Sorte no Amor¹ ━━ Gabigol

27

📍ℝ𝕚𝕠 𝕕𝕖 𝕁𝕒𝕟𝕖𝕚𝕣𝕠, ℝ𝕁
📆 06 de dezembro de 2022

••
TWITTER
••

Gatinha 💙 | @fefe_anna
eu odeio a faculdade meu Deus, alguém me mata 🥺🥺🥺

Dhiô | @dhiovannab
| em resposta a @fefe_anna
que matar nada, tem que ficar viva

carregar mais respostas

••

Anna estava exausta, a cabeça doía e ainda bem que levava um remédio para dor na bolsa, tomou um e rezou para funcionar, e fazer efeito até chegar em casa. Íris quem estava dirigindo — para o azar dela —, e ela sairia um pouco mais tarde, tinha que resolver algumas questões na diretoria da faculdade. Então, ela sentiu em um dos bancos do campus, tentando escolher um filme para assistirem durante a tarde.

Pela graça dívida, teve liberação das aulas extras, e já sabia o queria ficar fazendo: nada. Já tinha perdido a conta das noites, no decorrer da semana, que chegou tarde em casa por conta dos estudos intensos. Nayara não deixava de puxar orelha dela, já que a mesma sempre esquecia de comer, ou de beber água.

Franziu o cenho, quando o telefone vibrou e brilhou anunciando uma ligação. Sorriu instantaneamente ao ver o nome de Gabriel brilhando na tela.

— Fala meu fã. — Disse ela ao atender, não deixando de controlar o coração acelerado.

— Oi minha ídolo. — Riu ao responder. — Onde você tá? — Perguntou, indo direto ao assunto.

— Esperando a Íris, ela tá na diretoria resolvendo uma parada. — Resmungou, quase chorando por ter que esperar. — Enquanto isso, estou entre grilos e estudantes de Geografia. — Contou, olhando alguns universitários se aproximando. — E você?

— Bom eu — deu uma pausa para suspirar —, estou aqui na frente da sua faculdade. — Disse e Anna franziu o cenho.

— Como é? — Levantou apressadamente, pegando a mochila e andando em direção a saída da universidade. — Para de brincar garoto.

— Mas é sério, eu tô aqui na frente. — Riu ao repetir.

Anna arregalou um pouco os olhos, e andou até lá. Gabriel estava encostado na lateral do carro, parado na entrada do UFRJ, esperando por ela. Ainda estava na ligação, e ouvia a respiração dela, ainda o ameaçou de que se fosse mentira, ela ainda riscaria e furaria os pneus da Porche, que era seu carro favorito.

— Cadê você? — Remangou ela, parando na entrada da faculdade, e olhando ao redor.

— Caralho, você continua muito linda. — Disse, olhando ela de longe. — Olha pra esquerda.

— Já olhei pra esquerda, Gabriel, vou olhar de novo n... — Antes de terminar a frase, seus olhos encontraram os dele, não contendo o sorriso que cresceu em seus lábios, por ele estar realmente ali. — Cara, eu vou matar você.

— Por favor. — Respondeu, e desligou.

Anna cruzou os braços, e andou calmamente — mesmo que quisesse correr e pular no colo dele — na direção do jogador. As mãos tremiam como se fosse a primeira vez que o estivesse vendo, o coração batia tão rápido, que o ouvia nos ouvidos e ela o sentia na garganta. Apesar da pose de durão que Gabi fazia, as mãos nos bolso estavam suando frio, o peito apertado e o sorriso... esse ele já não sabia mais disfarçar.