Annabeth
Passei pelos dois guardas que ficavam posicionados na porta ambos estavam com uma expressão de incredulidade, mas deixei isso de lado e entrei em meu guardo já me deparando com Reyna deitada confortavelmente em minha cama.
─ Mas isso é muita insolência. - repreende Piper. ─ O que você pensa que está fazendo na cama da minha senhora?
Reyna não se dá ao trabalho de responder.
─ Pronta para o jogo, vossa alteza.
─ Para de me ignorar criatura. - chia Piper indignada.
─ Calma Piper, ela ainda não te respeita com o tempo às coisas vão melhorar.
─ Duvido e muito. - Thalia se levanta do sofá embaralhando as cartas sem parar. ─ Já fiz e refiz inúmeras coisas honrosas e que garantem o orgulho de um nobre, mas ela continua me odiando.
─ Talvez seja pelo seu jeito mais despojado. - arrisco.
─ Não é porque é uma completa estúpida. - intervém a própria Reyna que não sabe parar com as brincadeirinhas infantis.
─ Qual é bonita já vivemos em um mundo chato de mais e ruim de mais, se a gente não dar aquela aliviada a gente surta.
─ Então a Thalia está embaralhando as cartas como garantia que nenhuma de nós terá qualquer vantagem correto? - presumo e me sento na outra beirada da cama, ela também se senta e assente com a cabeça. ─ Posso perguntar o que estava fazendo hoje mais cedo no colo de meu marido?
Thalia colocou o baralho virado para baixo no meio, tirou seis cartas e entregou três para cada e depois se afastou.
─ Cuidando dele evidentemente.
─ Não a necessidade afinal ele é meu marido e se precisar de algum cuidado eu mesma farei. - peguei minhas cartas e as estudei com cuidado 3 de ouro, 5 de copas e 6 de espada, não está tão ruim.
Ela avaliou suas cartas com a mesma expressão neutra de sempre. ─ Então devo presumir que você já saiba que sua alteza é um homem muito teimoso, e mesmo que se preocupe com todo o seu reino e seu povo é completamente desleixado quando se trata se sua própria saúde. Gostaria de começar, ou posso fazer as honras?
A primeira isca acaba de ser jogada, além da provocação clara que ela está fazendo se mostrando que conhece meu marido melhor do que eu, ela ainda está me testando com essa pergunta. Neste jogo devemos puxar a carta e a jogar aquele que tiver o maior número ganha então é lógico que ser o segundo te dar uma pequena vantagem, pois você pode avaliar a carta que seu oponente jogou e jogar uma maior, entretanto se eu aceitar isso seria como admitir que preciso de uma vantagem, porém como princesa eu sempre devo ser a primeira, uma inteligente provocação. Mas não sou ingênua.
─ Porque não selecionamos a ordem de nossas cartas e jogamos juntas viradas para baixo depois revelemos elas ao mesmo tempo, assim ninguém terá qualquer tipo de vantagem e tudo que teremos que contar é com Tyche ou Fortuna como preferir. - te peguei.
Sem demonstrar qualquer tipo de emoção ela concorda.
─ Rapaziada tá rolando um jogo de cartas muito pique Yu-Gi-Oh querem ver? ─ Thalia chama os guardas que vem rapidamente nos ver.
Primeiramente irei arredondar os valores que ficam 33% de chance dela jogar os números mais altos primeiro, 33% de chance dela jogar os menores primeiro e 33% de chance dela tentar mesclar esses valores. Ou seja, tenho que pensar com muito cuidado em minha jogada, e a vendo como estuda suas cartas possivelmente ela está pensando em algo parecido com a minha tese, o que é pior ainda para mim.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Olhar Glacial
FanfictionPercy Jackson um homem de muitos feitos e qualidades impressionantes, filho do rei de Posedeia e herdeiro de seu pai, um rapaz que teve de tudo sempre, porém um coração frio como as geleiras do ártico e ideais igualmente grandes e fortes. Annabeth C...