Seja um suporte, Luthor!

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Nessa brincadeira, a história já vai pra 50 capítulos!
Boa leitura!

– Alô? – Kara atendeu ao seu telefone, confusa por aquele número lhe ligar depois de tanto tempo.

— Tivemos um incidente! — Jon não parecia contente com aquela ligação, mas não tinham a quem recorrer.  — A sua amiga foi sequestrada.

Kara simplesmente perdeu o rumo das coisas em sua volta. Voou o mais rápido que conseguiu até a sede do DOE tentando não pensar bastante em todas as coisas que haviam acontecido nas últimas horas.

Ela não queria misturar suas emoções e acabar colocando tudo à perder, Alex poderia morrer no processo e ela não seria capaz de suportar.

— Eu deveria ter estado lá! — Supergirl disse assim que seus pés quebrou o porcelanato que ficavam no chão daquele lugar, Diretor Hanshaw sabia que lidar com a fúria daquela kryptoniana seria terrivelmente difícil para aquele instante. — Se vocês tivessem confiado em mim, ao invés de ficar me testando, eu poderia ter evitado tudo isso!

— Ou você seria pega e morreria também! — mesmo sabendo que provavelmente fosse difícil, não daria o braço a torcer.

— Eu sei que pra você ela pode ser apenas uma agente, mas para mim... Para mim, ela é minha família! — Se aproximou e o diretor Heinshaw precisou recuar. — Isso significa alguma coisa pra você? Você tem família? — Supergirl estava transtornada.

— Eu tinha... — Ele confessou, em um sussurro. Como se fosse quase como assumir um crime, aquela confissão. Supergirl não precisou de mais palavras para entender o tráfico final que aquelas duas palavras carregava. — Olha, temos satélites e drones estáticos no ar procurando por ela...

— E agora vocês tem a mim! — Supergirl assumiu a liderança daquela missão.

Não quis esperar mais nenhum segundo antes de sair pelo mesmo lugar que ela havia entrado. Diretor Hanshaw percebeu que aquela era a primeira vez que estava de mãos atadas e a perce das ordens daquela kryptoniana atrevida e essa não seria a única.

Supergirl voou para os céus, se afastando o máximo que conseguia da cidade. Precisava localizar sua melhor amiga e não conseguiria com o barulho de tantas buzinas. Se concentrou procurando a única voz que precisava ser ouvida naquele momento.

Em um lugar longe dali, Alex estava no chão com um ferimento muito grave na perna, tentando estancar o sangue e se arrastar para qualquer parede próxima de si, mas parecia falho.

A dor dilacerava os seus músculos e a sensação de incapacidade lhe atormentava a mente.

Até ela ouvir passos e seus instintos gritavam o perigo eminente que se aproximava.

— Você está sangrando muito. — Uma mulher usando um conjunto preto com um símbolo estranho no peito e uma mexa de cabelo branco apareceu, Alex franziu o cenho tendo certeza absoluta que já tinha visto aquela mulher antes. — Vocês humanos são seres extremamente fracos, me admira que consigam sair da infância para a vida adulta.

Alex se lembrou e seus pulmões pararam de trabalhar por alguns instantes.

Como aquilo era possível?

— Alura... — Sussurrou, notando a mulher paralisar diante de si.

— Como sabe esse nome? — Questinou, ainda com uma fúria desconhecida em seus olhos.

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