Diários de uma Gravidez

Chá de Revelação vs Chá de Fraudas

Oi meus amores, tudo bom com vocês?

Bom carnaval para todos

Divirtam-se com a leitura.

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 QUARTO MÊS

Nicolas acordara mais cedo para terminar de montar o guarda roupa, eles decidiram que será na cor branca, finalmente chegou o mais esperado dos exames; exame de sangue de sexagem fetal.

Logo após terminar cai exausto no chão.

- Você vai acabar morrendo de tanto esforço - Astrid o repreende.

- Eu só quero deixar tudo o mais confortável possível para vocês.

- Comesse alguma coisa pelo menos?

- Sim, e você?

- aham - concorda com a cabeça.

Astrid sai do quarto para limpar a casa, mas Nicolas sempre tomavam os objetos da mão da esposa para limpar a casa e isso foi incomodando a grávida.

- Deixa eu limpar a casa! Vai descansar - diz nervosa.

- Não se preocupe, não preciso de descanso.

- Vai descansar! - coloca um olhar de fuzilamento para ele.

Vendo que ela estava nervosa não insiste mais, foi tomar banho e tira um cochilo.

Astrid não é uma pessoa que tolera que seu marido trabalhe mais que o nescessário para cuida-los, a presença dele é super importante nesse período de gravidez, no entanto o excesso de cuidado dele está a incomodando muito.

Ao terminar os serviços domésticos a fez esfriar a cabeça, afinal de contas só quer o bem estar dele para que a ajude a cuidar dos bebês.

Ela pega um caderninho de exames para ver qual será o dia, com esse exame vão planejar o chá de fraudas ou de revelação.

Ela vai para o quarto vê o marido que acabara de acordar.

- E ai descansou? - Astrid pergunta ao se sentar na cama.

- Sim, um pouco.

- Não trabalhe ao exaustão eu preciso de você vivo! - Astrid o repreende.

- Eu só quero o melhor para vocês!

- Eu sei, mas eu preciso de ti, faz tempo que não temos momentos juntos, daqui a pouco vou voltar a trabalhar e não vamos ter muito contato. Sinto sua falta - se aproxima ainda.

- Já te disse que fica linda irritada, ainda mais gravidinha.

- Estou com desejos.

- De quê? vou fazer ou comprar caso não tenha.

- De você.

- Quê?! Como assim? estou aqui todo santo dia, menos nos horários de trabalho.

- Não seu bobo - diz sem paciência.

- Então? - Nicolas questiona confuso.

- Do seu toque, da sua atenção e outra coisa que fazemos há algum tempo.

- O que não fazemos há algum tempo? - ele para racionar um pouco - Espera? quer fazer amor?

- Finalmente chegou onde estava querendo chegar!

- Não acha meio perigoso?

- Não, nenhum pouco. Conversei com a Heather e o obstreta ambos me disseram que não faz mal para os bebês, pois estão protegidos pela placenta.

- Entendi.

- O que me diz? - põe um pouco de esperança no olhar.

- Eu não sei.