𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒 𝐑𝐈𝐂𝐇𝐀𝐑𝐋𝐈𝐒𝐎𝐍

OO4

16/10/2016

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Rafaella estava extremamente irritada com a aula de química na quarta feira.

Mas não irritada com a aula, nem com o professor, mas sim o menino de sua sala, Richarlison.

Ele não parava de jogar bolinhas de papéis na mesma, ela ficava no meio da sala e ele no fundão.

Ela já estava de saco cheio com aquele menino, mesmo gostando dele.

— Será que dá pra parar seu idiota? — ela gritou no meio da explicação do professor, fazendo todos olharem para ela, até mesmo Richarlison.

— Rafaella, direto pra detenção! – o professor de química mandou.

— Mas professor, ele estava jogando bolinhas de papel em mim! – a aluna disse em um tom de indignação.

— Então vá os dois e ponto nesse assunto – a mesma revirou os olhos com  o que o professor acabou de falar.

Rafaella saiu dr sua sala acompanhada de Richarlison, brava com a situação, não trocou uma palavra com o menino durante o caminho inteiro para a sala de detenção.

Chegando lá, a mesma se sentou na 3° carteira, e logo Richarlison acompanhou a mesma, só que sentando atrás dela. Uma senhora qualquer deu um folha e mandou os mesmos fazerem uma redação sobre qualquer coisa, e logo saiu da sala, trancando os dois lá.

Richarlison levantou de seu lugar e empurrou as coisas que estavam em cima da carteira da menina e se sentando lá.

— Ah, por favor, vamos ser honestos! Todo mundo dessa escola sabe que você tem uma quedinha por mim! ‐ falou dando aquele sobrinho de lado que só ele sabe fazer.

Sobre a queda por ele não era mentira, mas ela estava quase socando a cara dele.

— Será que dá pra' você parar de me encher o saco? Vá fazer suas obrigações! – Rafaella disse recolhendo suas coisas do chão.

Na hora que a mesma levantou, deu de encontro com o menino. Eles estavam milímetros de distância um do outro, seus rostos estavam praticamente colados.

E sem demora, o garoto rouba selinho da menina, deixando‐a de boca aberta.

— Como se atreve, garoto safado! – ela estava incrédula, mas no fundo, ela gostou e sentiu suas bochechas queimarem por cauda disso.

— Não é isso que seu rosto diz.