Luthor Day

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As coisas em National City estavam relativamente tranquilas, Kara continuava estando todos os dias na CatCo fazendo absolutamente tudo o que Cat Grant lhe mandava.

Lena continuava atualizando todo o trabalho acumulado devido ao tempo em que esteve fora e produzindo novos projetos, já que os investidores estava em cima dela.

Rara foram as vezes em que ela e Kara puderam tirar um tempo para si como haviam feito no último dia em Metrópolis.

Lex voltou para sua nova vida em Washington, cada vez mais focado em seus novos objetivos e bastante distante de qualquer coisa que remetesse ao seu passado e por mais doloroso que as mulheres de sua vida achassem que esse processo seria, todas estavam cientes de que era necessário.

E todos passavam pelo luto de forma diferente.

Se Lex preferiu se distanciar e mudar sua vida de rumo, seria dessa forma. Só cabia a cada uma delas aceitar e acolhê-lo quando fosse necessário, se fosse...

Lillian voltou com seus novos experimentos com o Cadmus, estudando diferentes raças alienígenas, prováveis doenças e trabalhava em uma vacina que pudesse combater um novo tipo de vírus que circulava por aquele meio, Hera ajudava sempre que podia, principalmente nas tardes em que Harley precisava comparecer ao prédio para suas consultas com a terapeuta.

Krypton definitivamente havia escolhido fazer morada com Lillian, a mulher o mimava a todos os instantes e o cachorrinho (horas vezes tigre, alguns momentos um gatinho voador) adorava ficar solto por onde bem entendia, sempre alguém surgia com algum petisco para agradá-lo.

Ainda assim, houve vezes em que Kara se acordou no meio da noite assustada com aquela bolinha de pelos dormindo entre sei pescoço e ombros, para que na manhã seguinte, percebesse que estava sozinha.

Precisou ficar uma noite toda acordada para ter certeza que não seria mais uma das suas alucinações.

Porque para ela, não bastava sonhar com crianças zombeteiras dizendo que eram seus filhos, ela não podia também começar a enlouquecer de vez ao imaginar que seu pet estava lhe fazendo visitas noturnas.

Até Lena confessar que no período em que Kara esteve em baixo da terra, o cachorro invadia diversas vezes o túmulo para chegar até ela.

Kara passou a deixar um pote com ração em sua residência para o mesmo.

E assim as coisas foram funcionando.

Principalmente na CatCo.

Kara estranhou seu segundo dia, a garota esquisita não estava mais ali e o homem... Que de chamava Winn, explicou que a mesma fora demitida no dia anterior. Kara imaginou que tivesse alguma coisa naquele assunto, mas quando percebeu que não se importava, preferiu deixar para lá.

Por tanto, os dias se passaram lentos e de forma insignificante para a maioria das pessoas, para Kara as coisas mudavam de figuras.

Ela simplesmente sentia que estava no lugar certo de sua vida, mesmo que estivesse entregando café, marcando compromissos, buscando almoço e correndo atrás de redatores para que todos os horários fossem cumpridos.

O mais irônico disso tudo é que ela e Winn haviam se tornados o mais próximos de conhecidos, ainda não era uma amizade fixa para ela, não como Alex... Mas ainda assim, era uma evolução que ela conseguia de forma honrosa.

Não eram próximos para ser considerados amigos, mas não tão desconhecidos para se tornarem estranhos, Kara percebeu que ela e ele eram colegas de trabalho.

Porém, ver a forma que ele suspirava sempre que ela parecia não estar atenta, a deixava desconfortável. Não sabia como explicar que não o via daquela forma, nem que gostava do gênero, mas ainda não tinha abertura e novamente, ela não se importava.

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