As baladas de jazz tocavam ao fundo enquanto conversavam sobre os lugares que Gulf mais gostava em Bangkok e as aventuras que Mew e Champ viveram naquela cidade. Depois de algum tempo o assunto acabou.
Foi Mew quem quebrou o silêncio, traçando com o polegar o contorno dos lábios carnudos de Gulf.
— Agora quero beijá-lo.
Gulf ergueu a cabeça para encara-lo.
— Porque está me avisando antes?
— Só para lhe dar a chance de dizer não.
— Estou mais inclinado ao sim.
— Esta é a melhor notícia que recebi em muito tempo.
Dizendo isso, tomou-lhe o rosto com uma das mãos. O beijo começou quente e lento. Nada amador. Aliás, nada naquele homem lembrava inexperiência. Fosse da forma como adentrará o toalete ou como expunha o que se passava em sua mente. E acima de tudo, no modo como o beijava.
Macio e gostoso. Possessivo, sem chegar a ser agressivo. Talvez o melhor beijo que receberá na vida.
Gulf contorceu-se impaciente e passou a ponta da língua sobre o lábio superior de Mew, que interpretou o gesto como um convite.
A boca masculina tinha sabor de menta da pasta de dentes. Gulf queria mais. Parecendo ler lhe seus pensamentos Mew retirou-lhe a camisa. Um misto de alívio e expectativa o invadiu. Com os olhos fechados, encostou a testa contra a dele, enquanto Mew traçava com a ponta do dedo a linha de suas vértebras. Quando chegou próximo aos quadris, Gulf se desvencilhou dos braços possessivos.
Levantou-se e olhou por sobre os ombros para as cortinas abertas, certificando-se de que não havia olhos curiosos que pudessem surpreendê-los.
Desceu a calça, deixando-a cair no chão e deu um passo para fora da peça. Estremeceu com o som de aprovação emitido por Mew, frente a visão do seu corpo desnudo. Seus olhares se encontraram. Gulf vestia apenas uma box preta.
— Venha até aqui — pediu Mew com uma voz rouca e baixa.
Gulf meneou a cabeça em negativa.
— Tire sua camisa primeiro.
Sem nenhum comentário e com os olhos fixos no dele, Mew arrancou a peça de roupa com um movimento rápido e preciso.
Gulf sentiu a boca ressequida. Já o virá na praia uma vez ou outra, mas não se recordava daqueles músculos.
— Algo mais? — Perguntou o Mew.
Muito mais, era por aquilo que estava ansiando.
Meneou a cabeça outra vez.
Mew estendeu-lhe a mão.
— Então venha cá.
Gulf atravessou os três passos que levavam até Mew, e estacou no meio das pernas longas e musculosas. Mew passou a ponta dos dedos pela pele exposta.
— Eu sabia que você era bonito, mas...
Gulf deslizou os dedos pelos cabelos vastos e ainda úmidos, enquanto Mew envolvia a sua cintura delgada com as mãos. Com um movimento ascendente ágil e preciso, Mew escorregou-as até que atingissem os seus mamilos onde se demorou massageando-os alternadamente. Gulf estremeceu e ofegou sentindo uma ponta de calor subir do peito até o rosto, enrubescendo. Não por pudor, mas sim por desejo. Selvagem e urgente.
Desvencilhou-se do abraço e ajoelhou no sofá próximo a Mew. Passando os braços em volta dos ombros largos, separou-lhe as pernas.
Não se surpreendeu com o fato de Mew adivinhar a sua intenção. Sem nenhum prelúdio, fechou os lábios em torno do mamilo rijo, fazendo Gulf soltar um grito abafado.
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Um garoto rebelde
FanfictionPrólogo Após anos sendo considerado um adolescente rebelde e impetuoso, Gulf kanawut confirmou tais rumores ao ir para cama com Mew Suppasit. Na realidade, ele sempre fora apaixonado por Mew, mas nunca tivera coragem de declarar seu amor. Agora...