capítulo 45

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Naquela manhã, acordei com uma sensação estranha. O sol brilhava lá fora, mas meu coração estava pesado. Sarah estava na sala ao lado, se recuperando do aborto espontâneo que havia nos pegado de surpresa. Eu a amava profundamente, e a ideia de vê-la sofrendo me deixava completamente impotente,deixei o ódio de Arthur de lado

Minha mãe estava  preparando um café,na cafeteira do nosso quarto.Ela parecia preocupada, e eu podia ver a tristeza em seus olhos.

-Mãe, como você está se sentindo? - Perguntei, tentando desviar o assunto do que havia acontecido.

-Ela suspirou e olhou para mim -John, estou preocupada com você. Eu sei que está tentando ser forte por Sarah, mas você também precisa de apoio.

Assenti, sabendo que ela estava certa. No fundo, eu estava devastado com a perda do nosso filho, mas precisava manter a compostura para Sarah.

-Vou ficar bem, mãe. Estou preocupado com a Sarah agora.

Minha mãe me abraçou e disse: -Vocês são fortes juntos. Isso vai fortalecer o relacionamento de vocês, tenho certeza."

Depois do café da manhã, decidi ir ao quarto ao lado,para ver Sarah. Ela estava deitada na cama, pálida, mas com um olhar de determinação nos olhos.

-Como você está, meu amor?" Perguntei, me aproximando dela.

Ela me olhou com tristeza. -John, preciso te contar algo.

Sentei-me ao lado dela, segurando sua mão. -O que foi, Sarah?

Ela respirou fundo antes de continuar. -Eu não sabia que estava grávida, John. Descobri ontem, no hospital.

Fiquei surpreso com a revelação,mas eu já esperava . -Você não sabia que estava grávida?

Ela balançou a cabeça. -Eu estava me sentindo mal, com náuseas e tudo mais. Fiz um teste de gravidez em casa, e deu positivo. Mas antes que pudéssemos entender o que isso significava, eu comecei a sentir dores e a sangrar.

Eu a abracei com ternura. -Sarah, você não precisa passar por isso sozinha. Estamos juntos nisso.

Ela sorriu fracamente. -Eu sei, John. Obrigada por estar aqui comigo.

Passamos mais tempo juntos naquele quarto de hospital, compartilhando nossos medos e esperanças. Mesmo diante da perda, nossa ligação se fortaleceu.

À noite, quando voltei para casa, meu celular tocou. Era Arthur meu melhor "amigo" Ele estava preocupado porque não conseguia falar com ela,pois ele não estava esse dia de plantão.

-John, onde vocês estão? Sarah não atende o telefone, e eu estou preocupado, disse ele comurgência.

Engoli em seco antes de responder: "Arthur, você só pode está se fingindo.

E assim, comecei a explicar a ele a situação que havia acontecido. Arthur ficou em silêncio por um momento antes de falar: "Estou indo para aí agora. Preciso ver a Sarah."

Quando Arthur chegou, Sarah já estava dormindo. Expliquei novamente o que havia acontecido, e ele parecia devastado pela notícia. Ele se sentia culpado pelo o ocorrido,por sua crise de ciúmes no dia anterior. ele apenas segurou a mão dela enquanto ela dormia.

A perda de nosso filho era uma ferida que nunca desapareceria, mas juntos, encontraríamos uma maneira de seguir em frente.

E assim, os próximos dias se transformaram em um período de reflexão e recuperação para todos nós. Não sabíamos o que o futuro nos reservava, mas estávamos unidos, prontos para enfrentar qualquer desafio que viesse em nosso caminho.

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⏰ Última atualização: Sep 27, 2023 ⏰

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