Meu pai voltou de viagem, mais uma vez, essa semana tem sido incrível. Hoje ele se prontificou a fazer a janta e fazia com que nós rissemos de tudo. O simples fato de ele estar aqui já fazia com que tudo valesse a pena.
- Está quase pronto! - grita - Qual de vocês irá colocar a mesa?
Olho para minha irmã que estava esparramada ao meu lado no sofá.
- Docinho... - digo com manha.
- Beleza - levanta devagar - Eu coloco pai!
Desbloqueio a tela do meu celular e vejo as mensagens, esses dias conversamos "bastante", para Oscar Diaz eu acho que foi até muito. Entro em seu contato e resolvo incomodar um pouco.
Chato
- Você disse que queria
fazer certo, lembra?
- Fala logo.
- Meu pai está aqui,
vem conhecer o
sogro.
- Eu já conheço ele,
mas vou levar o
Cesar também.Merda, eu estava brincando, ele não viria. Por que eu ainda tento? Eu não conheço ele o suficiente para saber o que ele é capaz ou não de fazer.
- Monse - a chamo baixinho.
- O que foi? - sussurra vindo em minha direção - Por quê a gente tá falando assim?
- Olha, eu meio que chamei o Oscar pra vir aqui, tipo agora.
- Você não fez isso - balança a cabeça cabeça em negação.
- Eu estava brincando só que ele sempre tem que me contrariar.
- Meninas? - vem em nossa direção falando baixo - Por quê a gente tá sussurrando?
- Pai, eu fiz uma coisa - digo com receio.
- Ela chamou o namorado pra jantar.
- Monse! - a repreendo - Ele não é meu namorado.
- Tudo bem, não tem problema - da de ombros.
- O problema pai, é que...
Toc, toc e toc. Sou interrompida pela porta, meu coração dispara. Como que eu apresentaria para o meu pai uma pessoa que ele já conhecia bem.
- Bom - se aproxima da entrada sorrindo e abre a porta.
- Boa noite Senhor Finnie - escuto a voz de Cesar.
- Boa noite rapazes, entrem.
Cesar passa por ele.
- Monty - diz o nome do meu pai.
- Oscar, quanto tempo - puxa ele para um abraço, vejo Spooky sorrir com todos os dentes.
- Por quê você chamou a gente? - pergunta no meu ouvido.
- Eu estava brincando Cesar, o seu irmão é maluco.
- Vocês ficam pro jantar? - meu pai pergunta animado.
- Se não for incômodo pro senhor - O Diaz mais novo responde.
- Então, sentem-se - caminha para a cozinha.
Oscar e o irmão se sentam, eu e minha irmã colocamos as panelas na mesa. Logo em seguida todos nós já estávamos acomodados.
- Não sei se está ao agrado, se eu soubesse que teríamos visitas capricharia mais - começa a se servir - Podem atacar.
Oscar e Monse começam a se servir.
- Cesar... - chamo sua atenção.
Ele me estende o prato, tem alguma coisa incomodando ele. Coloco em seu prato tudo o que sei que ele gosta.
- Obrigado - ele agradece assim que entrego para ele.
Coloco a minha comida e me sento.
- Bom, como está o bairro Oscar? - meu pai quebra o silêncio.
- Seguro - diz simples.
- Te agradeço por isso, fico muito preocupado com as meninas quando estou fora.
- É o meu trabalho - da de ombros - E a comida está boa Monty.
- Um bom cozinheiro reconhece o outro.
- E o Cesar tem uma boca muito grande.
- Desculpa - tenta sorrir de boca cheia.
- Pra encurtar conversa, se você - aponta para o Diaz mais novo com o garfo - Namora com a Monse, então o Oscar está com você - mira o garfo em mim.
- Só que digamos que, a gente não... É que... - me enrolo.
O jantar foi seguido disso, eu me enrolava e meu pai ria de mim, Oscar só falava quando era preciso e sempre fazia o meu pai gargalhar. Cesar comia e Monse me dava apoio moral. Quando o clima ficava estranho eu mudava de assunto, meu pai não era grosso e ele gostava dos Diaz. Após comermos tiramos os pratos da mesa e nos escondemos na cozinha deixando meu pai sozinho com o Oscar.
- Vocês acham que vai rolar? - me encosto na pia.
- Acho que vai, meu irmão está nos dias bons.
- Seu irmão tem dias bons? - torce o nariz.
- Claro que tem! - responde com grosseria.
- Parem, eu quero escutar. Talvez meu pai meio que aceite tudo isso.
- Nosso pai é legal, ele não vai ir contra a sua vontade.
- Cala a boca Monse - Cesar sussurra.
- Não, cala você! - cruza os braços - Idiota.
Que merda é essa? Os dois não trocaram uma palavra na mesa, e agora estam quase se matando.
- Não me chama de idiota - se aproxima dela.
- Ei, espera aí - coloco meu braço em sua frente - Vocês podem me falar o que aconteceu?
- Desculpa docinho, eu acho que agora não é o momen...
- Ela ganhou a bolsa - bufa se afastando de nós.
- A bolsa? Mon, por que você não me disse? - a abraço de lado.
- Eu não te disse porque eu sabia que não seria fácil - se direciona ao Cesar que bufa mais uma vez.
- Filha? - meu pai se faz presente no cômodo - Vamos lá fora, rapidinho.
Sigo ele deixando a confusão da cozinha. Vejo que Oscar estava encostado em seu carro, nos aproximamos.
- Eu já tive a idade de vocês - cruza os braços - E eu sei o que vocês querem e também sei o que vocês não querem.
- Pai...
- Deixa ele falar - cutuca minha cintura com o dedo.
- Oscar, a gente se conhece a muito tempo, eu confio em você.
Péssima escolha pai.
- Só tenha cuidado, ela ainda é minha garotinha - deposita um beijo na minha testa. Sinto meus olhos enxerem d'água.
- Eu vou ter cuidado - diz enquanto meu pai o puxa para mais um abraço.
- E eu vou sempre estar de olho - gargalha e caminha para dentro de casa.
- Você vai chorar? - segura em minha mão.
- Eu?! Claro que não... - passo a mão livre pela minha bochecha úmida.
- Ei! - grita vindo em nossa direção - Eu quero ir embora, agora!
- Entra no carro, já vamos.
Cesar totalmente nervoso obedece o irmão.
- É melhor você ir, vai que ele começa a espumar.
- É, esse lance da bolsa deixou ele mal.
- Espera? Você já sabia?
- Você não?!
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En control - Óscar Diaz.
Fanfic- preciso de você mesmo depois de tudo, tudo o que você fez comigo - Esmeralda. [...] - esse é o meu futuro, mas eu só quero ele se for ao seu lado - Spooky. [...] - nós começamos errado Oscar, quem transa antes do oi - Esmeralda. [...] - me conhece...