mesmo assim agora parece algo completamente novo.

- Nome do rei? – pergunta Piper á minha frente com seu tablet.

- Poseidon Ocedian Jackson Olimpiano. – respondo sem a menor dificuldade.

- Nomes dos filhos?

- O herdeiro ao trono Perceus Ocedian Jackson II, por mais que minhas fontes mostrem que ele evita usar o nome do meio. – pontuo.

- Não está se esquecendo de nada? – pergunta minha mãe ao meu lado. Atena Owl Chase Olimpiano, uma mulher bela, séria e muito comprometida com nosso reino.

- Claro e meu marido. – complemento. E ela concorda com a cabeça. – Poseidon teve muitos filhos, mas todos exceto Perceus foi assumido e muitos morreram na guerra, ou pelas mãos do próprio pai e irmão.

- Histórias de família são tão comoventes. – Piper suspira. – Qual o destino das mulheres de Poseidon?

- A morte certa, Poseidon é um homem que costuma ter muitas amantes e elas vivem no palácio secundário, porém elas são mortas pelo próprio Poseidon que depois de um tempo arranja outras e circulo continuava pelo que sei, ele fez um genocídio de suas amantes e filhos bastardos há treze anos e desde então não arranjou outras amantes que se sabe.

- Sabe por que ele fez isso? – pergunta minha mãe ainda concentrada nas ruas.

- Ninguém sabe.

- Especula-se que ele fez isso por sentir muita raiva da própria prole, Poseidon teve dezenas de filhos, mas muitos deles eram defeituosos sejam na aparência, metal ou apenas incompetentes de mais, e por isso ele sentia repulso de as suas próprias crianças e ofereçam as mulheres do reino que se uma delas tivesse um filho perfeito ela seria a rainha e assim foi feito ele conseguiu uma mulher que deu a luz ao Perceus, porém há treze anos Poseidon percebeu algo em seu filho que o fez surtar de ódio o garoto não olhava ninguém nos olhos, um menino talentoso em tudo, mas que não o ouvia e parecia não se importar com o que ele falava, Poseidon surtou achando que de novo tinha tido um filho defeituoso e pessoalmente assassinou as mulheres suas próprias crianças e quando chegou na vez de sua mãe e o pequeno Perceus se colocou na frente para defende-la um menino de nove anos apunhalou o próprio pai para proteger sua mãe, mas não foi o suficiente ele ainda era só menino e teve que ver sua mãe morrendo em sua frente e pelo que soube foi naquele momento em que ele olhou para o próprio pai pela primeira vez e fez um juramento de ódio.

- Isso explica porque ele não usa o nome Ocedian já que esse é o sobrenome que deriva do pai. – comento.

- Exatamente, Perceus é um homem valoroso, porém descorda completamente das atitudes do pai.

- E Olympus está preocupado que ele seja coroado o rei e faça algo contra nós. – deduzo.

- O próprio pai dele disse que o rapaz tem muita ambição então temos sim motivos para essa desconfiança.

- E a senhora acha que me mandar para lá será uma garantia? – pergunto séria analisando os pensamentos de minha família.

- Esperamos que sim, e espero que você gere um herdeiro o mais rápido possível.

- O que? – Piper se exalta. – D-desculpa minha senhora, mas isso é um absurdo! Esse tão Perceus é um louco quase tanto o próprio pai e além de enviar a minha senhora para esse lugar ainda quer que ela tenha um filho com aquele psicopata?

- Annabeth. – minha diz com tom repreensivo.

- Perdão mãe. – me desculpo e me volto a Piper que ainda estava uma pilha de nervosos. – Piper eu entendo que esteja preocupada com meu bem estar, mas a maneira como elevou a voz agora foi um desacato.

- Mas minha senhora, você não ouviu o que dizem sobre esse homem?! Ele não se importa com as pessoas e não respeita ninguém soube que ele humilhou sua ex namorada por nada.

- Eu entendo sua preocupação e frustração, mas peço que por gentileza se cale imediatamente.

Contrariada ela se cala e fecha a cara.

- Está sendo legal de mais com essas criadas. – minha mãe murmura.

- Piper é mais que uma criada. – respondo sem medo. – A senhora mesmo que disse que eu deveria ter amigas e Piper é minha amiga.

- Como dizer algo assim? – minha questiona zangada e eu não entendo.

- Bem ela se preocupa comigo mesmo que dizendo que não precisa, ela me dá conselhos, ela tenta me animar quando não estou me sentindo bem, ela cuida de mim e está sempre ao meu lado e temos boas e longas conversas mesmo que nenhuma tenha assunto nenhum. Então pelo o que sei de amizade indica que Piper é minha amiga. – explico.

Minha mãe massageia a própria testa com os dedos e suspira dizendo: - Era para você arranjar amigas nobres Annabeth não fazer amizade com serviçais, mas não importa agora só mantenha essa garota em seu devido lugar e você não se esqueça do seu lugar.

- Como desejar mãe.

Chegamos à mansão de Perceus minha nova moradia, uma enorme mansão de tom esverdeada como o oceano com um grande jardim com pequenos lagos com peixes coloridos, grama verdinha e entalhes rústicos como detalhes de ondas, conchas e estrelas do mar, e por falar em conchas o muro inteiro era revestido com belíssimas conchas, assim que desembarcamos na frente das portas principais pude perceber que elas tinha um degradê diferente de verde e azul muito bonito.

As portas se abriram revelando uma jovem garota de pele escura e grandes cabelos armados, uma face gentil e roupas quase militar, mas estranhamente casual.

- Sejam bem vindas á mansão do príncipe. – ela faz uma reverencia. – Por favor, me acompanhe ele as aguarda.

Adentramos a casa e já no alto da escada ele nos esperava.

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