- capítulo dezessete.

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Se isso não foi ciúmes eu sou louca.

- Se todos já sabem o que fazer, acabou por hoje.

O pessoal começa a sair se despedindo do Oscar assim que ele deu a ordem, quase ninguém me deu tchau.

- Tchau mocinha - passa por mim segurando o riso.

- O Tristonho? - ele vira para me olhar - Vai se foder! - fecho a porta.

- Ele é meu braço direito, cuidado - brinca.

- Que seja - dou de ombros.

A minha paciência hoje estava em escassez.

- Qual foi? - levanta - Eu já perguntei o que você quer que eu faça pra você mudar essa cara.

- Bom, vamos começar por - cruzo os braços - Eu quero ir pra minha casa, e isso tudo é sua culpa - aponto para ele com raiva.

- Minha? - coloca a garrafa de vidro no chão e se aproxima - Quem carrega a culpa de ter dado para cualquiera fuiste tú.

- Você é um babaca, Eu te odeio.

Vou para o quarto, cena digna de uma criança birrenta e eu não me orgulho disso.

- Ei, espara um pouco - me segue - Você é capaz de quebrar a cara de uma mulher mas não pode me contar o que tá rolando?

- Não fala sobre isso - me jogo na cama.

- Me conta chica, foi mesmo por causa de um pedaço de bolo? - senta na ponta da cama apoiando os cotovelos nas pernas fazendo com que sua corrente de prata balance.

- Foi, tá legal? - cruzo os braços - E quem te falou sobre o bolo?

- Sinto muito, mas eu não acredito em você.

- Ela simplesmente chegou e jogou o meu bolo, que o Cesar me deu, no chão.

- Como ela é má, nossa - debocha.

- E ela também me disse que você me usou, que eu sou um brinquedinho e blá blá blá.

- Isso não é verdade, bom a maior parte disso não é - ele sorri com malícia.

- Idiota - jogo uma almofada em sua direção.

- Olha - tira o celular do bolso - Ela tá bem melhor - me mostra a tela revelando uma "foto" dela na frente do espelho.

- Credo! - grito arregalando os olhos - Oferecida.

- Eu tentei prestar atenção no rosto tipo, essa parte aqui - da zoom em algumas partes da foto.

- Oscar para, sério - viro o rosto e escuto ele gargalhar.

- Eu parei chica, só tô esperando um bom momento pra excluir ela das minhas redes sociais.

- Nossa, agora é um momento perfeito, olha só! - puxo o celular da sua mão.

- Espera, eu só preciso ter certeza que ela está totalmente bem - gargalha mais uma vez.

- Meu amor, ela está totalmente, totalmente bem - chacoalho o celular.

- Mesmo assim.

- Chato - semicerro os olhos e jogo o aparelho em seu colo.

- Eu vou me livrar dela...

- Jura é? - digo sem muito interesse.

- Juro, porém - guarda o iPhone no bolso - Só se você prometer aceitar uma trégua.

- Tá, eu até posso aceitar, somos amigos.

- Então a Maria continua na minha vida, e todo mundo ganha - da de ombros.

En control - Óscar Diaz. Onde histórias criam vida. Descubra agora