Arco 0: Prófase do Apocalipse -

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Bryel Personi, um homem adulto de cabelo social na cor castanho e barba de cinco horas. Sendo um homem padrão, ele possuía olhos castanhos claros, porte médio, meio míope e entroncado. O jovem começou sua vida cedo, saindo de sua cidade natal Serpentar e se mudando para a capital da Nação de Elbriel, Brielcity, usando toda a poupança que ganhará de herança de seu tio até se firmar em um emprego, visando sempre uma qualidade de vida melhor. Na capital, Bryel usou o dinheiro para comprar um apartamento e viveu do trabalho no porto metropolitano da cidade irmã Port City até seus vinte e três anos, sempre estando sozinho, sem amigos e focado no trabalho. Certo dia, Bryel conheceu Dominie Mcsan em uma lanchonete de fast-food, está por quem se apaixonou e consequentemente e se casou, vivendo feliz ao lado dela até o presente momento, aos seus vinte e nove anos.

Final de 2029, Bryel havia alcançado uma boa promoção na administração do porto a pouco menos de três meses. O ano em questão tinha sido assolado por várias tragédias envolvendo bioterrorismo e epidemias misteriosas ao redor do mundo, principalmente na África e no leste Europeu, além do ressurgimento misterioso de várias doenças tidas como extintas, como a Varíola, o Covid-19, a H1N1, a Dengue e o surgimento de uma variação mais severa do ebola, Ebolaids. Bryel não ligava para aquelas tragédias de 2029, já que para ele, o jornalismo havia se tornado "o lixo do século", e não podia se ter a certeza de que aquelas notícias eram verdadeiras ou falsas, com Bryel focando apenas em viver sua vida normalmente sem se preocupar com o estrago tóxico causado por aqueles mesmos noticiários nas vidas das pessoas.

O rapaz voltava do trabalho em seu veículo na noite fria de 24 de dezembro de 2029, véspera de natal, e assim que alcançou o centro da cidade notou que tudo parecia estar estranhamente silencioso. Conduzindo por aproximadamente oitocentos metros, logo um cheiro de fumaça entrou pelo seu nariz e o som de sirenes e tiros ecoaram ao longe, deixando Bryel assustado. Continuando por mais uns quatrocentos metros, algumas ambulâncias, viaturas e bombeiros furaram o sinal em sua frente, passando em alta velocidade por Bryel. Pensando que algo estava errado, o rapaz continuou seu trajeto mantendo o pulso firme no volante, não demorando muito para ver em sua frente um caos instaurado: prédios estavam em chamas, vândalos depredavam lojas e mercados, correrias e saques para todos os lados, brigas entre pessoas, policiais trocando tiro com cidadãos desarmados e alguns indivíduos em um tipo de surto pulando em cima de outras pessoas, as derrubando no chão.

Sem pensar muito no que estava vendo, o rapaz continuou seu trajeto até ser parado por um engarrafamento na avenida principal. Decidido a evitar entrar no meio daqueles veículos, Bryel fez a volta com o seu carro e seguiu por uma rua paralela, onde havia soldados evacuando multidões de alguns prédios. Amedrontado, o jovem esperou que os militares passassem para acelerar a toda velocidade dali.

- Meu Deus, o que está acontecendo? - Indagava-se Bryel ao ver todo aquele caos.

Decidido a apenas chegar em casa, Bryel acabou por encontrar em sua frente o ápice daquele estranho filme de terror. Na calçada pela rua que passava, o rapaz notou várias pessoas esquisitas e sujas encarando o nada, parecendo desfalecidas e presas em algum tipo de transe. Sem pensar duas vezes, ele decidiu que deveria contatar sua esposa, pois o mesmo estava preocupado. Parando o carro em um lugar seguro, ele pegou seu telefone e discou o número de sua amada.

- Alô Dominie? Sou eu, Bryel, você está bem? - Perguntou Bryel ao telefone, enquanto olhava um homem tentar agarrar um policial, com outro atirando na cabeça dele. - As ruas estão um caos, meu Deus! - Disse Bryel, espantado com a cena violenta.

- Estou bem meu amor, por que pergunta? - Perguntava a voz doce ao telefone - Isso foi um tiro? Sua voz parece meio trêmula! - Notou Dominie, preocupada com o estouro que ouvia ao fundo da ligação.

- Não sei... Amor, eu apenas liguei porque queria ouvir sua linda voz, só isso! - Disse Bryel, tentando se acalmar, ao mesmo tempo que não queria preocupar a esposa dele.

Carnaged Almas ContaminadasOnde histórias criam vida. Descubra agora