Capítulo 33 - Chishiya

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Nunca fiz questão de entender os humanos. Sempre os achei despreocupados e egoístas. 

No entanto, quando vi Arisu e Usagi jogarem e fazerem de tudo para proteger as pessoas, fiquei com uma pulga atrás da orelha em relação as pessoas. Eu fiquei curioso sobre eles. Por isso ofereci as pistas da Praia para o loiro que parecia um gangster. Achei que com isso eu poderia descobrir mais sobre aqueles dois, mas para a minha sorte ou azar, eu a conheci.

No início, achei que era só mais um troglodita da milícia. Depois, quando descobri a verdade e teorizei tudo, pensei que ela não era muito diferente de mim. Entretanto, tudo mudou quando ela salvou a Kuina, me disse duras verdades e depois foi legal comigo. Eu fiquei irritado, fascinado e ao mesmo tempo estupefato. Era realmente verdade? Como? Por que? 

A presença de Kira me deixou tão curioso quando os dois menores, então eu decidi que queria conhecer e desvendar cada pedacinho dela. A medida que eu a observava, teorizava, apostava e errava, eu ficava cada vez mais irritado, porque ela sempre fazia o que eu menos esperava e isso provocava sentimentos estranhos em mim. Sentimentos que eu nunca imaginei sentir. 

Sua presença aqui começou a fazer meu nível de cortisol aumentar, mas sua ausência também passou a provocar o mesmo. 

E agora... agora as coisas não estavam muito diferentes.

Adentramos a sala e a primeira coisa que vi foi Niragi agredindo Arisu, enquanto todos assistiam, alguns incentivando e outros assustados demais para dizer algo.

— Acabem com esses traidores. — Alguém berrou na multidão e eu observei a morena levar as mãos a boca ao ver, por entre os corpos, o mais novo sendo agredido, mesmo já estando no chão. 

— Saiam da frente, bando de abutres. — ela empurrou a multidão que se formou, na tentativa de parar o homem agressivo e salvar o cascão. 

— Arisu. — Usagi berrou, em desespero, sendo segurada por dois homens da milícia.

— Temos que fazer algo. — Kuina disse mas eu segurei firmemente no seu pulso. — O que está fazendo? — indagou, me encarando frustada.

Neguei com a cabeça, sabendo que de nada adiantaria a nossa intromissão.

— Gritar Usagi, não vai te ajudar, idiota! — Niragi debochou do menor, me fazendo prestar atenção na cena.

— Para. — Kira gritou, fazendo os olhos de Niragi analisar o ambiente, a procura de quem havia o interrompido. No entanto, assim que o olhar do lunático pousou na mulher, seus sorriso doentio se alargou e ele voltou a agredir o menor. — Já chega! — Kira gritou tentando andar em sua direção, mas foi barrada pelos homens da milícia, que também a seguraram.

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