Gato de 7 Vidas

Onze: [3>3] Mil e um apaixonados em uma noite chuvosa

Baekhyun e Jongin sorriam: haviam conseguido duas pessoas para a equipe do departamento secreto. Só faltava mais uma.

Conseguiram a pessoa que jamais imaginariam: Zitao. Ele era conhecido por muitos como a pessoa mais inteligente da delegacia, talvez por entender um pouco de tudo: era um bom detetive, sabia manusear armas, sabia artes marciais, entendia diversos fatores do corpo humano, sabia mexer em máquinas e computadores que adivinham o tipo sanguíneo de alguém ou que ajudavam a descobrir fatores do assassino com um simples fio de cabelo. Ele é incrível.

Por isso, para poderem descobrir a pessoa que faltava, escolheram deixar em suas mãos. Por saber de muita coisa, achavam que também conseguiria encontrar a pessoa certa para entrar na equipe. Uma pessoa que realmente era capacitada.

— O que me diz? Tem nomes em mente?

— Sehun. — Jongin espremeu as sobrancelhas.

Sehun era o novato da delegacia. Era extremamente desengonçado, andava com o cabelo bagunçado e o óculos torto no rosto. Olhou para Baekhyun em busca de alguma resposta.

— Não o conhecemos, mas ele é novato. Tem certeza que quer chamá-lo?

— Eu vejo potencial nele. Por mais que ele seja um pouco desastrado. — Zitao colocou papéis em cima da mesa, fazendo Jongin e Baekhyun analisar. — Ele tem diversas formações por ter pais militares. Ele é do tipo que engana por aparentar ser lerdo e desastrado demais, mas quando se coloca para fazer alguma coisa, ele faz bem feito.

Baekhyun respirou fundo.

— Irei acreditar em você. Amanhã, depois do almoço, vou marcar uma reunião com todos da equipe. Se ele nos decepcionar e deixar alguma coisa a desejar, teremos que tirá-lo. Nosso grupo faz coisas de extrema responsabilidade.

Zitao sorriu, totalmente confiante.

"Cada qual sabe amar a seu modo; o modo, pouco importa; o essencial é que saiba amar."-Machado de Assis

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Estava tudo muito desconfortável.

Em todo o caminho para casa, Jongin não disse palavra alguma direcionada a si. E quando o menor dizia alguma palavra, o gato fingia não escutar, apenas focando no caminho para casa. Se tivesse uma chance, uma mínima chance de conquistá-lo novamente, iria agarrar sem sombra de dúvidas. Mas agora está tudo muito difícil, ter um relacionamento é uma das coisas que Jongin não pensaria agora.

Ao mesmo tempo que pensava nisso, pensava no que havia descoberto mais cedo: Min Jun, possivelmente, seria o verdadeiro culpado em colocar veneno no café de Jongin. Todos estavam desacreditados, dizendo que isso humanamente é impossível de acontecer, mas decidiram deixar isso debaixo do tapete por enquanto, até que uma prova prove que realmente foi ele que fez isso. Vai ser péssimo dizer, na cara dele, que ele colocou veneno no café de Jongin; é como se tivessem chutando uma questão de múltipla escolha de uma prova.

Agora ele estava lá, deitado na cama do porão, com o coração vazio e pensando em tudo que estava acontecendo na sua vida. Nunca pensou que seu primeiro amor faria isso consigo; o fato de Jongin esquecê-lo é quase a mesma coisa que abandoná-lo.

— Por que está com essa cara triste, hein? — Disse Xiumin, fazendo Kyungsoo sentar na cama e procurá-lo com o olhar: estava sentado na poltrona do seu quarto. Se visse Xiumin pela primeira vez, sentado daquela maneira, facilmente diria que ele ainda estava vivo.

— Hum. Por que você sempre aparece quando eu estou triste? Você tem que aparecer mais vezes.

— Eu apareço quando estou sem afazeres. É uma grande coincidência aparecer quando você está triste. — O espírito sentou do seu lado, sorrindo. — Me conta. É sobre Jongin?