Capítulo 41

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Oie, povo... post curtinho para dar um contexto de 2033 na versão da Jenna e tb pq hoje o dia foi meio zoado :(  rs


POV JENNA

*2033*

Eu e um grupo de pessoas cantávamos parabéns para você de uma forma levemente desafinada, enquanto um garçom trazia um bolo com três varetinhas finas que cuspiam estrelinhas de fogo para todos os lados.

- Happy birthday dear Nikki, Happy birthday to you.

Nikki era minha assistente, estava comigo há um pouco mais de dois anos, a mais nova da equipe que trabalhava comigo há anos e continuava a mesma desde sempre. Afinal, por que mexer em time que está ganhando?

A moça de cabelos castanhos claros, lisos e olhos castanhos que completava vinte e três anos, fez uma dancinha boba antes de assoprar as velas que apagaram por conta própria. Bateu palmas daquele jeito meigo que ela tinha, enquanto o restante dos convidados, compostos por amigos e colegas de trabalho em volta da mesa do restaurante japonês, batiam na mesa e vibravam.

Eu gostava muito da Nikki, ela de certa forma me fazia lembrar de mim mesma na mesma idade. Ela deu um beijo no namorado ao seu lado e lhe entregou o primeiro pedaço de bolo. Peguei um pouco do meu sunomono servido em uma taça de martini, quando olhei para a porta avistei Enrique Melendez, meu Stylist e amigo, entrando com uma sacola preta, levemente perdido, estiquei a mão acenando e ele sorriu, veio em minha direção, mas antes parou diante de Nikki, abraçando-a e entregando seu presente.

- Você demorou muito – falei cumprimentando ele com dois beijinhos no rosto.

- Já cantaram os parabéns? – ele perguntou já sabendo a resposta.

- Acabamos de cantar

- Saco – ele respirou fundo sentando ao meu lado, olhou para mim dos pés a cabeça e sorriu – a gente arrasou nesse look.

- Você sempre arrasa – sorri para ele, pegando meu copo de suco de morango.

Eu ainda estava com o vestido que usei para participar da entrevista com Jimmy Kimmel, saltos bem altos, mas agora um blazer oversized preto caía sobre meu ombro.

- Não tá bebendo? – Ele olhou o suco sobre a mesa

- Não, estou dirigindo hoje.

Enrique acenou para o garçom que cuidava da nossa mesa e pediu um drink com saquê, que logo lhe foi entregue.

- E então – ele olhou de um lado para o outro – cadê o amor das nossas vidas?

- Dá minha vida – apontei para mim mesma, sabendo muito bem sobre quem ele falava – minha mulher, minha – ergui uma sobrancelha fingindo ciúmes, fazendo Enrique rir.

- É que eu namoro o namoro de vocês, me sinto parte.

- Você nem gosta – provoquei e Enrique gargalhou.

- Gosto mesmo não – nós dois tivemos uma crise de riso , porque éramos assim, dois idiotas – larga de ser idiota – ele bateu em minha coxa, ainda rindo – ela não veio?

- Não – passei o dedo abaixo dos meus olhos, tentando secar as lágrimas causadas pelo riso – hoje foi bem corrido para ela, então decidiu ficar em casa.

- Huuum... vale night? A gente vai fazer o que depois daqui?

- Eu vou para casa, você eu já não sei – Enrique rolou os olhos entediado.

- Você já foi mais divertida – ele deu um gole em sua bebida e começou a rir – lembra da gente no Brasil?

- Gente, que loucura foi aquela Enrique? – comecei a rir – Eu bebi coisa que eu não sabia nem o que era, e do nada eu dançando com um cara que eu nunca vi na vida.

Era uma vez na RomêniaOnde histórias criam vida. Descubra agora