Capítulo 2 -lar doce lar!

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                                  ...

Tudo poderia ter dado certo,se nada tivesse dado errado.

Estou me sentindo um lixo,um incapaz de fazer tudo! No banho é as enfermeiras que me ajuda, não sou capaz de tomar um banho sozinho.

Isso é tão frustante.É como se minha vida estacionasse no melhor momento dela.
Eu ia me casar na igreja com Ellen,já me casei no civil. A minha empresa estava no melhor momento,na verdade tudo estava.

Mas tudo foi de cabeça paraa baixo rapidamente. Ontem a noite mesmo sendo o mas irônico possível não consegui voltar pra casa. Revirei a banca ao lado da cama,fiz de tudo pra tentar me levantar,mas isso não adiantou.

Mandei Ellen pra casa, não queria que minha mulher me visse nesse estado.
Minha mãe ficou comigo mesmo eu não querendo.

Mesmo tomando vários, medicamentos, tenho febre e dores no corpo.

                                 ...

Hoje tive alta, não aguentava mas ficar nesse inferno.

-você ganhou alta,mas não pense em fazer besteiras mocinho. -o médico me coloca na cadeira de rodas com ajuda da enfermeira.

-não precisa me tratar como uma criança,doutor! -falo "doutor" com uma voz irônica.

Minha mãe da uma piscada pra o doutor Arthur. -pode ficar tranquilo,vou ficar de olho nele. Tenha um bom dia! -a mesma se despede.

A mesma empurra minha cadeira de rodas motorizada. -mãe! Não precisa,ela é motorizada. -ela solta rapidamente a cadeira de rodas.

Eu insistir para que comprasse uma cadeira de rodas motorizada,me sentiria ainda mas inútil se tivesse que ser empurrado.se tiver um pouco de humor...parece até um carro!

fomos com o motorista de minha casa,Ellen não foi me buscar.Deve está chateada.

-graças a Deus,lar doce lar! -falo ao entrar em minha casa.

-Ellen já me recebe com sermão. você não vai parar de debochar mesmo né?-fala resmungando.

-não tenho nada melhor pra fazer Ellen. -falo rindo na minha cadeira de rodas motorizada. - o bom é que você não vai precisar ficar me empurrando,já que tenho um novo carro motorizado. -falo girando a cadeira de rodas pela casa casa.

-eu tô de saco cheio de você ficar debochando, de mim.deboche bastante mesmo,porquê amanhã vou cuidar da sua impresa em nova York e o Rogério já está a procura da sua cuidadora.

-ei deixe de brincadeira! não quero cuidadora,Ellen. -ela nem me olhou,sua raiva estava em seu salto a cada degrau da escada que ela subia.

-filho? -fala entrando na sala, enquanto Ellen sobe a escadas.. -não trate Ellen assim,eu sei que você está triste e faz deboche pra fingir está feliz,mas isso se torna chato pra mim e ellen.

-ellen que mandou você me falar isso né? -falo indo embora da sala.

-não filho,estou lhe falando porque se você continuar assim ela pode arranjar outro em nova York.

essas palavras me chocam  tanto que por onde eu passo saio derrubando o que podia alcançar nessa maldita cadeira, até meu quarto trocaram pro andar de baixo,eu sei que é pra mim se sentir melhor por não ser ajudado,mas pra mim isso está sendo pior.eu conheço Ellen e sei que ela pode me trocar não por o deboche mas sim pelo meu estado físico. -ao entrar no quarto fico observando pela janela,já que não posso mas sair pra fora sozinho.

                                 ...

chega a noite,logo minha mãe vem me chamar pra jantar.

-Filho,porque você não me chamou pra colocar você na cama?você dormindo aí pode machucar sua coluna. -fala me dando sermão,enquanto acordava na cadeira de rodas.

-não se preocupe,quero apenas meu jantar no quarto. -falo sem olhar em seus olhos.

-mas filho,vamos jantar todos juntos.amanhã cedo Ellen vai pra nova York e não sabe quando voltará pra Inglaterra novamente.

-não mãe.-falo. -ela sai do quarto decepcionada,mas depois de pensar bastante decido ir jantar com elas.

-que bom filho que você decidiu jantar com a gente.- fala sorrindo.

-menos mãe! Ellen você vai que horas para o aeroporto?

-amor,vou de 06:45 o voou é as 08:00 e não quero perder.

-não vou deixar você,porque você já sabe o motivo,mas saiba que vou sentir muita falta de você. -isso é o bastante que tenho a dizer. - mãe me ajuda a me colocar na cama. -peço.

-que bom filho que você foi falar com Ellen. -ela fala me colocando na cama.

-boa noite mãe. - ela fala o mesmo e se retira para o seu quarto.

ligação:

-alô, Rogério?

-alô Ellen pode falar.

-consiga uma cuidadora o mais rápido possível.

-ta querendo se livrar dele rápido assim?

-você sabe né,nunca gostei dele.ainda bem que ele sofreu esse acidente depois do casamento no civil.

-você está feliz porque se ele morrer você fica com a herança né safadinha?

-você tem razão,esse é o motivo. -dou uma rizada franca.

-vou ver se consigo uma cuidadora o mais rápido possível Ellen.você vem pra Nova York me ver né?

-não seja convencido!mas em partes é verdade.vou também pra poder ficar longe dele e desviar uns dinheirinhos

-nois dois rimos e desligo o telefone.

Ligação encerrada.

Não revisado!
Cometem bastante,porque quanto mas comentários e curtidas,mas a história ganhará visibilidade.🙃
Então curtam e cometem❤️

Querido John.Onde histórias criam vida. Descubra agora