Invasão Luthor I

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— Parece que National City está voltando ao normal. — Kara ouviu quando Winn suspirou. — Infelizmente...

— O que você quer dizer? — Kara havia acabado de chegar na CatCo. Os óculos em seu rosto, um conjunto de roupas um tanto quanto simples e o cabelo amarrado em um rabo de cavalo quase perfeito.

Ela começava a pegar prática naquele penteado.

— Maxwell Lord foi sequesteado da Lord Tecnologias noite passada, parece que Reactron estava procurando alguém com antecedentes de fissão nuclear para consertar sua armadura.

Aquela era uma novidade para Kara.

— Reactron não era aquele cara quem lutou com o Superman em Metrópolis? — Não tinha certeza, mas leu em algum jornal da época.

— Sim, parece que voltou para finalmente ter o que sempre quis. — O garoto começou a brincar com a arminha de brinquedo que ele possuía em sua mesa.

— O que ele queria? — Kara era nova demais para associar.

— Dominação Mundial! — Winn e Kara reviraram os olhos.

— Eu não sei qual a pretensão de vilões sempre quererem a mesma coisa e nunca possuírem um propósito maior que isso. — Kara encarou ele. — Isso faz parte da escola para vilões? Quer dizer, porque querem dominar o mundo, sabendo que jamais conseguirão e que provavelmente será apenas perda de tempo? — Eles estavam sentados, um de frente para o outro quando Kara se colocou de pé imediatamente e Winn fez o mesmo. — Ela está chegando!

— Droga, como você faz isso???? — Ele arrumou a gravata e foi o exato instante em que as portas do elevador se abriram e Cat Grant entrou no recinto.

— Quem foi o infeliz que usou meu elevador com esse perfume barato? — Todos olharam para uma pessoa: Clinton Jones. — Passe no RH, você está demitido! — Direcionou para sua secretária e o garoto que ela não sabia qual era a função. — Kiera, ainda continua por aqui?

— Porque todos os dias ela continua fazendo a mesma pergunta? — Winn sussurrou para si mesmo, mas Kara ouviu.

Ela sempre ouvia.

— É o meu trabalho, Srta Grant. — Kara ergueu o café. — Aqui está seu pedido, como sempre desejou.

Cat pegou de bom agrado e seguiu caminho para o seu escritório. Kara a seguiu durante todo o percurso.

— Vejo que encontrou seu lugar no mundo, Luthor. — Ácida, como sempre. — Como está sendo todo esse processo para você?

— Já fazem 4 meses que estou aqui e ainda assim, você faz a mesma pergunta todos os dias. — Kara havia trazido sua agenda com os horários da sua chefe. — Os compromissos para hoje são: Revisão com os Redatores da CatCo para decidirem as novas campanhas, almoço com acionistas, pela parte da tarde é a entrevista com aquele reporte do planeta diário...

— Cancele, ele quer saber como é empregar um Luthor. — Kara suspirou.

Desde que vazou em sua cidade Natal aquela informação, quase todos os dias o planeta diário tentava algum meio de conseguir informações exclusivas da família.

— Certo, iremos para a sua terapeuta. — Kara ignorou aquela informação. — Após isso, jantar com Maxwell Lord.

— Oh, um colirio para meus olhos... — Cat suspirou. — Você sabe, Sr Lord foi vítima de um sequestro.

— Fiquei sabendo. — Kara continuou fazendo sua revisão na agenda pessoa da chef.

— Como seria se tivéssemos um próprio protetor para defender os pobres e oprimidos? — Cat olhou para o seu computador, como se ele fosse a coisa mais importante de sua vida.

The Luthor's - Supercorp Onde histórias criam vida. Descubra agora