Capítulo 46 -- A morte

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 Eu me encontrava no alto da torre de astronomia ao lado do Draco Malfoy. 

Seu corpo nu estava colado ao meu enquanto sua respiração se regularizava. 

— Merda, não deveríamos ter demorado. — Digo me sentando enquanto o Draco esfregava a mão em seus olhos. 

Observo em minha volta procurando as minhas roupas que estavam espalhadas.  

— Perdemos aula de tratos de criaturas magicas. — continuei falando enquanto vestia as minhas roupas. 

— É o Hagrid, ele nem vai sentir a nossa falta. Ele é todo atrapalhado. — Ele respondeu dando de ombros. 

Descemos as longas escadas em silêncio indo em direção a nossa comunal. A aula de Hagrid era a última do dia. 

Assim que entramos na nossa comunal, eu percebi que estava tudo muito estranho. Havia uma rodinha de gente em volta de uma poltrona. 

— O que tá rolando? — Draco indagou para Crabbe e Goyle assim que ambos se aproximaram. 

— A Greengrass voltou — Disse Blaise. 

 A rodinha se abre e eu pude ver a minha amiga conversando com alguns meninos. 

 Astoria abre um sorriso ao me ver. Ela pula da poltrona e corre em minha direção se envolvendo em meus braços. 

— Eu senti sua falta, Tori — Falei, beijando a testa dela. 

Encarei o seu rosto, percebi que havia algumas cicatrizes perto da sua boca e seus olhos. Não eram queimaduras graves, e sim cicatrizes que tenho certeza que jamais iria sair. 

 Suas mãos também tinham cicatrizes. 

— Não me olhe assim —- Ela disse encarando seus próprios pés sem graça. — Eu estou ridícula. 

Ela disse essa última parte tão baixo, tenho certeza que ninguém ali tinha escutado. 

Puxo ela para um canto da comunal que não havia ninguém. 

— O importante é que você está bem — Falei passando a mão nas cicatrizes do seu rosto — Além do mais, você ficou sexy com elas. 

— Será que o Mattia vai querer se casar  comigo ainda? 

Dou uma risada nasal. 

— Se ele te amar de verdade, é claro que vai. 

*

*

*

— Coitada… — Falei, enquanto Malfoy e eu estávamos nos preparando para dormir. — Além de ter passado por um trauma, teve sua autoestima acabada. 

— Com todo respeito, mas ela continua linda. 

Semicerrei os olhos enquanto me deitava ao seu lado. 

— É mesmo Draco Lúcio Malfoy? 

— Amor, calma. Já que estávamos falando dela, pensei que não seria errado elogiar. — Draco se justificou apertando a minha mão.

— Calma, estava apenas brincando — Falei dando uma gargalhada. — Eu sei que minha amiga é linda. 

— Preciso te contar uma coisa. — ele disse, apoiando sua cabeça em meu peito, enquanto as suas mãos gélidas acariciavam a minha barriga. — Como você já sabe, o Voldemort deu uma missão para mim. 

Como é Amar Você--- Draco Malfoy  (S/n)Onde histórias criam vida. Descubra agora