Consequências

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Enid narrando•

Assim que Wednesday me soltou, me senti aliviada, mais ainda sentia o seu olhar pesado sobre mim, que me fez arrepiar mais ainda, pensei em retrucar todo oque ela havia acabado de me dizer, mais percebi que naquele momento o silêncio seria melhor coisa.

Por mais que eu quisesse mostra para Wednesday que eu precisava de liberdade e que ela não mandava em mim, eu sabia que isso, eu teria que mostrar com o tempo, e não jogar tudo de uma vez em apenas uma discussão.

Com o silêncio que predominava o lugar, Wednesday o quebrou com uma pergunta:

-Enid, quem você beijou?

Como assim quem eu beijei, com isso, fiz uma cara de dúvida:

-Como assim? - respondi de maneira seca e direta porque não havia entendido nada.

-Seu rosto está sujo de batom, não se faça de cínica.

Com essa fala, me lembrei que após eu me despedir de Yoko, ela havia me dado um beijo na bochecha, que acabou ficando a marca, e assim eu havia passado a mão para tirar essa marca, mais acabei só borrando a marca de batom, e claro, como Wednesday estava a centímetros do meu rosto, ela obviamente veria.

-Ah sim, foi a Yoko, quando nos nós despedimos, ela me deu um beijo na minha bochecha. Algum problema com isso Wednesday? - falei isso com um sorriso sarcástico no rosto, que fez Wednesday borbulhar de raiva.

-Sim, tem problema sim, não gosto dela, e muito menos dessa proximidade entre vocês, que amizade é essa!?, que não se repita entedeu?

Resolvi nem respondê-la.

-Com essas atitudes suas de hoje, esses desrespeitos que você teve comigo, me afrontar e ficar me respondendo, você está de castigo mocinha!

Aí fodeu, já prévia que o castigo ia ser dos grandes.

-Quero que você faxine a casa toda, limpe o porão, o quintal os quartos, tire o pó de todos os móveis e etc, e durante a tarde, você vai ficar aqui no meu escritório durante 2 horas me ajudando. -quando ela disse isso eu já fiquei até cansada, ainda mais ter que ficar aqui nessa porcaria de escritório, era um saco - Em questão a faxina, eu quero a casa faxinada até domingo, fui clara?

Nos já estávamos em uma sexta, e já era tarde pra começar a limpar, eu só tinha dois dias para limpar a casa toda, sozinha ainda por cima, não ia dar tempo, a casa é simplesmente enorme, tanto que aqui trabalham duas empregadas, para fazer a faxina.

- Mais com tanta coisa assim, não vai dar tempo nem de eu dormir! - puta que pariu, era muita coisa.

Com essa minha fala, ela saiu da minha frente e se sento em sua poltrona e disse de maneira debochada:

-Você se acustuma, nem é tanto assim.

Fiquei com uma vontade de falar "ah é então faz você porra".Eu tava a um fio de falar isso, mais me controlei, respirei e não falei mais nada.

-Eu não gosto de te castigar Nid, mais não tenho escolhas, é para o seu bem.

Bufei com essa fala dela, meu bem o kraio, estou revoltada. 

-Posso ir pro meu quarto Wednesday? - queria sair dali o mais rápido possível

-Claro meu amor, e vê se não inventa de sair de casa, porque estou de olho em você.

Aí que raiva, figi nem escutar e sai de lá, nem havia acreditado que havia enfrentado Wednesday daquela forma, já brigamos muito, mais nunca havia a enfrentado tanto como hoje, tava até com a perna banba, em saber que  depois de tudo oque eu disse eu sai de lá viva, ela não havia me matado.

A madrasta (wencleir)Onde histórias criam vida. Descubra agora