capítulo 6 -você será meu amigo?

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...

Dês que cheguei não consegui mas falar com ele,tento até trocar algumas palavras mas ele não me responde. E se me responder é com sarcásmo.


Tenho que dá os remédios dele e  agasalhar ele bem,pra que ele não pegue um resfriado.

é hora do almoço,preciso convercer  Jonh a almoçar.estou apreensiva em falar com ele,a forma horrível com me tratou e trata a mãe dele é horrível.Já estou arrependida de ter aceitado esse emprego,mas a necessidade me faz ficar.


Mas preciso encarar esse medo de frente.

-posso entrar? -falo entrando no quarto. Do mesmo.

-fazer o que, né? você já está dentro. -suspira.

Tento manter o profissionalismo,mas é quase impossível.

-hora dos seus remédios e almoço. -pego  dois comprimidos e lhe entrego com um copo d'água que estava no criado mudo.

-minha mãe contratou uma babá?qual a necessidade de me entregar o remédio na mão.estou paraplégico e não tetraplégico. -o mesmo toma o remédio.

Fico bem estressada com ele.minha vida está uma montanha russa e ainda tenho que aguentar um riquinho mimado.

-se você pensa que vou desistir do emprego por sua causa está enganado,pois necessito desse dinheiro e nada que você falar vai me abalar.passou com sua cadeira infeliz em cima do meu dedo e nem pediu desculpas.Parece uma criança que não quer aceitar seus próprios erros, não quer se curar tudo bem!quem perde é você mesmo. -falo tão rápido que atropelo as palavras.

-seu pé ficou roxo né? -ele ri e sinto um arrepio,um medo de ser despedida por tudo que eu falei.

-você é cego ou o que?-falo.

-calma senhorita Sarah, está muito alterada. sobre mas cedo... não foi minha intenção passar por cima do seu pé.estava chateado com minha mãe por ter lhe contratado. -fala engolindo o remédio.

-Mas você nem pede desculpas e nem nada.

-você não vai ficar por muito tempo aqui,vou logo dizendo.

-Pego o copo de sua mão logo após ele terminar de tomar o remédio.
-Você é um garoto mimado que só pensa em si eu necessito desse dinheiro e dependendo da sua mãe,ela não irá me demitir.

-que caralhos minha mãe tem que se intrometer em minha vida,eu não quero fazer a fisioterapia e pronto e não quero cuidadora.me sinto um bebê. -fala nervoso.

-só falta a mamadeira. -dou uma risada boba.

-você tá me provocando senhorita Sarah? da próxima vez eu não vou passar só uma rodinha no seu pé...vou passar tudo. -ele pisca.

-você tá só me enrolando,tá na hora do almoço.ainda bem que você é um bebê que toma remédio sozinho.

começo a empurrar sua cadeira em direção a sala de jantar e ele simplesmente tira a minha mão.

-é motorizada não está vendo. -me olha questionando.

-perdão senhor John.

enquanto vamos até a cozinha salto com essa.

Querido John.Onde histórias criam vida. Descubra agora