Esmeralda Finnie 💎
Uma semana.
Uma semana inteirinha.
A uma semana que não o vejo, evito ao máximo passar por aquela casa e fujo toda vez que ele chega em qualquer lugar. A vontade de mandar inúmeras mensagens perguntando como ele está é enorme, porém o meu ego e senso ganha todas as vezes em minhas batalhas internas. Não tive notícias da Maria, e eu acho que essa situação não morreu ainda.
Ouço o meu celular vibrar e o encaro, Monse havia ido encontrar o namoradinho ela não me ligaria tão cedo.
- Esme me ajuda, o Cesar não está bem - sua voz desesperada acelera o meu coração.
- Calma, eu estou indo - desligo a chamada e calço meus chinelos imediatamente.
Me encaro no espelho por um breve segundo, os cachos enfiandos em um coque desajeitado, a camisa mais larga que o meu próprio corpo escondia o meu shorts de pijama. Suspiro fundo, estava mais magra que o normal.
Ignoro esses fatos e saio de casa, ando quase correndo pelos quarteirões, as ruas estavam movimentadas e as crianças brincavam na noite calorosa. Havia algumas pessoas bebendo e sorrindo enquanto escutavam musicas altas em seus carros.
Claro que o tráfico era quase imperceptível e alguns integrantes dos los santos se abrigavam em cada canto do bairro para manter a segurança. Enfim freeridge.
Adentro a casa com rapidez, estava vazia e a única luz acesa vinha do quarto de Cesar.
- Docinho, que bom que chegou - levanta assim que me vê.
- O que aconteceu? - avisto o garoto deitado com diversos machucados.
- Coisas da família - diz com fraqueza.
- Família... - repito a palavra com desgosto.
- Eu não sabia muito bem o que fazer então te liguei - conseguia sentir a dor da minha irmã.
- Docinho, senta aqui - aponto para cama - Eu vou cuidar disso, como sempre - beijo sua testa.
Ela sorri e acaricia a mão do namorado.
Caminho até a cozinha pela casa escura, ao chegar no cômodo acendo as luzes e abro os armários. Busco por compridos, anti-inflamatórios, gases e algumas pomadas. Por mais incrível que isso possa ser, casas de bandidos contem minis farmácias, você nunca sabe se alguém vai chegar aqui quase morto.
Pego tudo de uma vez e volto para o encontro deles.
- Docinho, coloca isso nos ematomas da costela - entrego para ela um saco de ervilhas congeladas.
Ela ascente com a cabeça e se concentra muito bem no que faz, eu coloco tudo o que peguei no chão e abro a maleta de primeiro socorros.
- Você não pode continuar com isso, eu estou cansada - molho uma bola de algodão com o soro fisiológico.
- Eu sei, me desculpa.
- A culpa não é sua Cesar - Monse diz ainda focada no que fazia.
- Ela está certa, você não tem culpa - coloco uma mexa do meu cabelo atrás da orelha para que não me atrapalhe.
Começo a limpar os ferimentos com cuidado, molho outra bola de algodão com antisséptico e pressino em sua pele.
- Ai Esme... - suas expressões eram angustiantes.
- Desculpa meu bem, eu preciso fazer isso - acaricio sua bochecha, me ajoelho no chão e começo a passar pomadas e fazer pequenos curativos nos que precisavam.
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En control - Óscar Diaz.
Fanfiction- preciso de você mesmo depois de tudo, tudo o que você fez comigo - Esmeralda. [...] - esse é o meu futuro, mas eu só quero ele se for ao seu lado - Spooky. [...] - nós começamos errado Oscar, quem transa antes do oi - Esmeralda. [...] - me conhece...