Lena Luthor

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Oi, gente. Eu tô viva, não sumi pra dar mais engajamento pra história não (mas comentem, viu é mto bom) Seguinte, eu desloquei o ombro do lugar KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK e tô impossibilitada de fazer movimentos bruscos e minha digníssima senhora "vulgo a mulher que escolheu mandar em mim" me proibiu de fazer um monte de coisa e agora tô aqui, vivendo de fotossíntese. Capítulo tá pronto, esse é o meu favorito e espero que gostem, amanhã tem mais.

Ou não, não sei...

Boa leitura!

Parte VII

O sol brilhava intensamente no céu, mas o corpo frio de Alex lhe fazia tremer sabendo que em breve o inverno chegaria.

Da sua boca um gemido dolorido escapou antes que seu cérebro processasse todas aquelas informações.

Alex havia permanecido em coma por dois dias após um dos seguidores de Darkseid tê-la atingindo no braço. A dor era extremamente dilacerante e Jonn sabia que seu braço direito poderia não resistir aos ferimentos. Toda a equipe do DOE estava auxiliando no processo de cura da agente, mas nada poderia resolver melhor que o próprio tempo.

Então, após dois dias dormindo profundamente e não sentindo qualquer tipo de dor, ela finalmente despertou.

Seus olhos estranharam a escuridão que aquele lugar estava, sabia que a ala médica daquele lugar parecia ser extremamente brilhante. Incomodava a claridade, mas agradeceu por não ter mais uma vez a experiência de despertar com a forte luz nos olhos.

Porém viu uma silhueta sentada na ponta da cama, lhe sorrindo e ela teve a certeza de que estava realmente sonhando.

Resmungou uma coisa que apenas foi ouvida pela mesma silhueta que lhe observava e despertou um risinho tímido de alguém que costumava ser sua melhor amiga e que só ouvia nos seus sonhos.

— Parece que dessa vez a coisa foi bem intensa. — a silhueta brincou, se aproximando do corpo de Alex. Ela sabia que a ruiva ainda estava grogue, então ouviu outro resmungo.

— Ela acha que está sonhando... — A silhueta olhou para o rosto da mãe de Alex que limpou uma lágrima emocionada vendo a cena.

Kara havia ido buscar pessoalmente a senhora Danvers assim que soube que ela havia sido uma das pessoas a tentarem ajudar sua mãe, embora não tenha dado certo, sabia que precisava agradecer os esforços do mesmo modo. E de quebra, acabou dando carona para a mulher poder ficar com a filha, voos até National City de Midvale costumavam levar algumas poucas horas.

— Aparentemente sua filha anda tendo sonhos comigo, Sra Danvers. — Kara ainda usava o uniforme de Supergirl, queria que sua melhor amiga a visse com aquela roupa já que não teria motivos para usá-la novamente. — Ei, Alex... Ouvi dizer que você anda caidinha por alguém. — Sussurrou a última parte para que apenas a amiga pudesse ouvir.

— O quê? — Alex abriu os olhos um pouco assustada e foi natural a forma que seus olhos pararam em Kara sorrindo. — Isso é...

— Sim. — Kara continuava petrificada.

— Eles conseguiram? — Kara concordou. — Aqueles pestinham realmente conseguiram!

Kara caiu na gargalhada de criança que possuía e com cuidado, puxou Alex para os seus braços e permitiu que ali, sua melhor amiga pudesse entender de uma vez por todas que ela era real e que Alex não estava em um dos seus pesadelos onde via o corpo sem vida da sua melhor amiga, com aquele ferimento grotesco revelando o seu coração. Foi impossível para Alex não chorar de saudades, achou que tivesse perdido para sempre a única amiga que possuía e que jamais poderia encontrar alguém como Kara novamente.

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