Capítulo XXXIII

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— A festa de ontem foi incrível, você não vai acreditar. Odella bêbada é engraçada! — Andy disse, rindo conforme passava a vassoura na varanda do palácio.

— Eu acho que o álcool também chegou ao seu organismo.

— Eu estou sofrendo os efeitos colaterais dele. — ela varreu errado.

— Você escutou o que eu lhe disse ontem à noite?

— Escutei, você quer se matar. — ela riu e parou, em segundos. — Você quer se matar?

— É a resposta, Andy. Tem que ser. Ontem você me disse que fazia sentido.

— Ontem tudo fazia sentido para mim, Vi. — ela voltou a rir.

— Você disse que ia me conseguir o veneno. Você conseguiu?

— Ah, não fale tão alto. — ela colocou uma mão na cabeça, e com a outra retirou um frasco do bolso do vestido. — Tome. Consegui com Laurel, ela é uma herbalista. Você não vai acreditar. Ela disse que o Max beija bem. Fiquei decepcionada. Eu devia ter beijado ele.

— Andy, você gosta do Baker!

— Quem é Baker? — ela ergueu as sobrancelhas. Olhei confusa para ela. A risada voltou. — Eu estou brincando!

— Você precisa de um banho de água fria.

— Eu já te contei que Odella bêbada é muito engraçada?

— Já, Andy. — olhei para o pequeno frasco, observando o líquido amarelo. — Como eu devo tomar? De uma vez?

— Não! — ela arregalou os olhos. — Está louca, Violetta?

— Não me chame assim! — tapei a boca dela. Ela empurrou a minha mão.

— Você tem que testar antes. Laurel disse que é forte, capaz de matar até um animal de grande porte. Apenas algumas gotas são necessárias. Guarde-o e não o use até que a gente tenha certeza que essa é mesma a resposta do feitiço. Eu disse a ela que era para matar um rato que tinha no quarto.

— Um rato? Você não tinha uma desculpa melhor? — a olhei, pasma.

— Ela também estava bêbada. — Andy deu de ombros. — Bentley colocou álcool demais no licor. Você já reparou nos cachinhos ruivos do Max? São belos cachinhos...

— Eu desisto. Quando estiver melhor, me procure. — me virei para sair.

— Eu não vou estar aqui. — ela gritou. — Hoje é o dia do pagamento, esqueceu? Os coches já estão prontos para nos levar à cidade. Eu vou visitar a minha mãe na vila e volto ainda à noite. O lobo mau ainda está com você?

— Não chame ele assim! — revirei os olhos. — Não vejo Conan desde que ele saiu com Christian ontem à noite.

— Eu acho bom ele voltar a te seguir hoje.

— Porque?

Andy engoliu uma saliva e uma carruagem parou.

— Porque o seu tio morto acabou de voltar ao palácio.

— Porque o seu tio morto acabou de voltar ao palácio

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