CAPÍTULO 15

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     Fiquei quase uns 15 minutos trancado no escuro, tentando me recuperar da cena humilhante que eu mesmo provoquei e torcendo para que Matteo tenha cansando de esperar e já tenha ido embora. Mas quando eu chego no estacionamento, ele ainda está lá, sentado sobre a sua moto com os braços cruzados.

     Eu soltei um suspiro e subi na moto sem conseguir dizer uma palavra, não que ele tenha tentado puxar assunto também enquanto dirigia pela rua, em direção a sua casa. O silêncio entre nós é tão desconfortável que parece uma facada no meu coração, tornando as lembranças ainda mais vergonhosas.

     Nós chegamos na sua casa o que parece ser dois anos depois, e assim que entramos na sua sala, eu solto um suspiro e tento não fazer contato visual com ele.

     — V-vou tomar um banho no seu banheiro, okay?

     — Tudo bem, Sean. — Matteo responde calmamente, como se eu praticamente não tivesse implorado para ele me foder no Campus e ter sido graciosamente dispensado. Não que eu seja a pessoa com razão nessa história, obviamente.

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     É. Eu sou um escroto.

     Agora, depois de quase meia hora debaixo de uma ducha fria, debatendo sobre os últimos acontecimentos, consigo constatar o óbvio.

      Como eu tive coragem de chamar ele para fazer isso no Campus? Tendo chegado lá com o pau duro e o cabelo assanhado, como se não estivesse estado no colo de outro cara cinco segundos antes?

      Tá. Foi necessário fazer isso porque precisávamos descobrir se era ou não kyland, mas eu estava visivelmente gostando da situação, e isso é inegável.

     PORRA. eu sou um putinho sem vergonha mesmo. Sem senso algum.

     Fecho os olhos e deixo a água fria cair sobre o meu corpo, descendo pelas minhas costas e provocando uma onda de calafrios. Mas a sensação é um tanto relaxante.

     — Acho que já está bom, Sean. — A voz de Matteo ecoa pelo banheiro e me faz dar um pulinho para o lado, tomando um susto daqueles. Quando olho por cima do ombro, encontro-o do outro lado do box de vidro, completamente pelado, e a minha primeira reação é tampar as partes íntimas, mesmo que ele já tenha me visto nu antes.

     — Desculpa. Já estava de saída. — Começo a andar em direção a saída, mas ele barra a minha passagem, agarrando a minha cintura e me empurrando até a parede, onde eu fico pressionado entre ela e o seu corpo esguio e quente.

     — Sean, Sean. O que eu devo fazer com você? — A sua voz sai assustadoramente fria e rouca para alguém da nossa idade, enquanto ele me encara de cima com aqueles olhos verde escuros lindos. Consigo sentir o seu pau duro pressionado contra a minha barriga, e isso é o suficiente para eu ficar excitado também.

     — D-desculpa por aquilo. — Gaguejo baixinho, tentando segurar na sua cintura, mas as mãos de Matteo agarram as minhas e às prendem na parede, ao lado da minha cabeça.

     — Eu disse que não terminar o que outra pessoa começou, mas cá estou eu, começando a vez exclusivamente minha, pronto para foder essa sua bunda exatamente como você merece. — Ele rosna, e antes que eu possa ter a oportunidade de falar alguma coisa, ele desce seus lábios até os meus e me beija de uma forma agressiva e extasiante.

      Eu gemo contra os seus lábios, enquanto ele enfia a língua com tudo na minha boca e me beija como bem entende, explorando cada centímetro da minha boca e esfregando o seu pau em mim. Estou completamente entregue a ele, gemendo igual a putinha que ele sabe que eu sou.

      Antes de separar nossos lábios, ele morde com força o meu lábio anterior, o que não chega a arrancar sangue, mas me faz choramingar baixinho e sentir uma ardência gostosa.

     Matteo rosna como um animal, antes de agarrar o meu cabelo e puxar a minha cabeça para baixo.

     — De joelhos, Sean. — Ele ordena, com a voz repleta de luxúria. Eu não penso duas vezes antes de fazer o que ele que, caindo de joelhos para ele e abrindo a minha boca.

     Matteo roça a cabeça rosada e molhadinha do seu pau nos meus lábios, antes de meter com força na minha boca, enfiando todo o seu comprimento na minha garganta e a fodendo sem dó, enquanto segura o meu rosto com as suas mãos para impedir a minha cabeça de bater na parede.

     Eu estou completamente maluco e extasiado de tanto prazer, sentindo o seu membro grande e quente entrar na minha garganta e deslizar sobre a minha língua até ele está completamente dentro da minha boca, usanda-a como bem entende por longos segundos.

     — agora vem aqui. — Ele rosna, me puxando para cima e tomando os meus lábios com os seus com força novamente. Eu gemo baixinho e envolvo o seu pescoço com os meus braços, completamente entregue a ele e bêbado de prazer, ainda sentindo o seu gosto bom na minha língua..

     — Você gosta de ser tratado assim, né? — Ele provoca, mordendo novamente o meu lábio inferior, e dessa vez um gosto metálico explode na minha boca enquanto nos beijamos. Tudo que eu consigo fazer é gemer sem parar, até que ele envolve o meu pescoço com uma das mãos e me vira bravamente, até eu estar de costas para ele e com o peitoral pressionado contra o box de vidro.

      — Vou te foder agora, seu albino safado. — Matteo dá um tapa forte na minha bunda, antes de encaixar a cabeça do seu pau na minha entrada, usando saliva como lubrificante.

      — A-ah! — Eu gemo alto quando ele mete com força em mim, e como ainda estou completamente alargado desde a nossa última vez, meu buraco não oferece resistência alguma. O desgraçado começa a me foder sem dó, ainda com uma mão envolvendo o meu pescoço, enquanto a outra dá golpes espalmados na minha bunda.

     As estocadas violentas me deixam atordoado, enquanto uma sensação estranha, mas gostosa, se instala no meu interior a medida que ele me fode feito um louco, inclinando a cabeça para frente para me beijar de vez em quando.

      Quando Matteo goza, eu sinto o seu gozo quente me preencher por completo, e isso é o suficiente para me fazer gozar como nunca antes contra o box de vidro, grunhindo baixinho e sentindo as minhas pernas bambas.

      Quando Matteo tira o seu membro de dentro de mim, eu gemo baixinho, sentindo uma súbita sensação de vazio no meu interior.

      — Vamos tomar banho agora, seu safado. — Ele brinca, me puxando para si e envolvendo a minha cintura, enquanto voltamos para debaixo do chuveiro.

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